Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 76
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76: Cavaleiro em Armadura Brilhante 76: Cavaleiro em Armadura Brilhante “Eu estava no estaleiro quando recebi uma ligação do meu pai,” Alexandre respondeu, com a voz calma. “Ele me disse que você tinha sofrido um acidente e foi levada às pressas para o Hospital Universitário Clayton.” Ele olhou para suas roupas, ainda empoeiradas e manchadas de trabalhar nas máquinas.
Chuva o olhou incrédula. “Você correu para mim sem sequer trocar de roupa?”
“Era uma emergência, então me apressei,” ele respondeu de forma pragmática. Então, com um olhar de soslaio para ela, perguntou, “Você não faria o mesmo se fosse comigo?”
A expressão de Chuva ficou mais suave. “Claro que sim! Eu correria até você o mais rápido possível,” ela respondeu, com voz sincera. Ela se perguntou se havia algo mais por trás das ações dele, mas rapidamente afastou o pensamento.
A testa de Chuva se franziu em pensamento enquanto murmurava, “Mas como o sogro soube disso?”
Alexandre deu de ombros levemente, seu olhar ainda na estrada. “Não tenho certeza também. Você pode perguntar para ele depois,” ele respondeu.
Chuva assentiu, mentalmente anotando para perguntar ao sogro sobre isso mais tarde. Ela mordeu inconscientemente o lábio inferior e lançou um olhar furtivo para Alexandre, que parecia focado em dirigir. Ela percebeu que tinha chamado o Sr. Rock de “sogro” mais cedo, mas Alexandre não havia reagido. Se ele mencionasse isso mais tarde, ela diria que era apenas prática. Ainda assim, ela se pegou gostando do jeito que soava—chamar o Sr. Rock de sogro.
“Obrigada por vir me buscar,” ela disse de repente. “E por se apresentar como meu marido lá atrás.”
Alexandre assentiu, com um tom de voz estável. “Eu te disse, estou de olho em você. Considere isso mais um favor.”
Chuva não pôde evitar se perguntar que tipo de retribuição ou favores ele poderia pedir no futuro. Mas já que estavam falando de favores…
“Você acha que poderia me ajudar mais uma vez?” ela perguntou, sem hesitar.
“Outro favor?” Alexandre murmurou, com um toque de diversão em sua voz.
“Sim. Você ouviu meu pai mais cedo… sobre a Tia Melanie. Eu quero vê-la e ter certeza de que ela está bem. Eu posso não ser próxima da minha família, mas a Tia Melanie é diferente. Ela é a única que eu tenho,” Chuva explicou, com a voz cheia de preocupação.
“Parece que seu pai e meia-irmã estão tentando te encurralar, usando sua tia como alavanca. Mas não se preocupe. Estou disposto a te fazer outro favor,” Alexandre disse, com um tom tranquilizador. “É só marcar a data e a hora para visitar a sua Tia Melanie, e eu vou fazer questão de desocupar minha agenda.”
Os lábios de Chuva se estenderam em um largo sorriso. Ela vinha quebrando a cabeça, tentando descobrir como ver a Tia Melanie. Sua última opção era pedir ajuda a Alexandre, mas ela estava relutante em envolvê-lo demais nos problemas da família. Ainda assim, lá estava ele, oferecendo ajuda sem hesitar. Parecia que um peso havia sido tirado de seus ombros—Alexandre estava provando ser alguém em quem ela realmente podia confiar.
Inconscientemente, Chuva se viu olhando para Alexandre por tempo demais, seus pensamentos girando com determinação. ‘Eu preciso manter esse homem comigo, custe o que custar!’ ela pensou.
Alexandre de repente olhou para o lado, um sorriso brincalhão nos lábios. “Sinto que vou derreter em breve, Chuva. Pode parar de olhar para mim como se eu fosse algum tipo de presa?”
As bochechas de Chuva ficaram vermelhas, mas ela não conseguiu resistir a expressar o que sentia. “Eu não posso evitar. Agora mesmo, Sr. Alexandre Lancaster, você é como meu cavaleiro de armadura reluzente! Pode parecer absurdo, mas sinto que ganhei na loteria por estar casada com você!”
Foi ousado, mas a visão das orelhas de Alexandre ficando vermelhas novamente a encorajou a continuar. “Agora, isso me faz querer te manter ainda mais. Podemos estender nosso casamento?”
“Não,” Alexandre respondeu firmemente, fazendo Chuva encolher os ombros em uma derrota brincalhona. “Você gosta mesmo de me provocar, não é?” ele murmurou, sua voz tingida de diversão.
“Claro! É divertido! Mas eu falo sério sobre querer te manter como meu marido. Você tem me ajudado muito e tem sido tão generoso comigo, querido!” Chuva explodiu, seu próprio rosto ficando vermelho por sua ousadia. Mas ela estava acostumada a ser franca, então simplesmente se deixou ser assim.
“Querido?” Alexandre questionou, erguendo uma sobrancelha.
“Estou só praticando. O sogro vai gostar, você não acha? Nós tendo um apelido carinhoso um para o outro. Eu me lembro dele me repreendendo por te chamar de Sr. Lancaster antes,” ela acrescentou, com sua desculpa pronta.
“Não exagere, ou o Pai não vai acreditar,” ele respondeu simplesmente. “Apenas me chame de Alexandre, e eu te chamarei de Chuva.”
“Tudo bem então, Alexandre,” ela concordou com um bico.
“Você já arrumou suas coisas?” Alexandre de repente perguntou.
“Sim,” Chuva respondeu.
“Ótimo. Faremos uma parada rápida no seu apartamento para pegá-las, e depois iremos direto para a mansão ancestral,” ele a informou. Chuva simplesmente concordou com a cabeça.
O restante da viagem foi silencioso, e logo eles chegaram ao apartamento de Chuva. Ao entrarem, Chuva notou que tanto Sanya quanto Clifford estavam por perto. Esta era a oportunidade perfeita para apresentar Sanya a Alexandre.
Chuva acenou para Sanya, que estava olhando fixamente para Alexandre, evidente sua curiosidade. “Sanya, este é o Alexandre,” Chuva disse, gesticulando em sua direção com um sorriso.
“Sanya! Você está bem?” Chuva chamou, notando a expressão atônita da amiga. Os lábios de Sanya estavam entreabertos, seu rosto pálido enquanto ela continuava a encarar Alexandre. Finalmente, ela murmurou incrédula, “Você é o Alexandre Lancaster?!”
Chuva franziu a testa, confusa com a reação de Sanya. Era como se ela tivesse visto um fantasma. “Sim, ele é,” Chuva confirmou. “Não foi o que acabei de te apresentar?”
Antes que Sanya pudesse responder, Clifford interveio, com sua própria expressão tensa. “Por que você voltou para casa tão cedo?” ele perguntou, seu olhar afiado.
Chuva suspirou, tentando minimizar a preocupação. “Ah, eu sofri um acidente, e Alexandre me buscou na emergência,” ela explicou, mas as palavras mal haviam saído de seus lábios antes que Clifford estivesse na frente dela, suas mãos segurando seus ombros, seus olhos a examinando de cima a baixo.
“Por que você não me ligou? Você está ferida? O que aconteceu?” As perguntas de Clifford vieram apressadas, sua preocupação palpável.
Antes que Chuva pudesse responder, Alexandre avançou, sua voz cortando a tensão. “Por que ela ligaria para você quando ela tem um marido?”