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Corações Enredados - A Mama do Bebê do Alfa - Capítulo 279

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279: A verdade oculta… 279: A verdade oculta… Selene POV
Kragen se contraiu ao meu lado, sua mão, que me segurava protegendo, ficou mole em meu corpo. Eu podia ver a desobediência nos olhos de seu pai quando ele deu um olhar intenso para o filho. Se isto fosse verdade, se a deusa Lua não era a mãe de Kragen, então quem era?

E o que isso significaria? Não complicaria ainda mais as coisas?

Minha mente voltou para o que Tia Helena e Jared haviam me dito. Em quem eu deveria acreditar agora?

“O que… o que você quer dizer com ela não ser a mãe dele?” eu finalmente consegui perguntar, minha voz mal mais do que um sussurro.

O pai de Kragen, com seu olhar frio e severo, me encarou por um longo momento antes de desviar o olhar, sua expressão ilegível. Ele respirou fundo, seu rosto sombreado por algo entre tristeza e arrependimento.

“Kragen nasceu de uma união muito mais sombria do que a deusa Lua jamais poderia oferecer,” disse ele baixinho. “Uma união que nunca deveria ter sido permitida.”

Senti Kragen se contrair ao meu lado. Seu aperto em meu braço se intensificou, quase instintivamente, como se ele estivesse se preparando para o próximo golpe. Seus olhos se voltaram para o pai, escuros com uma tempestade de emoções que ele estava tentando duramente esconder.

“Chega de enigmas,” Kragen disse, sua voz apertada com raiva e frustração. “Diga a verdade, pai. Estou cansado e farto dessas mentiras. Você me disse que a deusa Lua era minha mãe. Por que está dizendo isso agora?”

O homem mais velho não se abalou. Seu olhar permaneceu distante, como se falar sobre isso estivesse abrindo velhas feridas que nunca cicatrizaram completamente. “Sua mãe,” ele começou devagar, “era um dos Esquecidos. Banida para os recantos mais sombrios dos reinos astrais, expulsa pelos deuses por desafiar a vontade deles. Ela era uma deusa também, mas mais como uma mensageira e habitava no mundo mítico.”

Eu podia sentir meu coração acelerando, uma mistura de confusão e medo se avolumando dentro de mim. Os Esquecidos eram criaturas legendárias, ditas possuidoras de poderes que rivalizavam com os deuses, mas exiladas por sua rebeldia. Meus dedos formigavam ao meu lado, querendo instintivamente alcançar Kragen para me estabilizar.

“Uma dos Esquecidos?” eu disse, em um sopro. “Como isso é possível?”

O pai de Kragen expirou profundamente, como se tentasse reunir forças para continuar. “Isso nunca deveria ter acontecido, Selene. Ela não era para sobreviver, muito menos encontrar seu caminho de volta a este reino. Mas de alguma forma, ela o fez. Ela me encontrou em meu exílio, e por razões que eu nunca entenderei completamente, nós… nos envolvemos. Dessa união, Kragen nasceu.”

A mão de Kragen caiu do meu braço quando ele deu um passo à frente, seu corpo tenso com raiva. “Você escondeu isso de mim a minha vida toda,” ele disse amargamente. “Você me deixou acreditar que eu estava ligado à deusa Lua. Por quê?”

Seu pai se virou para ele, sua expressão se suavizando levemente. “Porque era mais seguro para você acreditar nisso,” ele disse. “Mais seguro para você pensar que sua linhagem era nobre, ligada à deusa. Se os Destinos soubessem a verdade, eles teriam te matado muito antes de você poder realizar seu potencial.”

O ar entre eles engrossou com anos de ressentimento e dor. O corpo de Kragen vibrava com uma raiva mal contida. “Você mentiu para mim,” ele cuspiu. “Você me deixou viver uma vida construída em mentiras.”

“Eu te protegi,” seu pai retrucou, sua voz agora aguda. “Você acha que teria sobrevivido se os Destinos soubessem que você era filho de um dos Esquecidos? Eles teriam te destruído, Kragen. Eu fiz o que tinha que fazer para te manter seguro.”

Kragen soltou uma risada amarga. “Seguro? Olhe ao seu redor, pai. Estamos sendo caçados. Os Destinos estão se aproximando. Você me manteve no escuro, e agora todos estamos pagando o preço.”

Eu não aguentava mais a tensão. Cada palavra entre eles parecia uma lâmina cortando mais fundo em velhas feridas, e eu tinha que interromper isso antes que os despedaçasse completamente.

“Pare,” eu disse, me interponto entre eles, minha voz tremendo, mas firme. “Isso não está ajudando. Não temos tempo para isso.”

O pai de Kragen me olhou, seu olhar frio novamente. “Você nem deveria estar aqui, Selene. Essa não é sua luta.”

Eu me irritei com suas palavras, endireitando meus ombros. “É minha luta, sim,” eu respondi, recusando recuar. “Porque o que quer que esteja vindo, não se trata só de você ou de Kragen. Os Destinos estão me visando também. Eles querem apagar todos nós—minha alcateia, minha família—todos que eu me importo. Eu preciso saber com o que estou lidando.”

Por um momento, o homem mais velho não disse nada. Ele simplesmente me encarou, como se tentasse medir se eu valia o esforço. Então, com um suspiro resignado, ele assentiu.

“Certo,” ele disse. “Você quer a verdade? Aqui está. Sua vida tem sido entrelaçada com a de Kragen desde antes de você nascer. Os Destinos sempre souberam de você. Eles estavam esperando por este momento, esperando pela profecia se desenrolar.”

Minha respiração falhou. “Que profecia?”

Ele me deu um olhar severo. “A que te liga à Kragen. A que diz que vocês ou destruirão o equilíbrio de poder entre os deuses e os reinos… ou o restaurarão. Seu vínculo com ele não é apenas uma coincidência, Selene. Foi previsto. Você é a chave para salvar este mundo ou mergulhá-lo no caos.”

O peso de suas palavras se assentou pesadamente em meu peito, e eu senti um arrepio frio percorrer minha espinha. Isso era demais. Demais para assimilar de uma vez só. Uma profecia? Um vínculo que poderia destruir o equilíbrio entre os reinos? Nada disso fazia sentido.

“Eu não entendo,” eu sussurrei, mais para mim do que para qualquer um.

O pai de Kragen me olhou com algo que se assemelhava a pena em seus olhos. “Você entenderá, com o tempo,” ele disse. “Mas saiba disso—tudo o que está acontecendo agora, os ataques, os Destinos caçando você, tudo está levando a uma conclusão inevitável. Você não pode escapar do que está por vir. Você e Kragen estão ligados de maneiras que nenhum de vocês compreende totalmente.”

Engoli em seco, minha garganta apertada com medo e incerteza. Olhei para Kragen, que ainda estava de pé ao meu lado, imóvel, sua expressão ilegível. Poderia alguma coisa disso ser verdade? Nossas vidas poderiam realmente ser ditadas por uma profecia, por forças que não podíamos controlar?

“Eu não posso simplesmente aceitar isso,” eu disse, minha voz agora mais firme. “Tem que haver outro caminho.”

O pai de Kragen balançou a cabeça. “Não há. Os Destinos já decidiram. Você vai abraçar seu papel na profecia, ou será destruída.”

“Não,” eu disse teimosamente. “Eu não vou ser uma peça no jogo deles. Não vou deixar que eles ditem minha vida.”

O pai de Kragen me deu um pequeno sorriso amargo. “Você não tem escolha, Selene. Nenhum de nós tem.”

As palavras me atingiram como um soco no estômago. A ideia de que meu destino, que o destino de Kragen, havia sido selado muito antes de termos uma palavra a dizer era insuportável. Eu lutei toda a minha vida por controle, pela minha liberdade, e agora estava sendo dito que era tudo por nada. Que minha existência inteira era parte de um grande plano cósmico no qual eu não tinha voz.

“Não,” eu sussurrei novamente, balançando a cabeça. “Tem que haver outro caminho.”

Kragen finalmente falou, sua voz mais quieta, mas preenchida com resolução. “Nós encontraremos um.”

Seu pai ergueu uma sobrancelha. “E como você planeja fazer isso? Você acha que pode simplesmente desafiar os Destinos? Eles não são algum inimigo que você pode derrotar em batalha, Kragen. Eles são forças além da sua compreensão.”

Kragen endireitou os ombros, sua mandíbula firme em determinação. “Eu já desafiei as chances antes. Farei de novo.”

Houve um momento de silêncio enquanto os dois homens se encaravam, nenhum disposto a recuar. Eu os observava, minha mente girando com tudo o que eu tinha acabado de aprender. A profecia, o vínculo entre Kragen e eu, a ameaça iminente dos Destinos… era tudo demais. Mas uma coisa estava clara—se não descobríssemos uma maneira de nos libertar desse destino, nenhum de nós sobreviveria.

O pai de Kragen suspirou, finalmente quebrando a tensão. “Vocês dois são tolos se acham que podem mudar o que já foi escrito,” ele disse baixinho. “Mas se estão realmente determinados, eu suponho que haja uma coisa que vocês precisam saber.”

Kragen e eu nos viramos para ele, nossos olhos se estreitando em suspeita.

“A deusa Lua,” disse ele lentamente, seus olhos se fixando nos meus. “Ela pode não ser a mãe de Kragen, mas ela ainda não está fora desta história. Existem coisas sobre ela que nem eu entendo completamente. Se você quer respostas, terá que confrontá-la diretamente.”

Meu coração afundou com suas palavras. A deusa Lua… Como poderíamos confrontar alguém tão poderoso quanto ela?

Como se sentisse minha hesitação, o pai de Kragen me deu um sorriso sombrio. “Não vai ser fácil,” disse ele. “Mas se você quer desafiar os Destinos, é por aí que você terá que começar.”

Eu olhei para Kragen, incerteza girando em meu peito. Ele encontrou meu olhar, seus olhos preenchidos com a mesma determinação que eu sentia profundamente dentro de mim.

“Nós faremos isso,” Kragen disse firmemente. “Nós encontraremos a deusa Lua.”

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