Coração Amaldiçoado - Capítulo 33

33: Padrão 33: Padrão As sobrancelhas de Elle se franziram um pouco, curiosa para saber o que ele quis dizer com o que acabara de falar. O que ele quis dizer com isso?

Mas antes que ela pudesse perguntar, Sebastian já estava continuando: “Alexander e meus irmãos estão todos aqui agora. Normalmente, seríamos apenas nós neste lugar. Além disso, é óbvio que todos gostam muito de você. Por causa disso, não vou ter escolha a não ser me controlar no meu estilo usual e ser o mais gentil possível esta noite. Caso contrário…” ele soltou o queixo dela e mordeu a ponta da luva. Em um movimento elegante, ele tirou a luva da mão direita e balançou a cabeça, permitindo que ela voasse em um arco antes de pousar em um canto da cama. Elle não pôde deixar de se perguntar novamente por que ele gosta de usar essas luvas pretas. “… toda a família virá atrás de mim impiedosamente amanhã. E não podemos deixar isso acontecer, não é?”

Elle piscou, sem palavras. Sua mente imediatamente se perguntou como a família dele saberia se ele foi gentil ou bruto com ela enquanto faziam o ato. Ela não conseguia entender isso mesmo depois de pensar por um tempo. Mas então, ela rapidamente se lembrou do enforcamento e amarras que ele havia mencionado antes. Sua mente rapidamente começou a funcionar e ela se viu com hematomas em todos os pulsos e pescoço. Será que ele sabia que a pele dela ficava facilmente machucada? Não deveria haver como ele saber disso, certo? Ele deve realmente gostar de um sexo extremamente selvagem como havia dito antes, se estava tão preocupado com a reação de sua família! Ela leu no artigo que essa atividade pode deixar hematomas!

Ela se esforçou para conter o impulso de engolir nervosamente. De alguma forma, ela estava de repente muito aliviada com a decisão de não adiar essa noite de núpcias. Ela descobriu que o único príncipe que morava no Castelo Reinado era Sebastian. O restante dos príncipes morava em suas próprias casas, incluindo Abigail e Alexander. Isso deixou Elle um pouco triste quando descobriu. Ela queria que eles morassem no castelo também. Dessa forma, seria fácil para ela encontrar companhia sempre que quisesse encontrar alguém para conversar.

“Mas não espere demais de mim.” a voz profunda de Sebastian ecoou novamente. “Eu não sou gentil… então meu tipo de gentileza pode não estar à altura das suas expectativas.”

Ele parecia sério enquanto dizia essas palavras. Ela pôde ver que ele estava tentando ser o mais claro possível com ela sobre tudo. E a declaração dele mais uma vez a fez relaxar um pouco. O fato de ele estar disposto a tentar se conter foi o suficiente para acalmar um pouco o seu frenético batimento cardíaco. Embora ela tenha se preparado mentalmente para uma experiência áspera em sua primeira vez, ela ainda teria acessos de nervosismo que precisava ser controlado para não desistir no último minuto.

Um sorriso pequeno apareceu no canto de seus lábios. “Não se preocupe. Você já sabe que sou bastante pessimista, Sebastian. Então não estou e não vou esperar demais.” Ela encolheu os ombros elegantemente.

Seu covinhas apareceram quando um sorriso surgiu – mas apenas por um instante. Porque no próximo segundo, sua expressão mudou para algo que fez seu coração hesitar e ameaçar parar por um momento. Esse homem realmente podia mudar de ideia num piscar de olhos! Quem disse que as mulheres eram as volúveis?! Aparentemente, essa afirmação também se aplicava aos homens. Incluindo príncipes!

Ele segurou o rosto dela novamente. Desta vez sem suas luvas. E, meu Deus… sentir as mãos dele tocando diretamente sua pele era eletrizante. Será que era apenas seu nervosismo e a atmosfera afetando e dominando seus sentidos? Ou será que seu toque era realmente um pouco quente demais? Era como se ele estivesse com febre!

“Escute, Izabelle…” sua voz e olhar a mantinham cativa, “há duas regras que preciso que você siga a qualquer custo. Isso é muito importante, então você realmente precisa prestar atenção. Primeiro… se você não aguentar mais o que estou fazendo com você e quiser que eu pare… diga seu próprio nome.”

O silêncio reinou entre eles por alguns momentos antes que ela pudesse responder – mas apenas com um aceno de cabeça. Seu polegar tocou sua boca e pressionou os lábios carnudos, enquanto a observava intensamente.

“Use essa linda boca sua e fale, Izabelle.” veio seu tom autoritário, e Elle não sabia como isso a fez responder imediatamente. Seria o olhar hipnótico em seus olhos que a fez responder tão rápido?! Quando foi que ela se tornou tão obediente? Ela se perguntou, mas guardou esse pensamento para mais tarde.

“Sim. Eu entendi.” Ela respondeu e também assentiu.

“O que você vai dizer?”

Algo estranho estava acontecendo com ela. Era como se quanto mais ele falasse com ela com aquelas palavras autoritárias e quanto mais ela fazia as coisas que ele pedia, mais ela sentia que estava caindo em algum território desconhecido e perigoso.

“Eu… Izabelle.” Seu próprio nome saiu sem fôlego, com os lábios levemente trêmulos. Não era assim que ela queria que soasse!

E aquele sorriso devastador passou pelo rosto dele novamente. “Essa é a minha boa menina.” Ele disse condescendentemente e os olhos dela se arregalaram.

Elle mordeu levemente o lábio inferior e ele a seguiu com uma pergunta. “Você não gosta desse apelido que te dei?”

Ela piscou, molhando os lábios novamente. “Eu…” Elle parou, franzindo a testa. “Eu não sei. Eu não sou–”
“Puta?” Ele a interrompeu, fazendo os lábios de Elle se abrirem. “Vadia?” veio outra palavra e os olhos de Elle se arregalaram ainda mais. “Preciso saber qual funciona melhor para você, princesa–”