Condenada Contigo - Capítulo 142

142: Toque-me 142: Toque-me Abi enterrou o rosto no livro aberto. Ler aquelas linhas em voz alta, combinado com o fato de que ela estava usando seus nomes, fazia tudo parecer demais para ela. Mas antes que ela pudesse sequer se recuperar do calor, as mãos de Alex tocaram um dos pêssegos gêmeos novamente, apertando um pouco seu mamilo. Oh não, ela não podia se permitir distrair! Mas a maneira como Alex brincava com ela, a maneira como suas mãos estavam se movendo pelo corpo dela… ela simplesmente não conseguia aguentar.

“Ah, Alex, espere…”
“Hã? Tenho a impressão de que você está me pedindo para te castigar de verdade, Abigail. Está? Hein?” ele sussurrou enquanto a mão dele deslizava sob sua camisa larga, acariciando seu busto delicadamente através do sutiã. “Me diga, Abigail… Você está parando porque queria que eu te tocasse, certo?”

“Não, eu… eu só estava envergonhada lendo isso. Eu… ah, Alex….” Uma pequena lágrima começou a surgir no canto dos olhos da Abi. Não era por medo ou dor, mas puro prazer. O que Alex estava fazendo com ela era demais para ela, tanto que o corpo dela reagia dessa forma.

“Hã? Você está envergonhada? De ler o livro ou do meu toque?” ele perguntou. Ele então começou a depositar pequenos beijos de borboleta em seu pescoço. A respiração de Abi começou a ficar rasa. Como ela poderia pensar quando ele estava tocando seu corpo assim? Suas mãos, seus lábios, sua respiração contra a pele dela e sua voz profunda e rouca… como ela poderia resistir a tudo isso?

“Responda-me, Abigail,” ele exigiu. Ele não parou o que estava fazendo e Abi só podia se contorcer, tentando escapar de seus braços sólidos. “Você não gosta do que estou fazendo com você agora? Você odeia quando eu toco você aqui?” ele encarou os olhos intoxicados dela. “Me diga, você odeia isso?” ele insistiu, seu olhar como um buraco negro sugando-a, forçando as palavras a saírem da boca dela antes que seu cérebro pudesse sequer processá-las.

“Eu não odeio isso, Alex,” ela respondeu e os lábios do homem se curvaram para cima. Havia uma expressão triunfante no rosto dele quando ele sensualmente mordiscou meio seu lábio inferior.

“Puta que pariu, Abigail…” ele gemeu e no momento seguinte, seus lábios capturaram os dela.

Abi gemeu sob seus lábios. Estava quente. Seus lábios se aprofundaram ainda mais e ela sentiu a língua dele cumprimentar a dela. Ela não sabia se ele estava deliberadamente tentando desligar seu cérebro, mas foi o que aconteceu. Seu cérebro parou de pensar e seu corpo assumiu o controle.

Quando seus lábios se separaram, Abi estava ofegante. Os olhos de Alex brilhavam intensamente, cheios de desejo.

“Abigail… você quer continuar lendo? Ou quer que eu continue te tocando?” ele questionou e Abi sentiu seu rosto queimar novamente. Como… como ele poderia perguntar isso pra ela?

“Eu… Eu vou continuar… lendo…” ela respondeu e o homem deu um suspiro profundo, como se quisesse capturar de volta o autocontrole que parecia ter escapado.

“Que frutinha teimosa,” foi o que ele disse e apoiou a cabeça nos knuckles novamente, embora aquele olhar intenso nos olhos dele não desaparecesse. Ele ficou lá, ocioso, pronto para partir.

Ambos já estavam suando. Suas respirações eram quentes e sua pele parecia quente uma contra a outra. Mas Abi persistiu e continuou lendo. Como ela poderia admitir para ele que preferia ser tocada por ele do que continuar lendo assim? Ela poderia morrer de vergonha.

“De repente, Alexander puxa minhas calcinhas. Eu grito e me cubro, mas ele rapidamente agarra minha mão. “Não precisa ser tímida, querida. Você é muito linda lá embaixo,” ele murmura com seus olhos ardentes e eu arregalo os meus. No entanto, quando ele tira sua cueca, fico chocada com o que vejo. Eu de repente sinto um pouco de medo. Seu p… seu p… ”
“Seu o que, Abigail?” Alex sorriu. Ele viu como seu rosto estava vermelho agora. Era uma visão tão sexy e ele não conseguia se cansar disso. Essa pequena pêssega cor de rosa estava levando-o ao limite e ele mal podia esperar que ela cedesse. Mas sua frutinha disse, aquela palavra que ela mal podia fazer sair de sua boca, e o pequeno monstro endureceu ainda mais. Merda! Abigail!

“Ele me ordena a puxar os joelhos para cima e eu obedeço. “Você está pronta, A-abigail? Eu vou f… fu… ”
Abi finalmente enterrou o rosto nas mãos, largando o livro. “Desculpe, Alex… eu estou constrangida demais para lê-lo,” ela confessou, escondendo seu rosto e Alex sorriu.

“Então eu, te tocando é menos constrangedor?”

“Eu… isso…”

“Abigail…” ele chamou. Sua voz desceu mais do que ela pensava ser possível enquanto beijava a parte de trás das mãos que cobriam o rosto dela. “Me diga que você quer que eu te toque,” ele sussurrou, puxando suas mãos. Seus olhos eram como cristais escuros hipnóticos, e era impossível para ela escapar. “Vamos lá, eu quero ouvir isso…”

Suas mãos não estavam mais no corpo dela neste momento, mas suas respirações, sua voz e seus olhos estavam fazendo seu trabalho e ela não conseguia resistir. Ela não sabia o que ele fazia com ela, mas quando ele não estava tocando nela, ela queria tanto suas mãos por todo o corpo. Quando sua pele quente deixava ela, ela ansiava por isso… era estranho. Seu corpo estava lentamente se tornando como um estranho para ela.

E antes que ela soubesse…

“M-me toque, Alex…” ela soltou. Não!

Os olhos de Abi se arregalaram assim que ela percebeu o que disse. Como ela poderia dizer essas palavras? Eles não podem fazer coisas safadas aqui! A família dela poderia…
Mas era tarde demais, porque Alex imediatamente se inclinou e a beijou apaixonadamente, enquanto sua mão passeava livremente por todo o corpo dela por baixo da camisa. Ele estava mal conseguindo manter seu autocontrole ao provar seus doces lábios.

Justamente quando Alex estava prestes a mover suas mãos mais para baixo, houve uma batida repentina na porta.