Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 69
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- Capítulo 69 - 69 O Passeio 69 O Passeio Chuva franziu a testa para Alexandre
69: O Passeio 69: O Passeio Chuva franziu a testa para Alexandre, sua suspeita crescendo. “O que há com você?” ela perguntou, incapaz de esconder sua curiosidade. ‘Ele sempre foi tão inquisitivo?’ ela se perguntou. O homem que ela se lembrava de ter ouvido falar através de Sanya era para ser um rei desinteressado, não alguém que vasculhasse cada detalhe.
“O café ainda está quente,” ele respondeu simplesmente. Chuva deu um gole no seu próprio café e deu de ombros. “É tolerável.”
“Bem, o meu ainda está muito quente, então por que você não me conta mais sobre esse Clifford enquanto eu espero esfriar?” Alexandre insistiu, seu tom deixando claro que ele não deixaria o assunto escapar. Percebendo que ele não desistiria, Chuva cedeu. Por alguma razão, ela se sentia estranhamente confortável e segura ao lado dele, então começou a narrar como conheceu Clifford e como a relação deles se desenvolveu.
“Entendo,” disse Alexandre, com uma expressão indecifrável enquanto finalmente começava a beber seu café.
“Eu gosto do meu café quente. Parece que você prefere o seu um pouco mais morno?” ela brincou, tentando aliviar o clima.
“Eu também gosto do meu quente,” ele respondeu de forma despreocupada, deixando Chuva momentaneamente sem palavras. Sério, esse homem era tão imprevisível!
“Amanhã, certifique-se de arrumar suas coisas. Eu vou te pegar antes do jantar. Meu pai já está te esperando,” ele a informou repentinamente, pegando-a desprevenida. Certo, ela quase tinha esquecido essa parte do acordo. Ela havia prometido ficar com ele e cumprir suas obrigações de esposa por quatro meses.
Chuva assentiu e então, inconscientemente, encarou seu café. ‘Devo perguntar a ele sobre a Carla? É por isso que ele não considera estender nosso casamento?’ ela se perguntou. Não era do seu feitio ser tão curiosa, mas ela queria saber. Entretanto, hesitou, sentindo que perguntar seria invadir demais em sua vida pessoal.
No fim, Chuva optou por permanecer em silêncio, terminando seu café e bolo. Tinha sido um longo e exaustivo dia, e aquele momento de quietude com café e doces parecia uma pausa muito necessária.
“Então, Brandon vai cuidar de tudo, certo? Estou assumindo que ele vai finalizar sem deixar pontas soltas e garantir sua segurança. Você tem uma carreira para proteger,” Alexandre ressaltou. Ele fez uma pausa por um momento e então acrescentou, “Ah, esqueça isso — você vai morar comigo a partir de amanhã. Você estará segura sob minha proteção.”
Chuva sentiu um leve puxão no coração, sentindo que Alexandre poderia realmente se importar com ela. Mas ela rapidamente descartou o sentimento, lembrando a si mesma para não interpretar demais isso. Afinal, Alexandre tinha uma paixão de infância à qual estava esperando.
Alexandre já havia terminado seu café e estava apenas esperando por ela. “Vamos,” Chuva disse com um sorriso, enquanto terminava sua bebida. Tinha sido uma longa noite, e ela achou que Alexandre gostaria de ir para casa.
“Eu posso pegar um táxi daqui, então você pode ir diretamente para casa,” ela sugeriu, notando os muitos táxis passando.
“Está bem,” ele respondeu enquanto abria a porta para ela.
“Mas sua cobertura fica na direção oposta,” Chuva apontou. Alexandre já tinha feito tanto por ela, e ela não queria incomodá-lo ainda mais.
“Estou passando na casa de um amigo, e fica no caminho. Entre,” ele respondeu simplesmente.
Chuva entrou no carro, e assim que suas costas tocaram o assento, o esgotamento a dominou, e ela adormeceu. Alexandre notou que ela estava cochilando e decidiu parar o carro à beira da estrada.
Ele cuidadosamente ajustou o assento para recliná-lo, garantindo que Chuva estivesse mais confortável. Enquanto fazia isso, ele se pegou sorrindo para a expressão pacífica dela. Uma onda de alívio o invadiu, sabendo que Chuva estava no Clube Gentle apenas como agente infiltrada. No entanto, apesar desse alívio, uma pontada de frustração persistiu. A ideia de ela assumir trabalhos perigosos assim o incomodava mais do que ele gostaria de admitir.
Ele suspirou profundamente, seus pensamentos em tumulto. Tudo parecia confuso, e ele não conseguia entender por que estava tão enredado na vida dela. Não importava o quanto ele tentasse, não conseguia se impedir de se envolver — como hoje à noite, quando ele até mentiu sobre ter alguém para encontrar apenas para ficar com ela.
“Eu devo estar louco,” ele murmurou para si mesmo enquanto voltava para a estrada, com a confusão e sentimentos girando em sua mente.
Ele dirigiu pelas ruas silenciosas, ainda ocupado com pensamentos sobre Chuva. Antes que percebesse, ele chegou e estacionou perto do prédio dela. Ele olhou para ela, ainda dormindo pacificamente no assento do passageiro. Ele não tinha coragem de acordá-la, especialmente quando ela parecia tão serena, distante da vida complicada que levava.
Por um momento, ele apenas ficou lá, observando-a, sentindo um calor desconhecido em seu peito. Ele se inclinou mais perto, quase sem perceber, seu olhar fixo nos lábios suaves e levemente entreabertos dela. Ele prendeu a respiração ao se encontrar a poucos centímetros de distância, o desejo de beijá-la quase irresistível. Mas justo quando ele estava prestes a diminuir a distância, os olhos de Chuva se abriram.
Alexandre ficou paralisado, seu rosto a centímetros do dela, coração acelerado enquanto procurava uma explicação.
“Eu, uh… Eu estava só verificando se o seu cinto de segurança estava bem preso,” ele disse de forma desajeitada, rapidamente se inclinando de volta para o próprio assento, tentando parecer desinteressado.
Chuva piscou confusa, ainda sonolenta. “Oh… obrigada,” ela murmurou, não totalmente convencida, mas muito cansada para questionar mais. Ela se esticou levemente, seu corpo ainda despertando da pequena soneca.
“Chegamos,” Alexandre disse, limpando a garganta, tentando desviar a conversa do constrangimento do momento. “Sem pressa; pode levar seu tempo.”
Chuva assentiu, ainda tentando afastar os resquícios do sono. “Obrigada pela carona,” ela disse, oferecendo a ele um sorriso tímido enquanto alcançava a maçaneta da porta.
“Sempre que precisar,” ele respondeu, com a voz mais suave que o usual, enquanto a assistia sair do carro e caminhar em direção ao prédio.
Enquanto Chuva se afastava, Alexandre soltou um suspiro que ele não percebeu que estava segurando. Ele passou a mão pelos cabelos, tentando entender o momento intenso que eles acabaram de compartilhar. “O que está acontecendo comigo?” ele murmurou para si mesmo antes de finalmente partir noite adentro.