376: Trio 376: Trio A manhã era pitoresca, com a luz solar quente penetrando pelas janelas do Castelo de Reign, banhando tudo com um brilho dourado.

No saguão principal, passos suaves e o suave farfalhar dos uniformes escolares ecoavam de forma sutil, preenchendo o espaço com uma atmosfera animada, porém serena, enquanto as três crianças reais, Alexis, Alice e Azy, se preparavam para a escola.

Alice acabou de amarrar seus sapatos quando percebeu que Azy estava tendo problemas com sua gravata. Aproximando-se com um sorriso gentil e consciente, ela silenciosamente guiou suas mãos, demonstrando habilmente os passos para fazer um nó perfeito. Seus dedos ajustaram o tecido com destreza, garantindo que sua gravata assentasse bem contra sua gola, tudo sem dizer uma só palavra, mas transmitindo cuidado e orientação fraternal.

Alexis assistiu a irmã ajudar Azy com um sorriso orgulhoso, ajustando sua própria gravata enquanto o fazia.

Elle e Abi, sentadas no saguão, ocasionalmente lançavam olhares para o jovem trio. Inclinando-se, Elle sussurrou para Abi, “Eles realmente crescem tão rápido, não é?”

Abi concordou. “Parece que foi ontem que eles estavam brincando com soldadinhos de brinquedo e bonecas. E agora, eles estão crescendo, cuidando um do outro.”

Elle voltou seu olhar para as crianças, concentrando-se especialmente em Azy, que parecia finalmente aliviado agora que sua gravata estava perfeitamente alinhada. “Estou tão feliz que Azy tenha Alexis e Alice. A transição de Azy para a escola será muito mais tranquila com eles por perto.”

Abi colocou uma mão reconfortante no braço de Elle. “Não se preocupe, tenho certeza de que Azy vai se encaixar perfeitamente.”

Uma vez que o trio estava pronto, Elle e Abi caminharam até eles. “Vocês dois, certifiquem-se de cuidar de Azy, está bem?” Abi instruiu seus gêmeos.

“Não se preocupe, mãe.” Alexis falou com confiança. “Vou fazer com que Azy se sinta em casa na escola.”

Alice assentiu em concordância. “Nós dois cuidaremos dele, mãe”, disse Alice numa voz suave.

As majestosas portas do saguão se abriram e Sebastian entrou.

Azy não disse uma palavra, mas seus olhos brilharam ao vê-lo.

Sebastian sorriu calorosamente, quase como se tivesse acabado de ouvir Azy expressar sua empolgação com a sua presença. “Claro, eu não perderia seu primeiro dia da escola por nada neste mundo”, disse Sebastian a Azy, seus olhos admirando o garoto elegantemente vestido em seu uniforme. “Você está pronto?”

Azy assentiu, “Com Alexis e Alice ao meu lado, eu estou.”

Sebastian virou-se para os gêmeos, uma gratidão genuína em seus olhos, “Obrigado, a ambos. Isso significa muito.”

Alexis, sempre o mais confiante, respondeu, “É o que famílias fazem, certo?”

Sebastian concordou, sorrindo. “Certo.”

Com isso, o trio, escoltado por Sebastian, saiu do grande saguão, pronto para enfrentar as novas aventuras que os aguardavam na escola. Elle e Abi permaneceram, olhando para o grupo que se afastava.

O trio então se dirigiu para o elegante carro preto estacionado em frente ao castelo. O veículo, embora elegante, foi projetado para ser discreto, se misturando ao tráfego do dia a dia, em vez de anunciar seus ocupantes reais.

Quando se acomodaram nos assentos luxuosos do carro, Sebastian e Lucas se juntaram a eles.

Alexis voltou o olhar para Sebastian. “Lucas vai seguir Azy pela escola, tio?”

Sebastian lançou um olhar para Lucas antes de responder, “Não. Lucas tentará observar de longe.”

Alexis assentiu, uma expressão pensativa cruzando seu rosto. “Isso é ótimo. Eu não acho que Azy jamais faria amigos se um guarda real, especialmente do calibre de Lucas, o seguisse.”

Lucas deu um pequeno sorriso, quase imperceptível. Sua habitual expressão estoica se suavizou momentaneamente enquanto ele acalmava a todos. “Não se preocupe, Alexis. Eu serei discreto. É importante que Azriel tenha uma experiência escolar normal o máximo possível.”

A viagem de carro para a escola foi preenchida com uma mistura de antecipação silenciosa e o suave murmúrio de conversa. Lá fora, a paisagem mudou dos jardins bem cuidados do castelo para as ruas mais movimentadas e animadas da cidade. Prédios e pessoas seguindo suas vidas diárias davam um cenário vibrante ao silêncio contemplativo das crianças.

Ao chegarem na escola, o carro parou suavemente. O ambiente fervilhava com estudantes chegando, risadas e conversas enchendo o ar. A escola, um grande prédio acolhedor com um ar de dignidade acadêmica, parecia vibrar com a energia da curiosidade e do aprendizado juvenil.

Quando as crianças começaram a desembarcar, Sebastian se virou para Azy, sua expressão séria, porém gentil. Ele se aproximou, garantindo que a conversa permanecesse privada no meio do caos da zona de desembarque da escola.

“Se acontecer algo inesperado, sempre lembre do que treinamos, está bem? Azy?” A voz de Sebastian estava baixa.

Azy não falou, mas a determinação e compreensão em seus olhos cinzentos foram suficientes para Sebastian sentir uma onda de confiança. “Eu confio em sua capacidade, Azy. Bem, então. Vejo você em casa.” Sebastian deu um último afago carinhoso no cabelo do garoto, um pequeno gesto que transmitia seu amor e confiança em Azy.

Sebastian então se virou para dar um aceno discreto a Lucas, que havia se posicionado tranquilamente a uma distância discreta.

Com um último aceno e sorrisos encorajadores, o carro partiu e Sebastian retornou ao castelo.

…
De volta ao castelo, Elle estava profundamente imersa em seu trabalho.

Desconhecendo a entrada de Sebastian, ela continuou seu trabalho até ele estar quase sobre ela. Sua aproximação foi silenciosa, como a de um gato.

Sebastian se sentou na borda de sua escrivaninha. Sua voz, profunda e sutilmente sedutora, quebrou o silêncio. “Eu já te disse o quanto você é linda quando está concentrada no seu trabalho, baby?”

Elle não conseguiu evitar que suas bochechas ficassem um pouco vermelhas, não importa o quanto tentasse ignorar este príncipe sedutor diante dela.

“Eu pensei que você disse que ia para a Floresta Negra para verificar o Kyle”, disse Elle, com a voz firme, mas como sempre, seu corpo já a estava traindo ao reagir à proximidade dele.

“Sim. Mas não antes de eu ganhar meu beijo da minha ocupada esposa”, respondeu Sebastian, sua voz uma mistura de brincadeira e desejo.

Elle levantou uma sobrancelha. Ela abriu a boca para dizer algo, mas antes que ela pudesse formar as palavras, Sebastian rapidamente girou a cadeira e se ajoelhou diante dela.

Pega de surpresa por seu movimento súbito, as palavras de Elle falharam. A intensidade do olhar de Sebastian era intensa quando ele olhou para ela, um desejo inegável e travessura brincalhona dançando em seus olhos cinzentos. Ele levantou gentilmente uma de suas pernas sobre o ombro dele, suas ações foram deliberadas, e ele lambeu o interior de sua coxa.

“Eu não consigo funcionar bem, a menos que eu tenha um pouco de seu gosto. E já que não posso estragar seu batom, vou beijar você aqui embaixo”, ele sussurrou e Elle não pôde fazer nada além de abrir suas pernas para ele.