Coração Amaldiçoado - Capítulo 35

35: Aqui 35: Aqui “Real. Duro… Izabelle.”

Essas três últimas palavras fizeram o coração de Elle bater freneticamente dentro de seu tórax. Sua garganta ficou seca quando um tremor inexplicável percorreu seu corpo poderosamente. O toque de seu cabelo levemente úmido sendo agarrado por ele parecia… parecia…

“E isso não é algo que você pode lidar, não importa o quão corajosa você seja.” Ele continuou. Sua voz manteve-se baixa, mas ela quase podia provar o alerta nelas. “Então, eu vou te dar outro lembrete, novamente. Não… me… Toque.”

Lutando contra o forte impulso de engolir de medo, Elle levantou um pouco as mãos, juntando-as diante dela enquanto esboçava um sorriso.

“Entendo… então, acho que é melhor se você amarrar minhas mãos. Melhor prevenir do que remediar, não é?” ela disse, tentando acalmar seu agora caótico coração.

O aperto de Sebastian em seu cabelo afrouxou e ela relaxou um pouco. Ainda assim, ela não ousava suspirar aliviada. Não ainda, pelo menos.

“Melhor evitar qualquer acidente.” Ela forçou um rápido sorriso enquanto esperava que ele amarrasse suas mãos. “Tenho medo de esquecer momentaneamente. Sabe… no calor do momento…”

Ele finalmente desviou o olhar dos olhos dela e fixou-se em suas mãos. Ela observou enquanto um sorriso lento surgiu em seus lábios. E com apenas isso, a tensão escura parecia rapidamente se dissipar entre eles.

“Pequena vadia esperta, não é?” Ele murmurou em voz baixa, enquanto soltava completamente seu cabelo e removia o cinto de seu roupão.

Elle manteve o olhar firmemente em seu rosto, sem se atrever a olhar para baixo. Nem mesmo um centímetro. Ela ainda não o tinha visto nu. Naquela noite, ela estava tão assustada e desesperada que não se permitiu mais do que um rápido e borrado olhar para o corpo nu dele quando ele se levantou da cama para encarar seu pai. Mas então… qual era o uso dela não se atrever a olhar?

Rapidamente, ele começou a amarrar suas mãos juntas. Então, ela baixou o olhar e viu que o roupão dele havia caído, expondo uma grande extensão de pele aos seus olhos errantes. Tatuagens pretas como tinta acolheram seus olhos. Seriam essas imagens de… fogo?

Seus olhos percorreram curiosamente as tatuagens, descendo, até que seu olhar parou em seu umbigo. Ele estava usando uma cueca boxer cinza escuro.

“Agora, princesa,” sua voz quase a fez saltar da própria pele e seu rosto avermelhou-se quando ela, culpada, retornou o olhar para o rosto dele. Ele se sentou ao lado dela e, num rápido movimento, a fez sentar-se muito elegantemente em seu colo, de costas para ele. “Vamos começar, não é?” Ele sussurrou provocativamente em seu ouvido antes de soprar suavemente nele, enviando calafrios por todo o seu corpo.

Foi então que ela percebeu que suas mãos já estavam amarradas. Ela não pôde deixar de se maravilhar com a rapidez e perfeição com que ele havia feito aquilo. Ela testou e tentou se libertar, mas não conseguiu sequer afrouxar um pouco. Oh céus, esse homem realmente era um expert nisso! E pensar que isso não era nem mesmo uma corda pesada, mas apenas uma cinta de roupão!

Suas mãos ardentes seguraram seu queixo e a prenderam contra ele. O contato de seus corpos um contra o outro, pele com pele, fez com que ela prendesse a respiração.

“Apenas se incline para mim e relaxe, Izabelle,” ele sussurrou enquanto reunia seu cabelo ruivo e o derramava sobre seu ombro esquerdo. “Eu cuido do resto.”

Elle nunca esperou ouvir essas palavras da boca dele. Ela nunca imaginou que ele iria dizer uma frase tão íntima e gentil para ela. E agora ela não podia deixar de se alarmar porque essa frase acabou de excitá-la demais. Ela repentinamente sentiu seu coração acelerar enquanto suas bochechas esquentavam com suas palavras.

Ela sentiu seus lábios em seu ombro enquanto as mãos dele se moviam de sua cintura, acariciando sua pele até atingirem seus seios. No momento em que ele apertou lá, um suspiro silencioso escapou de sua boca. Oh céus…

“Seus seios são tão macios, mas maleáveis ao toque, minha linda vadia.” Ele sussurrou roucamente enquanto continuava a massageá-los.

O suor começou a escorrer por suas têmporas e testa. E quando ele enrolou seus mamilos entre seu indicador e polegar, outro suspiro foi arrancado de seus lábios enquanto seu corpo todo tremia em suas mãos. Seus olhos se fecharam enquanto ela não conseguia evitar de deixar sua cabeça cair para trás em seu ombro – sólido e quente como o inferno. “Sim, exatamente assim, minha princesa. Relaxe e apenas me deixe preparar você até que esteja pronta para mim.”

Isso não era o que ela estava esperando. De jeito nenhum!! Ai, bom Deus. Ele não era para sussurrar essas palavras doces com sua voz erótica e profunda enquanto a tocava com estes movimentos ardentes como esse. Ele não era para… Espera, o que ele não era para fazer? Elle se sentia fora de controle, pois sua mente de alguma forma simplesmente não conseguia entender as coisas.

Outra torção em seus mamilos a fez soltar um som agudo. Um som que ela não acreditava ter originado de seus próprios lábios.

“Shh, princesa…” veio o sussurro vibrante dele, enquanto uma de suas mãos segurava a garganta dela, apertando-a levemente. Era um aperto seguro, mas não um que causasse medo ou dúvida. “Preciso que você fique quieta, minha pequena vadia. Se não, serei obrigado a te levar para algum lugar escuro esta noite e você não vai querer que isso aconteça.”

O seu alerta fez Elle morder o lábio inferior. Ela não queria que eles fossem para nenhum outro lugar. Especialmente para aquele lugar que ele deu a entender ser tão perigoso para ela. Ela queria estar aqui, onde ele era gentil. Aqui, onde sua família estava por perto no mesmo lugar. Desta forma, ele ainda seria capaz de se conter e não ir com tudo para cima dela.

“Essa é a minha linda princesa,” ele elogiou quando beliscou o outro mamilo, mas nenhum som agudo saiu dela. “Adoro o quão obediente você está agora…” ele murmurou em seu ouvido enquanto ela mordia com mais força, segurando qualquer som que escapasse de sua boca.

Ele seguiu com a língua do local logo abaixo da orelha dela, até a depressão em seu ombro. Sua língua estava muito quente. Como fogo líquido que ameaçava queimar ela como um todo.

Ela podia sentir os músculos poderosos se contraindo e se apertando sob seu traseiro e coxas enquanto ele continuava a tocar em todas as partes, exceto abaixo da cintura. Ela queria que ele a tocasse mais, lá. Mas ele apenas continuou a brincar com seus seios com uma paciência implacável e deliciosa.