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295: Capítulo 295: Desejos do Anjo 295: Capítulo 295: Desejos do Anjo Cisne sentava-se no pavilhão, comendo um veado cozido para satisfazer seus desejos. Como um anjo, ela não precisava comer nada. O bebê em sua barriga também não sentiria fome e ainda assim receberia todos os nutrientes necessários para crescer saudável e forte.

No entanto, ela não conseguia resistir aos desejos. Desde que ficou grávida do filhote do Rei dos homens-bestas, ela teve um intenso desejo por carne, especialmente carne de caça e tudo que Gale normalmente caçava para comer.

Deusa Asmara suspirou enquanto olhava para sua filha. Ela não se importava que sua filha comesse carne, pois não havia tal limitação para ela.

Porém, o fato de ela se render aos seus desejos era um sinal de que sua conexão com Gale ainda era muito forte, apesar da separação.

“Cisne.”

“Sim, mãe?” Cisne virou a cabeça em direção à sua mãe. Ela ainda tinha aquele olhar inocente, mas a maneira como ela rasgava a carne com os dentes era verdadeiramente um sinal de selvageria apenas mostrada pelos homens-bestas.

“Você sabe que um anjo neste reino não deveria sentir desejos por posses terrenas, incluindo comida?”

“Eu-Eu sinto muito…” Cisne murmurou, mas ainda recusava-se a parar de comer. “É só que… Meu bebê me faz desejar isto, mesmo que eu não gostasse de comer carne antes de engravidar. O bebê vai continuar chutando até que eu dê a ele o que ele quer.”

“Não, eu não estou brava com você, querida,” Asmara sorriu. “O que estou tentando dizer é que seu desejo significa que você tem uma ligação muito profunda com o seu bebê, e isso também significa que você ainda tem uma ligação profunda com seu marido, Gale Tempestfronte.”

Cisne parou de comer a carne. Ela estaria mentindo se dissesse que não sentia falta do marido. Ela queria vê-lo várias vezes, mas sentiu que seria melhor esperar até que desse à luz. Ela queria saber se finalmente poderia perdoar seu erro, e começar de novo com seu marido.

Deusa Asmara olhou para a barriga de sua filha e disse, “Você está quase no final da sua gravidez, Cisne. Você vai dar à luz em breve. Tem certeza de que não quer ele ao seu lado?”

…
Cisne não respondeu.

Ela não sabia o que responder, pois não sabia se estava pronta para encará-lo novamente.

“Vou pensar sobre isso mais tarde, Mãe,” Cisne murmurou. “Ainda não sei o que sentir agora…”

**
A brilhante primavera e o ensolarado verão tinham passado. Todos estavam ocupados juntando comida para o inverno porque tinham a sensação de que o inverno deste ano seria tão rigoroso quanto o do ano passado.

Exceto por uma pessoa.

Ele não se moveu de sua posição nos últimos seis meses.

Gale ainda estava encostado na estátua da Deusa da Lua. Ele esteve de olhos fechados o tempo todo. Ele não comeu, nem precisava comer, já que era basicamente um imortal neste ponto.

A falta de comida o fazia sentir-se fraco, já que normalmente precisava comer pelo menos um alce adulto por dia para manter-se em forma. Essa porção dobrava sempre que ele estava em guerra, pois tinha que se transformar em sua forma de lobisomem ou lobo verdadeiro às vezes.

Infelizmente, Gale não se importava com tudo isso. Ele estava tão desolado quando sua esposa o deixou, que nem se importava se tivesse que morrer agora mesmo.

A única coisa que o impedia de se matar era o medo.

Sim, pela primeira vez em sua vida, ele tinha muitos medos, todos relacionados à sua esposa, Cisne.

Ele tinha medo de perder sua esposa.

Ele tinha medo de deixá-la triste.

Ele tinha medo de que eles nunca mais se reunissem.

Essa última razão era também por que ele não havia se matado ainda.

Ele não se importava se fosse para o céu ou inferno, desde que Cisne estivesse lá com ele. Mas e se Cisne não estivesse em nenhum desses lugares, e eles nunca mais se encontrassem?

Esse medo era suficiente para impedir Gale de se machucar.

Ele pretendia continuar sua hibernação por anos, décadas ou até séculos. Ele esperaria para sempre, contanto que Cisne finalmente lhe desse uma segunda chance e eles pudessem começar de novo.

A luz do luar estava excepcionalmente clara hoje, e Gale podia sentir seu poder regenerando lentamente. Ele pretendia adormecer logo até ouvir a voz de Selene, a Deusa da Lua.

“Abra os olhos, lobinho.”

Gale abriu os olhos lentamente. Ele encarou a Deusa da Lua, que se sentava em uma mini-lua em forma de crescente.

Já fazia um tempo desde que Gale falara com a Deusa da Lua. Selene não apareceu porque sabia que isso só faria ele ter esperanças por uma chance de estar com Cisne, e Selene não tinha esperanças para dar.

Mas esse não era o caso hoje, pois ela tinha uma mensagem urgente para dizer;
“Lobinho, você precisa vir comigo agora para o reino das Deusas.”

Os olhos de Gale arregalaram-se. Ele levantou-se como se tivesse recuperado toda a sua força em um único segundo.

“Cisne quer me encontrar?”

“Ela—” Selene hesitou. Verdade seja dita, Cisne não tinha dito que queria que Gale estivesse ao seu lado. Era principalmente porque ela estava sentindo tanta dor agora, e ela continuava chamando pelo nome de Gale entre seus gritos. Portanto, mesmo que ela não tivesse pedido para que Gale viesse, tanto Asmara quanto Selene achavam que era o momento certo para trazê-lo. “Ela está em trabalho de parto agora, e está sofrendo. Ela precisa de você lá.”

O coração de Gale pulou uma batida. Ele havia ficado tanto tempo neste lugar que havia esquecido o conceito de tempo. Ele não queria perder o nascimento de seu filho, e também queria apoiar sua esposa!

“Então o que você está esperando? Leve-me até lá! Eu tenho que estar ao lado da minha esposa!”

Selene assentiu. Ela estalou os dedos, e borboletas brilhantes cercaram Gale antes de envolver seu corpo em luz.

E…

Poof!

Gale foi transportado para o reino das Deusas para ver sua esposa.

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