Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 79
- Home
- Casamento Surpresa com um Bilionário
- Capítulo 79 - 79 Família 79 Família À medida que Chuva saía do carro e
79: Família 79: Família À medida que Chuva saía do carro e seguia em direção à padaria, sentia uma sensação de excitação borbulhar dentro dela. A loja era pitoresca, com um aroma convidativo e quente de quitutes recém-assados flutuando no ar.
Ela selecionou cuidadosamente um sortimento de tortas, garantindo escolher as de limão que sabia que seu sogro gostava. Mas ela não parou por aí — ela acrescentou uma variedade de outras delícias, esperando surpreendê-lo com alguns novos sabores.
Quando voltou para o carro, Alexandre estava logo atrás dela, sua presença quase avassaladora. Enquanto colocava a caixa de guloseimas no banco de trás, sentiu a respiração dele em sua orelha enquanto ele sussurrava, “Como você sabia que ele gosta delas?”
Chuva girou levemente, um sorriso satisfeito brincando em seus lábios. “Ele me mencionou uma vez. Seu pai fala bastante quando quer. Durante nossa última conversa, ele praticamente me disse tudo de que gosta e não gosta.”
A expressão de Alexandre suavizou, embora sua postura usualmente reservada permanecesse. “Sim, ele é do tipo efusivo e fala demais,” ele admitiu, sua voz carregando um tom de carinho. “Mas ele geralmente não se abre tão facilmente com as pessoas,” acrescentou, quase como se estivesse falando mais consigo mesmo do que com ela.
Chuva sentiu um pequeno orgulho diante das palavras dele. “Acho que apenas tenho jeito com as pessoas,” ela respondeu com um sorriso descompromissado.
Alexandre olhou para ela, seus olhos cintilando com uma emoção que ela não conseguia identificar. “Parece que sim,” ele disse, seu tom carregando uma mistura de curiosidade e algo mais profundo.
Enquanto voltavam para o carro e continuavam a viagem, Chuva não pôde deixar de sentir uma pequena sensação de vitória. Conquistar o pai de Alexandre não era tarefa pequena, e ela esperava que isso tornasse seu lugar na família dele um pouco mais seguro. Mas, ao olhar para Alexandre, ela não conseguia discernir o significado do olhar dele.
Era aprovação? Ou algo completamente diferente?
Logo, eles chegaram à Mansão Lancaster, e como Chuva havia antecipado, era ainda mais grandiosa do que ela imaginara. A mansão imponente se erguia orgulhosa em meio a jardins meticulosamente paisagísticos, com colunas altas e trabalhos em pedra intrincados que exalavam um ar de elegância do velho mundo. A entrada era ladeada por árvores perfeitamente aparadas, e uma fonte no centro adicionava um toque de majestade à cena já impressionante.
Chuva não pôde evitar de se maravilhar com a opulência do lugar. “É de tirar o fôlego,” ela sussurrou, mais para si mesma do que para Alexandre.
Alexandre, que havia observado silenciosamente sua reação, apenas acenou com a cabeça. “Está na família há gerações,” ele explicou, seu tom misturando orgulho e formalidade. “Meu pai tem muito orgulho em mantê-la.”
Chuva sorriu suavemente, sentindo uma mistura de reverência com um toque de nervosismo. “Eu posso ver o motivo. É magnífica.”
Ao se aproximarem da entrada, as grandes portas duplas se abriram e o Sr. Rock saiu para recebê-los. Seu sorriso caloroso e comportamento acolhedor instantaneamente tranqüilizaram Chuva.
“Bem-vinda à nossa humilde morada, minha nora! É tão bom finalmente tê-la aqui!” Rock disse, sua voz cheia de calor genuíno.
Chuva entregou-lhe a caixa de tortas com um sorriso. “Eu trouxe estas para você. Lembrei que mencionou seu amor por tortas de limão. Eu também escolhi uma variedade de sabores e algumas outras delícias que você pode gostar.”
Os olhos do Sr. Rock se iluminaram de alegria. “Você tem uma boa memória, Chuva! Obrigado, isso é muito atencioso da sua parte.”
Alexandre assistia à troca em silêncio, sua expressão indecifrável, enquanto todos entravam na mansão. O esplendor do interior correspondia ao exterior, com mobiliário elegante e decorações de bom gosto que falavam da riqueza e status da família.
A preocupação de Rock era evidente quando ele se virou para Chuva. “Como está se sentindo? Deve estar cansada. Deveria descansar.”
Chuva se sentiu tocada por sua preocupação calorosa e genuína, um contraste marcante com seu próprio pai, que raramente demonstrara tal cuidado. “Estou me sentindo melhor, apesar de ainda ficar um pouco tonta de vez em quando, mas é tolerável,” ela respondeu com um sorriso.
“Seu quarto está pronto, e espero que você goste,” Rock disse enquanto liderava o caminho. “Para ser honesto, seria melhor se você ficasse no quarto do meu filho, já que vocês são casados, mas entendo que vocês ainda estão se conhecendo e não gostaria de pressioná-la assim.”
Chuva agradeceu sua consideração, mesmo sentindo uma pontada de incerteza. A ideia de dividir um quarto com Alexandre era assustadora, dada a complexidade de seu relacionamento. Mas ela também estava grata por Rock não estar os pressionando demais.
“Obrigada por entender,” disse Chuva suavemente. “Eu realmente aprecio sua gentileza.”
Rock sorriu calorosamente para ela. “Você é família agora, Chuva. Queremos que se sinta em casa aqui.”
Família. A palavra permaneceu na mente de Chuva, despertando emoções que ela não havia permitido a si mesma contemplar em anos.
Desde criança, ela ansiava pelo calor e conforto de uma família amorosa. Era um sonho que ela mantinha mesmo crescendo, apesar de saber que nenhuma família era perfeita. Ela entendia que imperfeições faziam parte da experiência humana, mas acreditava que o amor e o cuidado genuínos deveriam estar no coração de qualquer família.
Ainda assim, ela nunca havia sentido isso verdadeiramente de seu próprio pai. Em vez disso, cresceu sentindo-se como uma estranha em sua própria casa, desejando o tipo de afeto e segurança que via em outras famílias.
As memórias da indiferença e frieza de seu pai tornaram a calorosa recepção de Rock ainda mais comovente. Ele estava lhe oferecendo algo que ela sempre desejou, mas nunca havia recebido, um lugar onde ela pertencia, onde ela era valorizada por quem era.
Chuva forçou um sorriso, escondendo a tempestade de emoções dentro dela. “Obrigada,” ela murmurou, sua voz tingida com uma gratidão não expressa. Ela não conseguiu se expressar mais, com medo de que suas emoções transbordassem.
Rock deu um tapinha leve em sua mão. “Você é uma de nós agora, Chuva. Esta é a sua casa também,” ele a tranquilizou, seus olhos cheios de sinceridade.
Enquanto Chuva caminhava com Rock, ela podia sentir Alexandre logo atrás dela, observando silenciosamente a interação entre ela e o pai dele. A mistura de calor do Rock e o silêncio do Alexandre fez com que ela se perguntasse o que ele estaria pensando.
Este casamento deveria durar apenas quatro meses, um fato do qual o sogro dela estava bem ciente. No entanto, ela não podia esquecer o olhar confiante nos olhos dele quando ele lhe disse antes que o tempo mudaria a opinião de Alexandre.
“Tenho certeza de que você pode convencê-lo a manter este casamento. Não se preocupe, eu vou ajudar! Só não esqueça de me dar um neto logo, tá bom?”
Seu rosto corou enquanto ela se lembrava do brilho nos olhos do sogro e do tom de sua voz quando disse essas palavras. Ela realmente poderia fazer isso? Conseguiria fazer Alexandre mudar de ideia?