Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 97
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- Capítulo 97 - 97 A Filha de uma Prostituta 97 A Filha de uma Prostituta
97: A Filha de uma Prostituta 97: A Filha de uma Prostituta Chuva balançou a cabeça ao pensar até onde Dina iria só para humilhá-la e expulsá-la. Mantendo sua compostura, sorriu calmamente para a irmã e disse, “Da última vez que chequei, Dina, eu já não faço parte da família Clayton. Meu convite foi como uma convidada à parte.”
Dina arqueou uma sobrancelha, claramente pronta para argumentar mais, mas antes que pudesse, uma voz doce interrompeu. “Rain Clayton?”
Chuva virou-se para ver a própria Vernice se aproximando. Mesmo nos cinquenta, Vernice exalava elegância e graça, parecendo mais jovem do que sua idade, com uma aura inegável de autoridade que silenciou os murmúrios ao redor delas.
“Oh, sim, Senhorita Vernice!” Dina aproveitou o momento, seu sorriso sarcástico se alargando. “Estou contente que a senhora esteja aqui para esclarecer isso. Esta mulher usou nosso sobrenome da família para se infiltrar. Alguém como ela não deveria estar em um evento como este.” Ela lançou um olhar a Chuva, seus olhos cheios de uma mistura de satisfação e desdém.
Vernice franziu a testa, olhando de uma para a outra antes de fixar seu olhar em Chuva. “Você é Rain Clayton?” ela perguntou diretamente.
Antes que Chuva pudesse responder, Dina interveio. “Sim, ela é Rain Clayton, minha meia-irmã ilegítima. Nós não a deixamos participar de eventos da família porque ela é uma vergonha para a família. Deixe-me resolver isso e removê-la — ela está causando um verdadeiro escândalo.” Ela se virou para o segurança, dizendo rispidamente, “O que você está esperando? Livre-se dessa intrusa!”
Antes que o segurança pudesse agir, Vernice agarrou o pulso de Chuva, ignorando completamente o delírio de Dina. “Advogada Rain Clayton,” Vernice disse calorosamente, “Eu estava ansiosa para conhecê-la! Você não faz ideia de como estou animada para finalmente colocar um rosto no nome.”
O segurança hesitou, parecendo incerto, mas o aperto de Vernice no braço de Chuva se tornou mais firme, e seu tom ficou gelado enquanto se dirigia a Dina. “Não me importa o que você ou sua família pensam, Dina. Eu que estou organizando este evento, e Chuva é uma convidada *muito* especial esta noite.”
O rosto de Dina ficou vermelho carmesim, sua expressão de satisfação se desmoronando em choque e embaraço. Chuva encontrou o olhar da irmã de forma nivelada, recusando-se a se vangloriar, mas sentindo uma tranquila vitória, mesmo assim.
“Agora, se nos der licença,” Vernice adicionou asperamente, puxando Chuva gentilmente. “Temos assuntos muito mais importantes para cuidar do que essas bobagens.”
Ao se afastarem, Chuva podia ouvir os sussurros baixos dos convidados que testemunharam a cena. A tentativa de Dina de humilhá-la havia falhado e, pela primeira vez, Chuva se sentiu vitoriosa.
Uma vez a uma distância segura, Vernice suspirou, claramente divertida. “Eu estava me perguntando por que aquela pestinha de repente pediu para eu descer.”
“Pestinha?” Chuva perguntou, levemente confusa enquanto continuavam em direção à grande escadaria.
“Sim, a pestinha que praticamente me implorou para buscar sua esposa.” Vernice sorriu com conhecimento, acenando em direção ao topo das escadas. O coração de Chuva deu um salto quando seus olhos pousaram em Alexandre, parado lá com sua expressão usualmente estoica. Seus olhos cinzentos predatórios, parcialmente escondidos por seus óculos, travaram em Chuva, fazendo seu pulso acelerar.
“Meu marido,” Chuva murmurou sonhadoramente, seus lábios se curvando em um sorriso largo. Sem hesitar, ela caminhou até Alexandre e possessivamente enlaçou seu braço no dele, sentindo uma onda de orgulho e alegria. Sim, este homem era dela.
*****
O rosto de Dina ficou ainda mais vermelho, sua ira transbordando. Uma de suas amigas, percebendo sua crescente frustração, inclinou-se e sussurrou, “Sua meia-irmã deve ter algumas conexões sérias, Dina. A própria Vernice acabou de escoltá-la à seção VIP! Esse andar é só para convidados importantes.”
Dina franziu a testa, mal conseguindo conter sua fúria. “Conexões?” ela cuspiu, seu rosto tremendo de nojo. “Ela deve ter se envolvido com algum velho rico. É assim que ela sobrevive.”
“O quê? Mas você disse que sua irmã já é casada com um zé ninguém, certo?” sua amiga perguntou, claramente confusa. “Então, você está dizendo que ela tem algum outro homem rico ao lado? Tipo um patrocinador?”
A expressão de Dina escureceu. “Ela é filha de uma prostituta! O que mais você espera? E daí que ela é casada? O sangue de uma puta está nas veias dela. É isso quem ela é, e isso explica tudo!” A voz de Dina escorreu veneno, atacando o súbito reconhecimento de Chuva.
A visão de Chuva sendo tratada com respeito enquanto ela era deixada humilhada a preenchia com um ressentimento fervilhante.
Nesse momento, dois seguranças se aproximaram dela. “Senhorita Dina Clayton?”
“Sim?” ela respondeu secamente, sua irritação aumentando.
“Pode nos acompanhar por um momento, por favor?” um dos seguranças pediu, sua voz educada, mas firme.
Os olhos de Dina se estreitaram enquanto sua frustração fervia. “Para quê?!” ela exigiu, sua voz se elevando. “Eu já tive o suficiente com minha meia-irmã desfilando por aí como se ela pertencesse aqui, e agora vocês também estão me importunando?”
O segurança permaneceu calmo, ignorando seu surto. “A anfitriã do evento solicitou que nós a escoltássemos discretamente para fora por causar um alvoroço. Por favor, venha conosco pacificamente, ou não teremos escolha senão removê-la à força.”
Dina arregalou os olhos. “O quê?! Vocês estão todos loucos? Estão me expulsando? Eu?! Eu sou a filha legítima da família Clayton, não aquela ralé!”
O segundo segurança falou, seu tom firme mas profissional. “Senhorita, por favor, não cause um escândalo. Se você resistir, a anfitriã não terá escolha senão levantar acusações. Pedimos que saia tranquilamente ou seremos forçados a escalar a situação.”
Dina arregalou os olhos em descrença ao perceber que as câmeras de CCTV claramente capturaram tudo que havia acontecido. Suas amigas ficaram ao lado, constrangidas, sem saber como reagir ao drama que se desenrolava.
“Não consigo acreditar que isso está acontecendo!” Dina espumou, com os punhos cerrados ao lado do corpo. “Este evento lixo está me expulsando? Por quê? Por dizer a verdade sobre o verdadeiro passado daquela garota?”
Ignorando seu desabafo, os seguranças se aproximaram, prontos para removê-la, se necessário. Dina olhou em volta, percebendo os olhares curiosos dos espectadores que se reuniram para testemunhar sua queda pública. Humilhada, ela apenas resignou-se e permitiu que os guardas a conduzissem em direção à saída.
Enquanto ela era escoltada para fora, uma voz familiar chamou. “Dina!” Paulo, que acabara de chegar, correu até ela. “Paulo!” Dina exclamou, sua voz rachando levemente enquanto tentava recuperar o controle da situação. “Você acredita nisso? Eles estão me expulsando sem motivo!”
Paulo franziu a testa, olhando para os seguranças, depois de volta para Dina. “O que está acontecendo aqui?”