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Corações Enredados - A Mama do Bebê do Alfa - Capítulo 287

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287: O caminho a seguir… 287: O caminho a seguir… Narrador POV
O ar pesado na câmara mal iluminada estava carregado de tensão enquanto o pai de Kragen, Verrian, andava inquieto de um lado para o outro. Seus passos ressoavam contra as paredes de pedra, sua mente atormentada por um turbilhão de pensamentos que ele não conseguia dissipar. Havia quase uma semana desde que ele tinha visto a Deusa da Lua pessoalmente, e ainda assim, a presença dela agora pouco fazia para confortá-lo. Em vez disso, isso o lembrava de quão profundamente ele havia falhado—falhado com sua esposa, falhado com Kragen e, no final, falhado consigo mesmo.

Os cabelos escuros de Verrian caíam sobre seus olhos enquanto ele parava abruptamente, o maxilar tenso, os punhos cerrados. Ele se virou para encarar a Deusa da Lua, que permanecia imóvel como uma estátua ao lado das chamas cintilantes da lareira. Sua forma etérea brilhava suavemente à luz, seus olhos eram poços escuros de sabedoria e tristeza. Mas havia também uma frieza ali, uma distância que sempre inquietara Verrian.

“Eles estão vindo, você sabe,” ele murmurou, com a voz áspera. “As bruxas. Elas virão atrás dele. Virão atrás de Kragen.”

A Deusa da Lua não respondeu imediatamente, seu olhar nunca vacilante. Verrian não suportava aquilo—a calma, a paciência. Isso o enfurecia diante do perigo que todos enfrentavam. Ele abriu os braços como se tentasse abarcar a enormidade da situação.

“Elas não vão se segurar desta vez,” Verrian continuou, com a voz elevando-se em desespero. “As bruxas aumentaram em poder. A magia delas é escura, mais escura do que nunca foi. Elas vão usar tudo que têm à disposição, incluindo explorar o mal que jaz adormecido em Kragen. Eu vejo nele. A raiva. O amargor. É uma semente que elas regarão até que o consuma.”

A essa insinuação, a Deusa da Lua piscou em um movimento sutil que dizia muito. Mas Verrian não havia terminado.

“E o que eu fiz para impedir?,” ele perguntou, sua voz falhando. “O que fiz, a não ser falhar a cada tentativa? Eu prometi a ela… Eu prometi à minha esposa, Tehilia, que eu o protegeria. Que cuidaria dele.”

Sua voz tremia enquanto pronunciava o nome da esposa, a dor de velhas feridas ressurgindo. Tehilia tinha sido o amor de sua vida, a luz na escuridão, um farol de esperança quando tudo o mais desmoronara. A morte dela tinha sido o início de seus fracassos.

“Eu disse a ela,” continuou Verrian, com os olhos úmidos de lágrimas não derramadas, “Eu jurei em minha alma que eu guiaria Kragen. Que nunca o deixaria trilhar o caminho das trevas para o qual seu sangue clama. Mas eu fracassei, não é mesmo?”

A Deusa da Lua permanecia imóvel, seu rosto tão indecifrável quanto sempre. Mas houve uma mudança no ar, um zumbido fraco de energia que sinalizava que ela estava ouvindo.

“Eu tentei,” Verrian continuou, suas mãos tremendo agora. “Eu tentei mostrar a ele o caminho, mas nunca fui suficiente. Ele sempre foi atraído pela escuridão, pelo poder, e as bruxas verão isso nele. Elas verão e usarão contra nós. E quando isso acontecer…”

Sua voz se quebrou, e ele caiu de joelhos, agarrando a cabeça como se o peso de seu fracasso fosse demais para suportar. “Quando isso acontecer, será minha culpa. Sempre foi minha culpa.”

O silêncio encheu o quarto por um longo momento, pontuado apenas pelo crepitar do fogo. A Deusa da Lua finalmente se moveu, aproximando-se de Verrian com uma graça que a fazia parecer menos uma criatura de carne e mais como um sonho. Ela se ajoelhou ao lado dele, sua mão pairando logo acima de seu ombro, embora ela não o tocasse.

“Você não falhou tão completamente quanto acredita,” ela disse, sua voz suave mas com um subtom de autoridade. “O destino de Kragen não está selado. Ele ainda tem uma escolha.”

“Uma escolha?” Verrian zombou, levantando a cabeça para encontrar seu olhar. Seus olhos estavam selvagens, angustiados. “Que escolha ele tem quando seu sangue clama pelas trevas? Eu vejo isso todas as vezes que olho para ele. Ele é filho de sua mãe, sim, mas ele também é meu filho. E você sabe o que isso significa. Você sabe o que está dentro dele.”

Os olhos da Deusa da Lua piscaram por um momento, uma sombra passando por seu rosto. “Seu coração ainda é capaz de bondade,” ela respondeu, o tom firme. “Há luz nele, talvez enterrada, mas está lá. Ainda pode ser nutrida.”

Verrian soltou uma risada amarga, erguendo-se com uma mão trêmula. “Nutrida por quem? Certamente não por mim. Eu falhei com sua mãe, eu falhei com ele e falhei com você.”

Ele se virou dela, enfrentando as chamas em vez disso. “Eu prometi a Tehilia,” ele sussurrou, sua voz sendo apenas audível. “Eu prometi a ela que cuidaria de nosso filho, mas eu fiz nada além de levá-lo pelo mesmo caminho que eu percorri. Os mesmos erros. A mesma sede por poder. E agora veja onde estamos.”

“Você não pode carregar o fardo de todas as coisas,” disse a Deusa da Lua gentilmente. “As escolhas de Kragen são dele.”

“As escolhas dele foram moldadas por mim!” Verrian estalou, girando para enfrentá-la novamente, seus olhos ardendo. “Eu era para ser seu pai! Eu era para mantê-lo longe dessa loucura! Em vez disso, eu o vi se afastar, e agora as bruxas o usarão, assim como já me usaram.”

Sua voz baixou para um sussurro, cheia de dor e arrependimento. “Tehilia merecia algo melhor que isso. Merecia um marido que pudesse manter suas promessas.”

A expressão da Deusa da Lua suavizou levemente, um vislumbre raro de emoção em seus olhos antigos. “Você fez o que podia, Verrian,” ela disse suavemente. “E ainda há tempo.”

“Tempo para quê?” Verrian perguntou amargamente. “Para eu assistir meu filho cair, assim como eu caí?”

“Talvez seja hora de contar a ele a verdade. Todas essas meias-verdades os levarão a lugar nenhum. A garota também tem que saber com o que ela está lidando.”

“Eu fiz isso,” Verrian rebateu. “Eu contei a eles.”

“Você só contou parte da história. Agora, tenho que assistir meus filhos sendo emboscados por essas criaturas de magia. Eu subestimei essas bruxas, teria eliminado todas antes que se tornassem poderosas e tudo isso por vingança, que é centenária. Estou tão cansado quanto você e mais um desses ataques, eu poderia simplesmente perder o controle. Está ficando irritante.”

“Eles vão achar um jeito de consertar,” Verrian disse enquanto continuava a andar pelo cômodo. “Eles sempre acham, eles são mais espertos que a maioria das criaturas, mas isso não é o que é importante agora. Nós devemos parar a Alta Sacerdotisa. Se ela chegar a Kragen, agora que ele tem Selene ao lado dele, será perigoso. Os Destinos interviriam e você sabe que eles nunca são sutis em coisas assim.”

“Então você quer que eu mate Selene? Você acha que Kragen ficaria feliz com isso?”

“Não há mais nada que possamos fazer além disso. Não temos muitas escolhas. Olhe ao seu redor…”
“Apenas diga a Kragen que ele não é um deus como ele pensa que é. Ele tem muitas habilidades especiais mas ele não é como um de nós. Diga a ele a verdade por trás de seu nascimento e aí se alguém deveria morrer, deveria ser ele ou com Selene mas…”

A Deusa da Lua hesitou por uma fração de segundo antes de falar novamente, sua voz agora mais séria. “Há um caminho adiante, mas é perigoso. Temos pouco tempo antes que as bruxas ataquem com toda força, e Kragen estará no centro disso. Se eles despertarem a escuridão dentro dele…”

Ela interrompeu, seus olhos distantes, como se visse algo que somente ela podia ver. Verrian sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

“O que você está dizendo?” Verrian perguntou desconfiado.

A Deusa da Lua voltou seu olhar para ele, seus olhos agora duros, determinados. “Devemos agir. As bruxas estão se movendo rapidamente, e se não agirmos, elas usarão Kragen como uma arma. Eu devo informar os Destinos.”

“Não,” Verrian disse asperamente, seu coração batendo forte no peito. “Você não pode. Você sabe o que eles farão. Se os Destinos se envolverem, eles despojarão Kragen de tudo. Seu poder, sua vida. Eles o verão como uma ameaça, não como alguém a ser salvo.”

“Eu entendo o risco,” a Deusa da Lua disse, sua voz de aço, “mas não temos outra escolha. Se Kragen sucumbir às trevas, as bruxas vencerão, e tudo estará perdido.”

Verrian balançou a cabeça, seu rosto pálido. “Tem que haver outro caminho.”

A Deusa da Lua avançou, sua presença pairando sobre ele. “Não há. Os Destinos têm o poder de intervir, e eu não permitirei que Kragen seja usado como uma ferramenta de destruição. Eu não permitirei que as bruxas vençam.”

A garganta de Verrian se apertou, o pânico o agarrando. “Por favor,” ele sussurrou, sua voz desesperada. “Não faça isso.”

A Deusa da Lua o encarou com piedade, mas sua resolução não vacilou. “É o único caminho, Verrian.”

As palavras se mantiveram no ar como uma sentença de morte, e Verrian sentiu o peso delas o esmagar. Os Destinos não mostrariam misericórdia—não para Kragen, não para ninguém.

“Não,” Verrian disse novamente, sua voz mal sendo um sussurro. “Você está condenando ele.”

A Deusa da Lua se virou, sua decisão tomada. “Eu devo fazer o necessário.”

Verrian só pôde assistir, impotente, enquanto ela se preparava para tomar uma decisão que poderia condenar seu filho para sempre.

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