Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 71
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71: Uma Paixão 71: Uma Paixão A pergunta roía a Chuva. Será que era porque ela realmente tinha superado Paulo, ou ela estava simplesmente muito sobrecarregada por tudo o que estava acontecendo em sua vida para se concentrar na dor da traição dele? Talvez fosse um pouco de ambos. Sua vida era um turbilhão de desafios, e talvez isso tivesse deixado pouco espaço para ela se entregar à dor do coração partido.
Chuva deitava na cama, olhando para o teto, incapaz de dormir. Sua mente continuava voltando para Alexandre. “Será que ele chegou bem?”, ela murmurou para si mesma, sua preocupação aumentando a cada minuto que passava.
Virando-se de lado, debatia consigo mesma se deveria entrar em contato com ele. “Devo ligar ou enviar uma mensagem? Ou seria isso inadequado?” ela ponderou, mordendo seu lábio em hesitação.
Com um clique frustrado da língua, Chuva pegou seu celular e começou a digitar uma mensagem. Ela hesitou por um momento, mas então decidiu enviar.
Chuva: Por favor, me envie uma mensagem quando chegar em casa. Eu só quero ter certeza, já que você se deu ao trabalho de me levar ao meu apartamento. O mínimo que posso fazer é ter certeza de que você também chegou bem em casa.
Ela ficou olhando para a tela por alguns segundos depois de enviar a mensagem, sentindo uma mistura de antecipação e ansiedade. Chuva tentou afastar o celular, determinada a não ficar obcecada com isso, mas se viu olhando para ele a cada poucos segundos, esperando por uma resposta.
Conforme os minutos se passavam, ela começou a questionar se havia ultrapassado os limites. Alexandre pensava que ela estava sendo muito direta? Ou pior, ele pensava que ela estava tentando encontrar uma desculpa para falar com ele?
“Ah, por que estou pensando demais nisso?” ela murmurou, rolando e enterrando o rosto no travesseiro. Chuva pulou quando seu telefone de repente tocou, seu coração acelerando ao ver o nome ‘Meu Marido’ piscando na tela.
“Por que ele está ligando? Ele poderia apenas ter me respondido com uma mensagem,” ela murmurou, olhando para o telefone surpresa. Hesitou por mais alguns toques antes de finalmente decidir atender.
“Alô,” ela murmurou suavemente, tentando estabilizar sua voz.
“Sou eu. Acabei de chegar em casa seguro. Não precisa se preocupar,” a voz calma de Alexandre veio através da linha.
“Que bom. Boa noite,” ela respondeu rapidamente, sua voz quase um sussurro. Ela estava praticamente segurando a respiração, sentindo uma estranha mistura de alívio e nervosismo. A sensação a lembrava de quando era criança e tinha uma paixão por um menino, aquele sentimento borbulhante no estômago que não tinha sentido há muito tempo.
‘Sou tão boba!’ ela se repreendeu internamente, tentando afastar o sentimento.
“Boa noite. E te vejo amanhã,” Alexandre acrescentou antes da chamada terminar. Chuva continuou segurando o telefone junto ao ouvido mesmo depois que a chamada terminou, ouvindo o silêncio.
Ela mordeu o lábio inferior, sentindo uma onda de emoções a invadir. “Acho que estou encrencada,” ela murmurou fracamente. A realização se assentou, ela estava começando a desenvolver sentimentos por Alexandre, e parecia que ela estava gostando dele.
*****
Enquanto isso, Alexandre sorria para si mesmo enquanto caminhava pelos corredores de sua casa. Seus pensamentos permaneciam em Chuva, a calorosa brevidade de sua conversa ainda fresca em sua mente. Ao se aproximar da parte principal da casa, ele avistou Ben, o mordomo de confiança da família.
“Onde está meu pai?” Alexandre perguntou, seu sorriso diminuindo um pouco à medida que a preocupação assumia o controle.
“Senhor Rock ainda está em seu escritório,” Ben respondeu com um sorriso conhecedor. “Ele está revisando alguns papéis.”
Alexandre franziu a testa. “Já é tarde. Ele deveria estar dormindo agora.”
Ben deu uma risada suave, “Ele está muito empolgado com a chegada da Senhorita Chuva. Ele supervisionou pessoalmente a arrumação do quarto dela – fica bem em frente ao seu.”
Alexandre assentiu, embora uma mistura de confusão e diversão passasse por seu rosto. Era estranho como seu pai estava se comportando. Ele sabia o quanto seu pai queria que ele se casasse, mas também sabia que esse casamento com Chuva não era mais do que uma formalidade. No entanto, seu pai parecia estar tratando isso como algo muito mais significativo.
“Certo, quase me esqueci,” Alexandre murmurou para si mesmo, lembrando como seu pai tinha sido persistente em fazer esse casamento dar certo. Era claro que seu pai tinha algo na manga, algum grande plano para transformar esse arranjo temporário em um relacionamento real. Mas Alexandre decidiu que iria aceitar por enquanto. Era certamente melhor do que ter seu pai o importunando constantemente para conhecer outras mulheres.
Com um suspiro, Alexandre continuou pelo corredor para verificar seu pai. Ele o encontrou em seu escritório, cercado por papéis espalhados pela mesa.
“Pensei que você deveria descansar? O Dr. Lambert não te disse para parar de trabalhar até tarde?” Alexandre o lembrou, a preocupação colorindo sua voz.
Rock levantou os olhos, oferecendo um sorriso cansado. “Eu sei, mas esses são para o apoio que estamos fornecendo à GIS. Seu irmão William precisa desses documentos.”
A expressão de Alexandre endureceu. “Então William está mantendo contato com você e me evitando?”
Rock deu uma risada suave. “Ele tem medo de você.”
Alexandre apoiou-se no batente da porta, cruzando os braços. “Então, você sabe o que realmente aconteceu, não é? Isso significa que William é o responsável pelo meu casamento com Chuva?”
O sorriso do pai desapareceu um pouco ao suspirar. “Você deveria perguntar isso diretamente a ele, filho. Não estou a par de todos os detalhes, mas pelo que entendo, ele está envolvido. Ele até me disse para parar de importuná-lo com encontros às cegas agora que você está casado.”
Alexandre cerrou os punhos, seu maxilar apertando. “Esse desgraçado,” ele murmurou. Ele se lembrava vividamente do ultimato de seu pai: ele só pararia de insistir em casamento se um de seus filhos finalmente se casasse.
“Eu juro, vou matá-lo quando encontrá-lo!” Alexandre sibilou, uma mistura de frustração e incredulidade em sua voz.
Rock ergueu uma sobrancelha, seu tom quase zombeteiro. “Você se dá conta de que não vai conseguir encontrá-lo, não é? Ele acabou de assumir minha posição na GIS, dando a ele poder e conexões suficientes para ficar fora do seu alcance. A mesma posição que eu primeiro ofereci a você, aliás.”
Alexandre encarou o pai, percebendo a verdade em suas palavras. “Você está gostando disso, não está?”
Rock deu de ombros, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. “Talvez um pouco. Mas honestamente, Alexandre, talvez isso seja para o melhor. Quem sabe? Você pode até acabar agradecendo a ele um dia.”
Alexandre bufou, claramente não convencido, mas uma pequena parte dele se perguntava se seu pai poderia estar certo.