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  3. Capítulo 383 - 383 Arco do Submundo - Parte 1 383 Arco do Submundo - Parte 1
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383: Arco do Submundo – Parte 1 383: Arco do Submundo – Parte 1 Nas profundezas do submundo, onde a luz não ousava permanecer e as sombras se deleitavam em seu domínio eterno, o ar tremia com a chegada de três indivíduos: Zeke, Alicia e Gav. Eles surgiram do vórtice de escuridão que rasgava o tecido dos reinos como um grito silencioso.

Mas o que acolheu sua chegada foi o som do aço se chocando e os gritos guturais de guerra ecoando ao longe.

Alicia, que ainda estava se agarrando a Zeke, imediatamente sentiu a densidade do ar, repleto do cheiro de enxofre e morte.

Quando o trio pousou no topo da borda de um penhasco íngreme, com vista para o campo de batalha, a visão deles era algo a ser contemplado. Alicia ficou entre dois homens imponentes, o cabelo prateado dela descendo como seda etérea, brilhando como a última luz de uma estrela contra a escuridão.

O olhar de Alicia varreu o campo de batalha, onde criaturas de pesadelo se chocavam umas com as outras. Entidades semelhantes aos orcs, a pele uma mescla de cinzas e pretos como se pintada pela fuligem de mil incêndios, empunhavam armas maciças. Armas que pareciam não fabricadas, mas nascidas do próprio submundo, pulsando com uma força vital malévola. Junto com essas bestas enormes marchavam criaturas que transcendiam os limites dos pesadelos. Eles eram uma coleção do bizarro e aterrorizante, uma fusão de membros torcidos em ângulos não naturais, olhos que brilhavam com malícia e bocas cheias de presas, sempre rosnando, sempre famintas.

O céu agitou-se com nuvens escuras, iluminadas esporadicamente por relâmpagos, revelando vislumbres da cena infernal.

“Parece que eles estão realmente se esforçando para resistir,” observou Gav, seu tom casual, quase entediado, como se estivesse comentando uma luta de treino em vez da guerra infernal diante deles. A tonalidade de sua voz estava completamente isenta de qualquer preocupação.

Ele se virou para Zeke. “Você pode ir, Zeke. Deixe isso comigo.”

Zeke assentiu, seu rosto inexpressivo.

No instante seguinte, Gav se tornou o centro de uma tempestade se formando, sua forma um mandala para as sombras que pareciam famintas por liberação. Suas vastas asas se desdobraram, mais negras que o vazio entre as estrelas, enquanto as sombras pulsavam ainda mais fortemente ao redor dele.

Com um sorriso que falava de uma confiança sombria e um brilho em seus olhos que ardia com uma luz profana, Gav liberou seu poder.

Alicia, instintivamente fechou os olhos contra a erupção cegante das energias escuras de Gav.

Ela imediatamente abriu os olhos novamente, apenas para descobrir que Gav havia desaparecido.

À distância, um som como um trovão atravessou o campo de batalha, um estrondo sônico que parecia sinalizar a chegada de Gav à luta.

E quando a onda de choque da chegada de Gav reverberou no campo de batalha, um rugido trovejante surgiu das gargantas dos demônios. Era um rugido de sede de sangue e alegria de batalha, um som tão potente que parecia estremecer o próprio chão sob eles. Alicia, sentiu uma onda de admiração pela exibição de poder bruto que havia presenciado. Ela nem conseguia evitar o arrepio que percorria toda a sua pele. Ela já havia estado em números de batalhas, mas isso… isso era simplesmente inteiramente… ela nem conseguia encontrar a palavra certa para descrever isso!

“Você está com frio?” A murmuração suave de Zeke fez Alicia virar para encará-lo.

“Não, estou bem. É só que…” Ela deu uma pausa, seus olhos examinando novamente o vasto e sombrio espaço à frente deles. O ar estava pesado com escuridão, repleto de incontáveis ​​demônios se movendo e rugindo. Eles se espalharam em uma exibição aterradora, muitos demais para ela compreender.

“Eu vou tirar você daqui.”

“Mas… e o Gav? Ele vai ficar bem?”

Os olhos de Zeke tinham um lampejo de algo indecifrável enquanto ele a tranquilizava. “Não se preocupe com ele. O poder desse homem supera o meu. Ele é mais do que capaz de lidar com esses demônios sozinho.”

“Se ele é mais forte do que você, então por que ele obedece aos seus comandos?” ela começou, a curiosidade superando-a antes que ela se interrompesse, suas próprias palavras presas em sua garganta. “Não, esqueça que eu perguntei. É só que… eu continuo esquecendo que você sempre teve essa habilidade de comandar os mais fortes com facilidade.”

Em resposta, um sorriso tênue puxou o canto dos lábios de Zeke. Seus dedos então delicadamente recolheram fios do cabelo prateado de Alicia, prendendo-os com ternura atrás de sua orelha. Seu olhar capturou o dela, brilhando com uma intensidade como se estivesse se comprometendo a memorizar cada detalhe de seu rosto.

“O que foi?” Alicia perguntou a ele, curiosa para saber por que ele estava de repente a olhando daquela maneira.

A resposta de Zeke veio com um leve pigarro, uma tentativa de reiniciar o momento. “Nada”, ele disse, sua voz um meio-tom mais profunda.

Uma única sobrancelha esculpida se arqueou graciosamente na testa de Alicia, a intuição dela insatisfeita com a não-resposta dele. Com uma graça que parecia fazer o ar ao redor deles parar, ela levantou a mão, colocando suas palmas contra a frieza das bochechas dele. “Acho que minha única escolha é tentar decifrar isso eu mesma, né…”

Um sorriso provocou as bordas da boca de Zeke, sua fachada estoica desmoronando um pouco enquanto ele apertava o controle dela em seus pulsos, seus dedos uma algema gentil mas firme. “Está bem, vou te contar…” Sua voz diminuiu, um sorriso ainda brincando em seus lábios. “Não fique tão ansiosa. Não é nada importante.” Uma pausa momentânea, e então ele continuou, o sorriso desaparecendo tão rápido quanto havia aparecido. “Estou apenas pensando como você está fora do lugar neste mundo…” Seus olhos mantinham os dela, firmes e sinceros. “Como uma estrela solitária na escuridão profunda…”

O fôlego de Alicia parou, a metáfora pintando uma imagem vívida de sua luminosidade em meio ao vazio consumidor ao redor deles. Antes que ela pudesse articular uma resposta, Zeke a atraiu, seus braços envolvendo-a em um abraço protetor como se ele quisesse nada além de protegê-la da própria escuridão.

“Quero tirá-la deste mundo o mais rápido possível, Alicia”, ele sussurrou em seu cabelo, sua voz um suave voto.

O abraço de Zeke em Alicia se estreitou. Seu poder inacreditavelmente calmo ondulava sob a superfície de sua calma exterior. Então eles começaram a dissipar, suas formas se fragmentando em filamentos de fumaça. Girando e se mesclando, a fumaça parecia dançar ao redor deles. E assim como uma estrela desaparece com a chegada do amanhecer, eles desapareceram, deixando o espaço onde eles haviam estado vazio.

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