Coração Amaldiçoado - Capítulo 66

66: Escolha 66: Escolha Elle sentiu como se o rosto dela pegasse fogo. Ele realmente precisava fazê-la escolher assim? Não! A questão era: por que ele estava fazendo ela escolher em primeiro lugar?!! Se ele quisesse fazer isso, poderia decidir por si mesmo qual das opções que ele listou. Que constrangedor!

“Responda-me, Izabelle. E rápido. Ou este banho nunca vai acabar.” Ele proferiu com uma voz maliciosa e sedosa.

“Eu… Eu não acho… Umm, o que eu quero dizer é… não é necessário você… me lavar… lá.” Ela conseguiu falar, mesmo com tantas pausas pelo meio. O constrangimento da situação era demais para ela suportar. Como ela poderia deixá-lo lavá-la lá embaixo?! Oh senhor, isso era apenas… muito… muito…
Ele inclinou a cabeça um pouco para um lado, e o brilho em seus olhos se acentuou um pouco. “Você ainda não respondeu minha pergunta, Izabelle. Ou esse comportamento está me dizendo que, na verdade, você não quer que esse banho acabe em breve? Você está me dizendo que quer atrasar o tempo e nos manter nesse estado por mais tempo?”

“Claro que não!” ela rebateu imediatamente, refutando suas palavras. Como ele poderia pensar que era assim? De jeito nenhum!! “Eu… Eu só não… ambas as escolhas são apenas –” Elle queria explicar claramente, mas as palavras estavam presas em sua boca, e ela não conseguia dizer, não importava como ela tentasse.

“Entendo…” ele a interrompeu, o brilho travesso voltou com força total, reluzindo em seus olhos tentadores. “Parece que eu entendi errado. Peço desculpas. Não sabia que você estava tendo dificuldades por querer as duas opções. Que garota gulosa e travessa…” Sebastian fez um tsc como se estivesse balançando a cabeça negativamente. Parecia que ele estava fingindo ter entendido mal suas palavras e agora estava torcendo-as para sugerir outra coisa em seu próprio proveito! Este homem maldito…!!

Elle estava tão pasma com o descaramento do comportamento dele que seus lábios apenas se abriam e fechavam sem dizer nenhuma palavra. Pode-se dizer que ela ficou completamente chocada.

“Mas, para dizer a verdade… eu amo essa ganância honesta expressa sem hesitação.” Ele refletiu, lambendo os lábios com satisfação. “E por causa disso, vou dar o que você tanto quer, minha esposa travessa.”

“V-você é…! Eu nunca disse –” Elle gaguejou, indignada, chocada com o que estava ouvindo de seus lábios.

“Agora, tudo o que você precisa fazer é abrir essas pernas bonitas, Izabelle.” Ele a interrompeu com sua ordem quase tirânica. Embora a instrução fosse algo que ela não conseguia aceitar mentalmente, seu olhar era tão intenso que ela automaticamente obedeceu, como se fosse compelida por algo em seus olhos metálico cinza.

“Boa menina…” ele sussurrou. Ele inspirou tão profundamente que ela sentiu o fluxo intenso de ar contra seus lábios inferiores. Oh senhor…
Quando ele moveu a mão em direção a ela, Elle fechou os olhos e desviou o olhar, envergonhada.

“Abra mais as pernas.” Veio sua voz autoritária, fazendo os olhos dela se arregalarem antes de olhar para baixo, para ele. “Toda vez que você desviar o olhar, vou fazer você abrir essas pernas bonitas ainda mais, entendeu, Izabelle?” Embora ele falasse quase num sussurro, de alguma forma enviou um arrepio por ela.

Ela só pode morder os lábios e assentir para ele. Sabendo que não ia adiantar nada se ela não obedecesse às instruções desse homem agora. Ela simplesmente sabia que desobedecê-lo seria sempre um movimento ruim e letal.

Quando ela abriu um pouco mais as pernas, Elle fez o melhor que pôde para não desviar o olhar enquanto ele a tocava. Seus longos e ágeis dedos espalharam facilmente seus lábios inferiores, quase arrancando um gemido dela. O prazer do toque dele sozinho poderia ser suficiente para deixar sua mente em branco, apagando todo pensamento e, mais uma vez, tornando-a incapaz de pensar racionalmente.

Logo, ele estava deslizando os dedos deliberadamente devagar por suas dobras. E parecia que ele estava realmente desfrutando de sua tarefa.

As pernas dela começaram a enfraquecer novamente. A sensação dos dedos dele e do sabão escorregadio era demais para ela suportar. E mesmo assim, tudo o que ela podia fazer era ficar ali e observá-lo. Vê-lo fazendo um ato supostamente escandaloso que ele de alguma maneira fez parecer tão quente. Senhor… isso estava ficando insano rapidamente.

De repente, ele parou, interrompendo o prazer que estava se acumulando tão abruptamente. Depois, ele se levantou e pegou algo atrás dele antes de voltar à posição agachada.

Um chuveirinho portátil estava em sua mão.

“Desculpe por interromper seu prazer, mas é hora de enxaguar. Não acho que seja uma boa ideia deixar o sabão por mais tempo do que o necessário… não é?” ele disse, mas ela ouviu um tom provocante em sua voz. Ele estava, é claro, atormentando-a até a morte novamente.

Ele pressionou o chuveirinho e a água que jorrou sobre ela a pegou de surpresa, arrancando um pequeno, mas erótico, grito de seus lábios. Meu Deus… o que uma simples água deveria ter esse efeito sobre ela?

Então ela viu ele sorrir aprovador. Seus olhos brilhavam enquanto ele observava o rosto dela atentamente, como se estivesse fascinado pelo que via.

“Isso foi inesperado”, ele comentou. “Nunca brincou com o chuveirinho antes?”

“…??!!” Elle balançou a cabeça freneticamente. Ela conhecia muitas garotas que brincavam sozinhas no banho e, de fato, ouviu algumas dizerem que tinham brincado com o chuveirinho, mas ela nunca tinha tentado. Ou talvez tivesse tentado uma ou duas vezes, mas a sensação não era como ela pensava que seria. De jeito nenhum.