Coração Amaldiçoado - Capítulo 356

356: Zeke e Alicia – Parte 5 356: Zeke e Alicia – Parte 5 O silêncio continuou a envolvê-los. O único som que podia ser ouvido eram seus corações batendo e suas respirações se misturando. Os olhos de Zeke, cheios de emoções não ditas, procuravam nos dela as palavras certas. Sua garganta trabalhava, e então, finalmente, as palavras jorraram de seus lábios.

“Eu te amo,” disse ele com emoção crua, sua voz um mero sussurro, mas que ressoava com um poder que ecoava em sua alma.

Lágrimas se acumulavam nos olhos de Alicia, cintilando com a enxurrada de emoções que a enchiam. Ela estendeu a mão e acariciou o rosto de Zeke com as mãos, seu toque transmitindo todo o amor que transbordava de seu coração. Oh céus… ela não conseguia explicar o que sentia. Como… como apenas três palavrinhas podiam fazer alguém se sentir assim? Como podiam ser tão poderosas? Ou seria porque ela esperou por tanto tempo para ouvi-las?

Ezequiel fechou os olhos, seu corpo tremendo com uma mistura de paixão e saudade. Abrindo os braços fortemente ao redor de Alicia, ele a segurou como se nunca quisesse soltá-la. “Demais, Alicia,” ele continuou, estremecendo enquanto ele a apertava tão forte, envolvendo-a, deixando-a sem fôlego e exultante. Alicia capturou a boca dele com fervor avassalador. Ela estava tão feliz… tão… tão indescritivelmente feliz.

Ela gemia incoerentemente em sua boca enquanto o desejo corria em suas veias, ansiando por ele dentro dela, para sentir seus corpos se tornando um novamente depois de tanto tempo. Seu beijo era desesperado e apaixonado ao mesmo tempo. Ela o beijou com tudo o que tinha, com toda a paixão e devoção que ela era capaz de dar, como se fosse o último, e ela agora estava morrendo de vontade de se saciar dele.

O tempo parecia se esvair enquanto suas bocas se moviam juntas, sua fome um pelo outro era incontível. Todo o quarto rapidamente foi preenchido com o cheiro inebriante de sua paixão. Naquele momento, nada mais importava além da necessidade urgente de unir seus corpos e almas em uma ardente união de amor e desejo. Quando seus lábios finalmente se separaram, seus olhos se encontraram, cada olhar carregava uma mistura de ternura, saudade e uma promessa não dita.

“Ezequiel,” ela sussurrou, ofegante. Quando suas mãos acariciavam as costas dele, ela sentiu um calafrio sob o seu toque.

“Eu quero você,” ela acrescentou, seu corpo doendo tanto por ele que ela se arqueou para ele enquanto suas unhas acariciavam suas costas da coluna até os quadris. E quando Alicia cravou os dentes logo acima do coração dele, Zeke jogou a cabeça para trás, soltando um rosnado baixo.

“Oh, Alicia…” ele gemeu o nome dela antes que sua cabeça baixasse e se prendesse em seu mamilo enquanto apertava seu seio com a outra mão. A maneira como sua boca quente devorava sua carne era enlouquecedora. Ela não conseguia evitar agarrar seu cabelo, perdida demais no prazer para ser gentil.

Ela envolveu suas pernas ao redor dele, deixando claro para ele o quanto ela queria desesperadamente que ele finalmente a devorasse por inteiro, que a possuísse, reivindicasse ela toda novamente. Mas ele escorregou de seu abraço, descendo.

“Ezequiel…” ela gemeu seu nome novamente. Ela queria que ele simplesmente a tomasse. Ela precisava tanto dele que tinha mais do que certeza de que não precisava de preliminares. Porque ela já estava molhada, praticamente babando por ele.

Seu corpo estava se contraindo, precisando dele lá dentro. Ela não podia mais esperar. Justamente quando estava prestes a implorar para que ele a tomasse, ela ficou deslumbrada com a visão dele ajoelhado ali com suas coxas espalhadas entre as dela. Seu pau, incrivelmente grosso e grande, já estava vazando pré-gozo, e ela ficou hipnotizada, esquecendo completamente o que estava prestes a dizer. Oh, céus… sua boca literalmente salivou… seu corpo se contraiu com avidez voraz… seria porque fazia anos que ela sentia que seu pau parecia ter crescido tanto desde a última vez?

Seus olhos estavam atordoados de desejo enquanto ela o observava, sua pele lustrada com suor, transformando-o no deus do sexo perfeito que ele era. Este homem elegante realmente se transformava em um deus do sexo quando estava nu, quando estava tão excitado que suas veias grossas podiam ser vistas tão proeminentemente.

E então, antes que Alicia percebesse, a boca dele estava entre suas pernas. Ela tremeu com a simples sensação da boca dele nela. Oh céus… finalmente sentir seus lábios e língua nela novamente estava a deixando louca.

Gemendo mais alto, Alicia agarrou seu cabelo quando ele começou a mover a língua e a lamber avidamente. E quando ele mordeu suavemente o clitóris dela, ela arqueou as costas voluntariamente contra o rosto dele. Suas mãos puxaram com mais força, empurrando seu rosto em direção a ela. Ela estava se perdendo com luxúria e necessidade por ele, e Ezequiel deu a ela o que ela queria.

Ele a levantou ligeiramente e então a devorou mais uma vez com fome fervorosa. Como se ele não pudesse se saciar de seu gosto. Ele a comeu como se estivesse finalmente degustando a mais deliciosa iguaria que ele ansiava há tanto tempo.

“Deus… Ezequiel…” ela gemeu, ofegou e choramingou com o quão bom tudo aquilo era. O prazer que ele estava lhe dando naquele momento era indescritível.

E quando seus dedos grossos e longos se aprofundaram nela e se curvaram naquele ponto delicioso, ela mordeu o lábio, jogando a cabeça para trás. Ele se lembrava exatamente onde estavam os pontos sensíveis dela, como se anos não tivessem passado desde que ele a tocara assim.

Para dentro e para fora, seus deliciosos dedos a penetravam enquanto sua boca não parava de acariciar seu clitóris. Ela ia gozar agora… e iria ser…

“Ezequiel… Eu vou gozar…” ela gemeu, parecendo que não conseguia respirar de tanto prazer.

E quando ela começou a se contorcer, sua outra mão agarrou o quadril dela, restringindo-a. Seus dedos ainda não pararam. Em vez disso, seu ritmo acelerou como nunca antes até que ela se despedaçou de maneira tão intensa que seu corpo todo estremeceu violentamente, sua visão ficou branca.