Condenada Contigo - Capítulo 131

131: Épico 131: Épico Finalmente, era hora da peça começar. Tinha demorado mais tempo para a Abi ficar pronta do que o esperado, então ela não teve tempo suficiente para instruir os homens de antemão. Abi entrou imediatamente no palco no momento em que o relógio marcou as 15:00 para começar, e Alex e os outros não a viram.

Estava escuro, então ela se sentou cuidadosamente no banquinho enquanto as crianças com ela se sentavam quietas no chão.

E então, um único holofote se acendeu, apontando para a bela fada, vestida com um lindo vestido branco e fofas asas de libélula brancas. Ela parecia um sonho e, naquele momento, a definição de uma beleza etérea. O público suspirou ao vê-la. Eles estavam esperando uma criança fofa adorável, mas o que eles conseguiram foi uma deusa de tirar o fôlego. Foi uma verdadeira surpresa.

Abi, a fada, sentou-se confortavelmente no banquinho enquanto segurava uma varinha em sua mão. Havia três crianças sentadas no chão, olhando para ela, prontas para ouvir sua história.

“Era uma vez, uma princesa chamada Beleza”, começou ela finalmente e sua voz soou clara e com confiança. “Ela era a mais amável dama de todo o reino. Ah, vocês sabem como ela ficou tão linda? Ok, vou contar primeiro. O rei e a rainha do reino são muito gentis e justos com seu povo. Eles tratam todos com carinho e igualdade, independentemente de suas circunstâncias. Por causa de sua bondade, seu reino prosperou e as pessoas ficaram muito felizes. Por isso, uma fada – sou eu – decidiu dar-lhes uma recompensa. Resolvi tornar sua filha recém-nascida a mais bela princesa do mundo e foi assim que a Beleza recebeu sua aparência. Porém, quando esta bela princesa cresceu, ela se tornou o oposto de seu nome. É aqui que nossa história começa.”

A fada levantou o dedo e estalou-o antes das luzes se apagarem.

Abi correu para o palco, chocando os quatro homens com sua aparência de deusa, mas eles nem conseguiram admirá-la mais do que um segundo, porque Abi imediatamente instruiu os homens a trazerem os adereços.

O quê? Adereços?

Antes que eles pudessem entender o que estava acontecendo, Abi os empurrou para o palco.

“Rápido! Rápido!” Abi conduziu Alex e Zeke enquanto carregavam o grande castelo de papelão para o meio do palco, enquanto Kai e Xavier seguravam o que parecia ser casas de camponeses com os braços.

Estava escuro, então ninguém, nem mesmo Abi, pôde ver que tipo de expressão os homens estavam fazendo naquele momento.

Mas os dois que estavam agachados no chão mal conseguiam se conter para não fugir do local.

“Pare de me cutucar, Xavier!” Kai quase quis chutar o homem ao lado dele.

“Não me culpe, querido? Tipo… olha… o que diabos estamos fazendo?!” Xavier estava fazendo o seu melhor para não rir alto. Isso era demais! O que diabos acabou de acontecer? Eles realmente se tornaram homens de adereços? Meu Deus! Ele estava esperando que eles fossem necessários para interpretar reis e cavaleiros ou príncipes, mas homens de adereços?!! Seria um pouco melhor se ele e Kai fossem os únicos a fazer isso, mas… Alex e Zeke também?!

“Cale a boca, Xavier. Você não tem o direito de reclamar quando Zeke e Alex estão fazendo isso tão seriamente.”

“Pfft! Fazer isso seriamente você diz … eu aposto que esses dois também estão se perguntando o que diabos eles acabaram de se voluntariar para fazer agora. Pfft! Droga! Eu nem consigo acreditar nisso. Tipo, olha… meu Deus.”

De repente, as luzes se acenderam. Enquanto a primeira cena começava, Xavier mordeu os lábios com força enquanto tentava manter as mãos firmes para não fazer as casas de camponeses que segurava se moverem como se houvesse um terremoto.

Felizmente, ele conseguiu se acalmar. No entanto, no momento em que levantou o rosto e olhou os dois homens atrás do castelo, suas bochechas estufaram e um “Pfft!” escapou de sua boca. Ele agradeceu que a música já estava tocando, porque abafava o som que involuntariamente brotava de seus lábios. ‘Meu Deus!! Isso é épico!!’ ele gritou. ‘Queria ter uma câmera agora!’
Alex e Zeke estavam com a mesma expressão. Seus rostos pareciam sérios, como se estivessem prestando atenção a um relatório que pudesse fazer ou perder milhões se não ouvissem com atenção, e permaneceram imóveis como estátuas. Era óbvio que eles estavam totalmente confusos com o que estavam fazendo. Suas sobrancelhas se franziram em um nó apertado, como se ainda estivessem tentando decidir se ainda estavam no planeta Terra ou se eles, o grande Alex e o poderoso Zeke, realmente haviam transmigrado para um mundo diferente nos corpos de camponeses humildes.

Essa era realmente uma cena para se ver. Xavier até pensou que seria algo de que sempre se lembraria e riria mesmo quando envelhecesse. ‘Droga, isso é engraçado demais! Pfft!’ Quem diria que ele viveria para ver o dia em que esses dois caras fariam algo assim!

Enquanto Xavier estava ocupado rindo dos dois homens do castelo, a peça continuou tranquilamente com a princesa andando pela aldeia e desprezando os camponeses, apesar de elogiarem sua beleza.

As crianças estavam representando isso tão lindamente e suas atuações estavam quase no mesmo nivel de atores profissionais, especialmente a princesa.

Após o fim da primeira cena, Abi, a fada, entrou novamente em cena e os dois homens atrás do castelo se tornaram dois lindos pilares.

No entanto, assim que Abi saiu, o olhar afiado de Alex voou em direção a Zeke, dizendo descaradamente a Zeke que nada disso estaria acontecendo se ele não se oferecesse voluntariamente.

“Pare de me olhar assim. Você foi quem se ofereceu para fazer isso”, disse Zeke casualmente e o castelo se moveu um pouco.

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