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Corações Enredados - A Mama do Bebê do Alfa - Capítulo 280

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280: Os estranhos visitantes com os segredos… 280: Os estranhos visitantes com os segredos… Noah POV
O ar frio das Terras da Alcateia Moon Whisper cortava através do meu casaco enquanto eu estava à beira da floresta, olhando para a noite.

O uivo distante de lobos me tirou dos meus pensamentos, e eu me endireitei, meus sentidos em alerta máximo. Não era um som desconhecido, mas esta noite parecia diferente. Como um aviso.

Virei-me e segui de volta para a casa da alcateia, com o vento às minhas costas. A lua estava alta no céu, uma testemunha silenciosa de tudo que estava acontecendo. Conforme me aproximava, eu podia ver as luzes da casa brilhando calorosamente na escuridão, mas aquele calor parecia enganoso. Por dentro, a tensão crepitava como eletricidade. Era apenas uma questão de tempo até que explodisse.

Ao entrar pela porta da frente, fui recebido pelos sons usuais da vida na alcateia — conversas murmuradas e o ocasional barulho de pratos da cozinha. Mas havia uma inquietação subjacente, um silêncio que não deveria estar lá. A casa da alcateia, normalmente viva com energia, parecia abafada.

O peso do meu título, Rei Lycan, estava mais pesado do que nunca, e eu podia sentir a inquietação ondulando através da alcateia enquanto eles olhavam para mim buscando respostas que eu ainda não tinha.

Um relatório havia chegado dos Alfas na região Norte, eles estavam sob ataque e desde então, não ouvimos mais nada deles.

Segui para o salão principal, onde Kurtis e Emília me esperavam. Eles estavam sentados juntos em um dos longos sofás, conversando em tons baixos. Quando me aproximei, Emília olhou para cima, seus olhos sombreados pela exaustão.

“Sua Majestade,” ela disse suavemente, sua voz mal se fazendo ouvir. “Alguma notícia?”

Balançei a cabeça, tentando manter a frustração fora da minha expressão. “Nada ainda. Não tivemos notícias de Lucius, e as patrulhas não estão reportando nenhuma atividade incomum.”

Kurtis se inclinou para frente, cotovelos nos joelhos, a exaustão aparecendo em seu rosto. “Ele vai ficar bem,” ele murmurou, mais para si mesmo do que para nós. “Lucius sabe como se cuidar.”

Assenti, mas algo em mim não estava tão certo. Lucius era forte, sim, mas o que ele tinha ido enfrentar era maior do que apenas ele. Ele sempre carregou mais peso do que nós percebíamos — mais responsabilidades, mais segredos.

E depois tinha Kurtis.

Olhei para o pátio, onde Kurtis caminhava inquietamente perto do campo de treinamento. Sua figura, normalmente tão composta e confiante, estava rígida, seus movimentos abruptos, como se algo o roesse por dentro. Eu sabia o que era. Eu não era cego para a tensão que havia se acumulado desde que Lucius partiu. Kurtis estava segurando algo, uma tempestade de emoções que ele não estava pronto para enfrentar.

Eu sabia sobre Lucius, Kurtis e Emília. Como eu poderia não saber? O vínculo entre eles era algo poderoso, algo raro, e estava dilacerando Kurtis. A partida de Lucius havia quebrado algo entre eles, algo que eles nem haviam começado a consertar. Kurtis tentou enterrar isso, focar em seus deveres, mas qualquer um com meia cabeça poderia ver as rachaduras em sua armadura.

Emília havia levado isso muito mal, claro. Ela sempre foi forte, sempre manteve as coisas juntas quando outros não conseguiam. Mas mesmo ela não conseguia esconder a dor da partida de Lucius. Kurtis não tinha sido o mesmo desde então. Ele estava aqui, sim, mas não presente. Sua mente vagava e seu foco se dividia. Eu o peguei olhando para o vazio mais de uma vez, seus olhos distantes, perdidos em pensamentos que eu não conseguia começar a entender.

E eu? Eu estava preso no meio de tudo isso.

Eu era o Rei Lycan, mas também era amigo deles. E ainda assim, quando se tratava da dinâmica complicada de Lucius, Kurtis e Emília, eu não tinha certeza de como intervir. Eu poderia mesmo intervir? Não era meu lugar, não era? Isso era algo profundamente pessoal entre eles, algo ligado ao vínculo que compartilhavam. Mas não podia ignorar como isso estava afetando tudo ao nosso redor, como a falta de atenção de Kurtis estava começando a causar rachaduras na estrutura que havíamos construído para a alcateia.

O pensamento me roía. Devia dizer algo? Deveria confrontar Kurtis sobre a tensão, sobre a clara distração? Isso ajudaria, ou apenas o afastaria ainda mais?

Suspirei, apoiando a cabeça na fria moldura da janela, o peso de tudo pesando ainda mais. Isso era mais do que apenas política da alcateia, mais do que liderança. Isso era pessoal, e era isso que tornava tudo tão malditamente difícil.

Kurtis estava escorregando, e eu não sabia como trazê-lo de volta. Pior ainda, eu não sabia se tinha o direito de tentar.

Enquanto o observava lá de cima, seu passo acelerava, e eu quase podia ouvir a frustração em sua respiração, o modo como seu peito se expandia a cada passo. O vínculo que ele compartilhava com Lucius e Emília — o que aconteceria com isso agora? Poderia ser curado?

E o que isso significaria para nós, para Moon Whisper?

Um lampejo de movimento chamou minha atenção. Kurtis parou de repente, sua mão indo ao bolso. Seu telefone. Ele franziu a testa enquanto o tirava, olhando para a tela. Eu podia ver a tensão em seus ombros, o modo como suas costas se endireitavam como se parte dele já soubesse quem estava chamando.

Meu estômago torceu com inquietação enquanto observava Kurtis atender o telefone. Seu rosto endureceu imediatamente, seu maxilar se apertando. Ele falou baixinho, mas eu não conseguia discernir as palavras de onde estava. Não demorou muito antes que sua expressão escurecesse, algo frio se instalando em seus traços.

E então, abruptamente, ele virou nos calcanhares e começou em direção à casa da alcateia, seu passo rápido e proposital.

Endireitei-me, afastando-me da janela enquanto ouvia as portas da frente se abrirem. Kurtis entrou no corredor, sua expressão sombria, seu telefone ainda firmemente agarrado em sua mão.

“Kurtis,” chamei, minha voz firme, embora meu coração batesse forte no peito. “O que houve?”

Ele olhou para cima, seus olhos reluzindo com urgência. Por um momento, ele hesitou, como se pesasse suas palavras. Então, finalmente, ele falou, sua voz baixa e áspera.

“É Lucius.”

Meu fôlego parou. “O que tem o Lucius?”

A pegada de Kurtis em seu telefone se intensificou. “Ele acabou de me ligar. A Matilha Greyhound está sendo atacada.”

Por um momento, o tempo pareceu parar. O ar ficou quieto, pesado com o peso de suas palavras.

Sob ataque.

Greyhound. A matilha de Xavier.

As palavras ecoavam em minha cabeça, e com elas, a dura realidade do que estava prestes a acontecer caiu sobre mim como uma onda.

“Kurtis—” comecei, mas ele já estava em movimento, sua mente a milhas de distância. E naquele momento, eu soube que o que quer que viesse, não seria apenas sobre Greyhound. Não seria apenas sobre Lucius.

“Precisamos manter a calma,” interrompi, minha voz mais firme do que eu pretendia. “Entrar às cegas não vai ajudar ninguém, especialmente não Lucius. Agora, a matilha precisa de estabilidade. Se começarmos a agir por medo, vai desmoronar.”

Kurtis parou de andar, suas mãos cerradas em punhos ao seu lado. Ele estava tentando se manter composto, mas eu podia ver a fúria ardendo logo abaixo da superfície. A impotência. Ele não estava acostumado a ficar parado, a esperar enquanto outra pessoa enfrentava o perigo. E eu entendi—eu entendi mesmo. Mas isso era maior do que qualquer um de nós. Não podíamos nos dar ao luxo de ser imprudentes.

A voz de Emília quebrou o silêncio novamente, mais suave desta vez. “Noah está certo. Não podemos tomar decisões precipitadas. Não enquanto Lucius estiver lá fora. Ele está contando conosco para manter tudo unido enquanto ele… faz o que precisa fazer.”

Houve um breve silêncio pesado antes que Kurtis finalmente concordasse, embora eu pudesse ver a tensão em cada linha de seu corpo. “Certo,” ele resmungou. “Mas não podemos esperar para sempre. Se não tivermos notícias dele logo, precisamos estar prontos para o que vier.”

Eu concordei com a cabeça, embora o nó no meu estômago se recusasse a afrouxar. Kurtis estava certo—não podíamos esperar para sempre. Mas avançar de cabeça em uma luta sem conhecer o quadro completo só nos levaria a todos a sermos mortos.

Justo quando eu estava prestes a falar novamente, a porta do corredor rangeu aberta, e Cassidy, uma das líderes de patrulha, entrou. Seu rosto estava pálido, sua expressão sombria.

“Noah,” ela disse, sua voz tensa. “Temos um problema.”

Imediatamente, o ar na sala mudou, a inquietação subindo para algo mais afiado. “O que é?” perguntei, meu coração pulsando no peito.

Cassidy engoliu em seco antes de falar. “Há um grupo na borda do território. Estranhos. Eles não são renegados, mas… também não parecem amigáveis. Nunca os vi antes.”

A tensão ficou tensa entre nós três. Estranhos em nossas fronteiras, especialmente os que pareciam problemáticos, nunca eram um bom sinal. E com tudo o que estava acontecendo, a última coisa que precisávamos era mais incógnitas.

“Quantos?” perguntei, já me movendo em direção à porta.

“Quatro, talvez cinco,” Cassidy respondeu, seguindo de perto. “Eles estão apenas parados lá, observando. Como se estivessem esperando por algo.”

Kurtis soltou um rosnado baixo, seus instintos de Alfa entrando em ação. “Esperando por quê?”

Não tinha uma resposta, mas o pressentimento que vinha me roendo há dias de repente pareceu estar prestes a se concretizar.

“Vamos descobrir,” eu disse sombriamente. “Vamos.”

Seguimos rapidamente, reunindo alguns dos membros de mais alto escalão da matilha antes de nos dirigirmos à borda do território. A floresta estava densa e escura, a luz da Lua lançando sombras sinistras enquanto nos movíamos entre as árvores. Meus sentidos estavam em alerta máximo, cada som e cheiro intensificados pela tensão que se enroscava dentro de mim.

À medida que nos aproximávamos da fronteira, avistei-os — quatro figuras paradas logo além do limite, suas posturas relaxadas, mas seus olhos afiados, brilhando ao luar. Eles não se moviam enquanto nos aproximávamos, apenas nos observando com uma calma perturbadora.

Kurtis avançou primeiro, sua presença de Alfa palpável. “Quem são vocês?” ele exigiu, sua voz ecoando pelas árvores. “O que querem?”

Um dos homens, alto, de cabelos escuros e com um sorriso cruel, deu um passo à frente. Seus olhos faiscavam de diversão enquanto olhava nosso grupo. “Estamos aqui para uma conversa,” ele disse calmamente, sua voz carregando uma borda perigosa. “Nada mais.”

“Uma conversa?” eu ecoei, estreitando os olhos. “Sobre o quê?”

O sorriso do homem se alargou. “Sobre a sua Luna Selene.”

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