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  3. Capítulo 393 - 393 Luz e Escuridão - Parte 11 393 Luz e Escuridão - Parte 11
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393: Luz e Escuridão – Parte 11 393: Luz e Escuridão – Parte 11 Num instante, Alicia desapareceu do seu lugar, movendo-se quase como um sussurro de um relâmpago. Ela reapareceu ao lado do centopeia monstruosa, suas lâminas gêmeas cortando para baixo com uma luz branco-quente que cortou através da névoa espessa e das pernas da criatura. Seguindo o conselho de Zeke com precisão, cada golpe foi rápido e devastador, arrancando os membros da fera com uma eficiência implacável.

O monstro gritou, seu corpo massivo se contorcendo ao perder o equilíbrio. Mas Alicia continuou seu ataque implacável, compreendendo agora por que Zeke havia dito para ela focar nas suas pernas—elas eram a parte mais vulnerável da criatura. Apesar disso, as pernas eram duras como pedra, e Alicia teve que exercer toda a sua força para cortar cada membro.

Enquanto lutava, Alicia percebeu o quão formidáveis eram aquelas criaturas. Os monstros deste mundo eram verdadeiramente de um nível completamente diferente. Eles realmente precisavam ser destruídos! Mas se este local estava cheio desses monstros… se este mundo criava criaturas como estas, a batalha contra elas terminaria algum dia?

Alicia soltou um grito enquanto atacava outro membro, uma luz prateada brilhante irrompendo de sua lâmina ao contato. Ela rangeu os dentes quando sua lâmina encontrou resistência no meio do caminho. Ela imediatamente soltou, deixando-a cravada no membro da criatura, e usou sua outra lâmina para golpear do lado oposto.

Largando ambas as lâminas, Alicia se afastou rapidamente. Luzes começaram a se juntar entre suas palmas, e quando ela esticou o braço para frente, um feixe de luz disparou, atingindo logo abaixo de onde suas lâminas estavam presas. Sua mágica pressionou contra o membro, e finalmente, ele caiu.

Alicia moveu-se novamente, rápida como um relâmpago, para pegar suas lâminas antes de o corpo massivo da criatura tombar no chão como uma montanha. O barulho da queda foi ensurdecedor, o chão tremendo violentamente sob seu peso.

A criatura, outrora imponente, agora era uma massa contorcida de carne ferida, suas pernas reduzidas a tocos. Enquanto jazia derrotada, Alicia pairava acima dela, suas lâminas ainda brilhando com energia residual.

Ofegante, Alicia virou-se para olhar para Zeke. Lá estava ele, agora de pé, seus olhos cheios de orgulho e um sorriso suave nos lábios. Ele a olhava como se ela fosse uma entidade divina, digna de adoração. A intensidade de sua admiração fez seu coração inchar a ponto de ela temer que pudesse estourar.

 
“Execução perfeita,” ele disse. “Incrível, como sempre.”

 
Alicia mordeu o lábio, meio incrédula. Ser elogiada por Ezequiel era realmente algo extraordinário, e ela sabia que nunca se acostumaria, não importa o quão frequentemente ele o fizesse. Suas palavras a faziam se sentir verdadeiramente incrível—tanto que ela nem sequer conseguia encontrar as palavras certas para descrevê-lo. Uma parte dela queria pedir a ele para moderar seus elogios antes que inflassem demais sua confiança. Ela sabia quão perigoso poderia ser o excesso de confiança, e os elogios de Ezequiel eram os fortalecedores de confiança mais poderosos que ela já conhecera.

Suas lâminas gêmeas retrairam para o seu comprimento normal, seu brilho desaparecendo enquanto ela recuperava o fôlego. “Tudo graças à sua dica,” ela respondeu, incapaz de suprimir o sorriso radiante que se espalhava pelo seu rosto.

As batalhas que eles lutaram eram incríveis em como elevavam seu ânimo. Eles a faziam esquecer momentaneamente tudo—a tristeza persistente e a dor de deixar o filho e o medo de possivelmente ser separada de Ezequiel novamente.

Cada batalha que eles terminavam a deixava se sentindo mais forte. Ela estava verdadeiramente grata por isso, pois sentia que estava sendo preparada para algo maior. Ela estava acumulando forças para que, quando chegasse o momento, ela pudesse suportar qualquer coisa mais uma vez.

“Não… é graças à sua própria força, habilidade e poder, Alicia,” disse Zeke, seus olhos brilhando no ambiente sombrio. “Você é forte. Nunca se esqueça disso.”

Alicia mordeu a parte interna do lábio, suas palavras a atingindo profundamente. Os anos em que ela se sentira impotente a haviam feito esquecer que ela também era forte.

Ezequiel estendeu a mão e a puxou para um abraço gentil. “Mn… Eu sou forte,” Alicia sussurrou, pressionando sua cabeça contra o peito dele. “Eu nunca esquecerei isso novamente.”

Ele beijou o topo de sua cabeça. “Como você deveria, minha deusa,” ele sussurrou suavemente. Antes que Alicia pudesse responder, um som estranho e alto ecoou pelo ar.

Alicia recuou ligeiramente, aguçando os sentidos na tentativa de localizar a fonte do barulho estranho. O ar ao redor deles ainda estava pesado com o rescaldo de sua batalha, mas havia uma tensão inquietante que não estava lá momentos antes. O som era diferente de tudo o que ela já ouvira antes.

Olhando ao redor, ela percebeu que já estavam flutuando longe da centopeia monstruosa que acabara de derrubar. Seus olhos se arregalaram ao ver uma fumaça esverdeada saindo do corpo da criatura. E então, sem aviso, explodiu, uma explosão maciça de fumaça envolvendo a área inteira onde eles estavam parados apenas momentos atrás.

“Ela… explodiu a si mesma?” Alicia perguntou, incrédula.

“Sim,” respondeu Zeke, calmamente. “Vários monstros massivos fazem isso quando estão morrendo.”

“Então, o que está dentro do corpo desse monstro é aquela coisa esverdeada?”

“São venenos letais,” explicou Zeke. “Se você tivesse ferido o corpo dele, você teria sido atingida por essas toxinas.”

“Por isso você me disse para mirar em nada além das pernas!”

Ezequiel assentiu.

“Por que você não me disse isso?” ela perguntou.

“Eu sabia que você me ouviria.”

De alguma forma, isso deixou Alicia sem palavras. “Sério? E se eu tivesse ferido acidentalmente o corpo dela?”

Um pequeno sorriso significativo apareceu no canto da boca de Zeke enquanto seus dedos brincavam preguiçosamente com as mechas prateadas do cabelo dela. “Você acha que eu deixaria algo perigoso tocar sequer em um fio do seu cabelo?” ele perguntou, a voz cheia de confiança silenciosa.

Alicia só conseguiu reprimir um sorriso enquanto o olhava sonhadora. “Você deveria considerar diminuir sua incribilidade, meu marido. Você está fazendo com que tudo, até campos de batalha, pareça paraíso. E isso não é bom porque eu posso não querer sair deste lugar perigoso,” disse ela, meio séria e meio brincando.

“Eu tentarei,” ele respondeu enquanto entrelaçava os dedos dos dois. “Agora, pronta para continuar?”

Alicia assentiu, e com isso, eles continuaram sua jornada em direção à batalha final.

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