Condenada Contigo - Capítulo 798

798: Pressa 798: Pressa Antes que Alicia pudesse se desvencilhar de estar completamente fascinada por ele e suas palavras, a expressão de Zeke mudou repentinamente.

A mudança de emoções em seu rosto foi tão rápida que o incêndio selvagem que acabara de se acender no momento anterior foi literalmente extinto em um instante. Com um movimento ágil, ele se levantou e colocou Alicia de pé, antes de agarrar as sacolas de compras que continham as roupas íntimas provocantes.

Ele freneticamente pegou uma, certificando-se de escolher a menos provocante entre elas. Olhando para suas mãos, ele notou que a que escolheu ainda era provocante, mas pelo menos tinha mais tecido e cobria mais do que as outras.

— Vista isso. Agora. — Ordenou, entregando aquele pedacinho de roupa a ela.

Assim que Alicia pegou a peça íntima, ele a puxou para dentro de seu quarto e começou a procurar alguma outra coisa enquanto Alicia se virava para conseguir colocar a calcinha com apenas uma mão. Embora fosse um desafio, ela de alguma maneira conseguiu vesti-la. Ela ainda estava atordoada, mas podia sentir a urgência extrema nele. E ele estava se movendo tão rápido que ela mal conseguia acompanhar, muito menos perguntar o que estava acontecendo.

Antes que pudesse pensar em como vestir o sutiã, Zeke jogou para ela um short boxers. Seus boxers. — Vista isso. Rápido. — Disse.

Alicia só conseguiu bufar e fazer o que ele mandava. Ele a fez vestir um casaco longo sobre sua camisa solta, não lhe dando mais chances de vestir o sutiã que ele tinha dado a ela.

Então as janelas se estilhaçaram sem motivo aparente. Os olhos de Alicia se arregalaram em choque.

— Ela ouviu ele praguejar antes de seus olhos serem cobertos pelo capuz de pelos do casaco que Ezequiel a fez vestir um pouco antes. E nos segundos seguintes, tudo desceu ao caos.

A luta que começou do nada era perigosa e intensa. Mesmo que Alicia não pudesse ver exatamente o que estava acontecendo, ela conseguia muito bem identificar pelos sons. O que diabos estava acontecendo?!

Seu coração palpitava forte enquanto sentia o braço de Ezequiel envolto com força em sua cintura. E incomodava-a ver o quão protetor ele estava sendo com ela. Era como se ele estivesse tentando proteger mais a ela do que a si mesmo. O que… está acontecendo?

— Ela tentou olhar fora do capuz abaixado, mas Ezequiel moveu-se novamente a velocidades impossíveis, fazendo com que seu corpo humano ficasse totalmente incapaz de acompanhar. Tudo o que podia fazer era se agarrar a ele enquanto tudo ao seu redor se quebrava e estilhaçava.

Alicia podia dizer que quem quer que Ezequiel estivesse lutando agora era… atrás dela. Não dele. E eles eram vampiros. Nisso Alicia estava bastante certa. Apenas vampiros lutam dessa forma. Mas por quê? Por que vampiros atacariam Ezequiel? Eles eram renegados? Onde estavam os homens de Ezequiel?! Por que parecia que ninguém parecia vir em seu auxílio?

Ezequiel não era ele mesmo naquele momento. Ele estava fraco e vulnerável! Será que esses vampiros sabiam sobre isso? Mas como?!

Ela foi balançada novamente e sentiu que foram jogados contra a parede. Ela podia dizer que Ezequiel usou seu corpo para amortecer o golpe e bloquear o impacto direto da batida na parede para ela.

Então tudo se tornou incrivelmente rápido novamente enquanto sentia Ezequiel atacar, com ela segurada perto de seu corpo com seus braços poderosos.

Quando ele parou, ela ouviu o barulho de algo caindo no chão. Então tudo ficou quieto. A única coisa que se podia ouvir eram as respirações pesadas de Ezequiel enquanto ele ficava ali ofegante depois de todo esforço.

Alicia finalmente recuou sua mão que estava fortemente fechada em sua camisa e puxou o capuz para baixo. Quando ela olhou para ele, seu corpo congelou. Seu rosto estava coberto de manchas de sangue e seus olhos também estavam ferozes, tão mortais e perigosos que ela teve que engolir.

Mas então ele vacilou de repente. Alicia rapidamente segurou-o antes que ele desabasse pesadamente sobre ela.

— Ezequiel… você está ferido? — perguntou ela com urgência, entrando um pouco em pânico. Ela inspecionou-o de perto por todo e finalmente viu que ele tinha uma espada na mão, feita puramente de seu poder demoníaco. Estava agora se dissolvendo.

— Precisamos ir. — Foi sua resposta.

— Mas… —
Ele a arrastou para fora de sua casa agora caótica, andando como se estivesse um pouco bêbado. A visão dele assim era tão nova para Alicia. Ela nunca o tinha visto, nem jamais o imaginou nessa situação antes.

Uma vez que chegaram ao elevador, Alicia colocou o braço dele sobre seus ombros enquanto entravam. Ela estava um pouco preocupada que ele não conseguisse se manter de pé enquanto o elevador descia ao térreo.

— Eu ainda consigo ficar de pé, garota tola. — Ele disse um pouco provocante quando Alicia estendeu a mão e limpou o sangue que estava em seu rosto com a bainha de sua manga. Ela tinha um milhão de perguntas para fazer. Mas sabia claramente que agora não era a hora certa para isso. Então tudo o que fez foi dar-lhe um sorriso compreensivo antes de voltar a olhar para as portas do elevador e ajustar o braço dele que estava drapado sobre seus ombros, enquanto o outro braço a envolvia pela cintura.

As portas do elevador se abriram algumas vezes enquanto desciam e humanos entraram. Era uma coisa boa que ambos estivessem vestindo preto e isso fazia com que o sangue que estava por todo lado neles não parecesse tão óbvio. Ela nem conseguia imaginar a confusão se os humanos começassem a gritar ao reconhecer a visão de manchas frescas de sangue em suas roupas.

Ezequiel puxou-a novamente assim que o elevador chegou ao térreo, evitando os humanos tanto quanto possível. Eles correram para o carro dele como se alguém estivesse perseguindo-os. Então ele dirigiu o carro para fora do prédio com muita pressa.

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Estou dando um lançamento em massa amanhã como cortesia dos supergifters. ^^