Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 75
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75: Apenas Praticando 75: Apenas Praticando Chuva abriu a boca para responder, mas antes que pudesse, Alexandre deu um passo à frente. “Sou Lex, o marido da Chuva,” ele disse, estendendo a mão para Dina em cumprimento.
Dina aceitou sua mão com firmeza, os lábios se curvando em um sorriso de escárnio. “Lex o quê? Você não pode se apresentar direito?”
“Lancaster,” Alexandre respondeu de seu jeito usualmente estoico. Apesar de sua aparência um tanto suja naquele momento, sua beleza ainda conseguia chamar atenção, inclusive a de Dina, embora ela tentasse esconder isso atrás de suas palavras sarcásticas.
Os olhos de Dina se arregalaram brevemente antes dela rapidamente disfarçar sua surpresa. “Lancaster? Tenho certeza que você não tem relação com o Grupo Lancaster, tem?” ela perguntou, o tom recheado de ceticismo enquanto Alexandre recolhia sua mão. “Sou Dina Clayton, a irmã legítima da Chuva,” ela adicionou, sua voz tingida de orgulho.
O rosto de Chuva corou de constrangimento. Dina realmente precisava enfatizar a palavra “legítima”? A ideia de Dina descobrindo a verdade sobre Alexandre trouxe um arrepio de antecipação para ela. Que choque seria.
Seus pensamentos foram interrompidos quando ela notou seu pai se aproximando, sua expressão severa. “Pai,” Chuva murmurou, sua voz submissa.
Ele franzia a testa enquanto parava na frente deles. “Se não fosse por esse acidente, não teríamos tido a chance de conhecer seu marido,” ele disse, seu tom cortante.
A mão de Chuva instintivamente apertou o lençol da cama, seus nós dos dedos ficando brancos. Chuva ferveu por dentro, pensando, ‘Será que ele não pode ao menos ver como estou me sentindo agora?!’
“Chuva precisará ficar aqui por mais vinte e quatro horas. Quero que ela fique sob observação,” seu pai declarou de repente, dirigindo suas palavras a Alexandre.
“Não! Eu não quero ficar,” Chuva objetou, sua voz firme. Ela não confiava em seu pai ou em Dina, não depois do que aconteceu antes. A lembrança de Dina dopando-a para que perdesse uma competição durante o ensino médio ainda a assombrava, um lembrete amargo do quanto sua irmã iria para sabotá-la.
A frustração de Chuva cresceu enquanto ela observava a reação indiferente de seu pai. Ele sempre tolerava as ações de Dina, deixando Chuva arcar com as broncas.
“Minha esposa não quer ficar, então vamos embora,” Alexandre declarou firmemente, seu tom não deixando espaço para argumentos.
Seu pai e Alexandre se encararam em um olhar tenso e fixo, o ar entre eles carregado de desafio não expresso. O coração de Chuva acelerava, e rapidamente interveio, sentindo a tensão crescente. “Visitaremos em outra ocasião para ver a Tia Melanie,” ela adicionou às pressas, sua voz carregada de urgência.
Eles estavam no meio da sala de emergência, e a última coisa que ela precisava era mais atenção.
Chuva tomou a frente para assinar sua alta do hospital, mantendo deliberadamente Alexandre fora do processo. Ela sabia que seu pai aproveitaria qualquer oportunidade para investigar o passado de Alexandre, e a última coisa que queria era arrastá-lo para os assuntos turbulentos de sua família.
Quando estavam prestes a sair, Dina correu até eles, bloqueando seu caminho. Com um olhar incisivo, ela lançou um lembrete extenso. “Não esqueça de visitar. A Tia Melanie sente muito sua falta, mesmo que não diga. Você sabe que o estresse pode ser prejudicial à saúde dela, certo? Ela pode sorrir e dizer que está bem, mas no fundo, tenho certeza de que não está. Afinal, vocês duas são mais como mãe e filha, não são?”
O aperto de Chuva em sua bolsa se intensificou, seu rosto não revelando nada da turbulência que as palavras de Dina provocaram dentro dela. Ela assentiu rigidamente, não confiando em si mesma para responder sem revelar quanto o comentário de Dina a atingiu.
Alexandre estava a todo o momento o cavalheiro, sua proteção evidente enquanto ele guiava Chuva cuidadosamente até seu carro, uma mão a estabilizando enquanto caminhavam pelo estacionamento. Assim que ela se acomodou no carro, Chuva imediatamente pegou seu celular para ligar para Matt e reagendar seu encontro com Luis.
Antes que pudesse explicar totalmente, a voz de Matt no outro lado da linha a interrompeu, tensa e urgente. “Temos um problema.”
O coração de Chuva afundou. “O que você quer dizer?”
“Luis foi declarado morto há poucos minutos. Houve uma rebelião no centro de detenção, e ele ficou gravemente ferido,” Matt informou-a.
O rosto de Chuva se corou de frustração. Por que agora? Ela nem sequer teve a chance de falar com Luis, de extrair qualquer informação que poderia ter sido crucial para o caso.
Ela praguejou baixinho antes de responder, “Mantenha-me atualizada sobre a situação lá. Algo está estranho, e eu preciso saber exatamente o que aconteceu.”
A mente de Chuva acelerava enquanto ela encerrava a chamada. O timing da morte de Luis parecia muito conveniente, quase orquestrado. Ela cerrava os punhos, a frustração borbulhando logo abaixo da superfície.
“Está tudo bem?” Alexandre perguntou, sua voz estável, embora preocupação tremulasse em seus olhos enquanto ele a observava.
“Não,” Chuva admitiu, soltando um suspiro trêmulo. “A testemunha com quem eu ia me encontrar, Luis… ele está morto. Houve uma rebelião no centro de detenção. Parece que… que isso é mais do que apenas uma coincidência.”
“Até seu acidente parece suspeito, Chuva. É apenas seu segundo dia no Ministério Público, e você já precisa ter cuidado extra,” Alexandre disse de repente, sua voz carregada de preocupação. “Você realmente precisa lidar com casos tão perigosos logo no início da sua carreira? Não pode começar com algo mais simples?”
Chuva ergueu uma sobrancelha, um sorriso provocante brincando em seus lábios. “Você quase soa como um marido de verdade agora, sabia?”
Alexandre manteve seus olhos na estrada, ainda franzindo a testa. “Estou apenas praticando, já que vamos fazer muito trabalho de marido e mulher para manter as aparências para meu pai.”
Chuva não pôde conter um pequeno sorriso ao notar as orelhas de Alexandre avermelhadas. Seu costumeiro comportamento estoico estava rachando, revelando um lado mais humano dele.
“Praticando, é?” Chuva provocou, sua voz leve conforme ela se recostava no assento. “Bem, você está se saindo muito bem até agora.”
Com um brilho brincalhão nos olhos, ela adicionou, “E talvez possamos continuar praticando essa coisa de marido e mulher. Você parece ter jeito para isso.”
Chuva não resistiu em provocar Alexander, especialmente quando ele corava desse jeito. Era uma visão tão rara e preciosa que ela imediatamente pegou seu telefone para tirar uma foto do seu perfil lateral.
“O que foi isso?” ele perguntou, os olhos ainda concentrados na estrada.
“Hmm, só uma pequena lembrança de você corando,” Chuva respondeu casualmente, sorrindo.
Alexandre olhou rapidamente para ela, depois voltou a olhar para a estrada, as orelhas ainda rosadas.
Chuva de repente lembrou de algo e perguntou rapidamente, “Aliás, como você soube que eu estava no hospital? Ou você estava lá por coincidência e me viu?”