Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 68
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68: Passivos 68: Passivos Madame Beck não podia acreditar como tudo havia desmoronado tão rapidamente. Em uma noite, ela havia perdido não apenas sua mais promissora atração, mas também seu cliente mais generoso.
“Tudo faz sentido, mas por que ainda sinto que algo está errado?” ela murmurava, massageando as têmporas. Frustrada, pegou o telefone e ordenou, “Traga-me Diana Jones amanhã cedo! Não, não esta noite—provavelmente ela ainda está com Alexander Lancaster. E coloque alguém para seguir Alexander. Certifique-se de que isso seja feito discretamente!”
Assim que ela encerrou a chamada, sua assistente Arlene entrou na sala, ofegante. “Temos um problema. Michael…”
“Aquele desgraçado!” Madame Beck resmungou baixo enquanto corria em direção ao elevador privativo que levava à sua instalação subterrânea. Michael Astor era seu parceiro em todas as negociações ilegais, a conexão poderosa que havia permitido que suas operações prosperassem. Mas ela estava cansada de estar constantemente limpando suas bagunças.
Madame Beck desceu para a instalação subterrânea, seu coração batendo numa mistura de raiva e ansiedade. As portas do elevador se abriram para revelar um corredor mal iluminado, alinhado com portas reforçadas que levavam a vários quartos onde suas operações mais nefastas eram realizadas.
Ela marchou pelo corredor até chegar ao quarto onde Michael deveria estar. A porta estava entreaberta, e, ao empurrá-la, um odor fétido atacou seus sentidos. A visão que a aguardava fez seu estômago revirar.
Na fria mesa de metal jazia uma de suas estrelas, Moonstar, quase irreconhecível. Seu rosto estava inchado e machucado, suas belas feições arruinadas pela tortura brutal que ela havia sofrido. Seu corpo estava coberto de cortes e queimaduras, evidências dos métodos sádicos usados por Michael para extrair informações—ou talvez apenas para seu prazer distorcido.
Os olhos de Moonstar tremeram abertos enquanto Madame Beck se aproximava, mas não havia reconhecimento neles. A mulher vibrante e confiante que ela já tinha sido estava agora reduzida a um casulo quebrado.
“Michael, o que você fez?” Madame Beck sussurrou, horrorizada ao se aproximar para inspecionar o dano. Ela estendeu a mão para tocar a mão de Moonstar, mas a mulher se encolheu, afastando-se o máximo que suas restrições permitiam.
O rosto de Madame Beck endureceu. Ela não era estranha à crueldade, mas isso… isso estava além de tudo que ela havia sancionado.
Arlene, que a tinha seguido, parou na porta, seu rosto pálido de choque. “Madame, o que devemos fazer? Ela está… ela está em má situação.”
Madame Beck respirou fundo, tentando acalmar seus nervos. “Traga nosso médico aqui imediatamente. E encontre Michael—agora!”
Arlene assentiu e correu para cumprir suas ordens. O horror inicial de Madame Beck rapidamente se transformou em irritação enquanto ela olhava para a forma quebrada de Moonstar. Ela clicou a língua em aborrecimento, suas emoções mudando de choque para frustração.
“Que desperdício,” ela murmurou baixinho, cruzando os braços enquanto olhava para a mulher que já fora bela e que havia trazido tanto dinheiro e atenção ao clube. “Quantas garotas já foram agora? Michael está se tornando imprudente.”
Os olhos de Moonstar cintilaram com um vislumbre de reconhecimento ao ouvir a voz de Madame Beck. Com o pouco de força que lhe restava, ela começou a soluçar, sua voz um sussurro rouco. “Madame Beck… por favor… me ajude… Eu não fiz nada… Por favor… não deixe ele…”
Madame Beck suspirou, revirando os olhos. “Moonstar, não se trata do que você fez ou deixou de fazer. Trata-se do que você se tornou, uma responsabilidade incontrolável.”
Os soluços de Moonstar aumentaram, sua voz preenchida com desespero. “Eu não vou dizer nada, eu juro! Por favor, só me ajude… Eu farei o que você quiser…”
Madame Beck se aproximou mais, sua voz fria e indiferente. “E como eu deveria confiar nisso? Olhe para si mesma. Você está uma bagunça. Mesmo que você não fale, não há garantia de que você não vá causar problemas mais tarde. E eu não posso me dar ao luxo de ter problemas, não agora.”
Os apelos de Moonstar se tornaram histéricos enquanto ela tentava alcançar Madame Beck, mas seu corpo estava muito fraco. “Não, por favor! Não faça isso comigo! Eu serei leal, eu juro!”
A paciência de Beck havia se esgotado. Ela virou as costas para Moonstar, descartando seus apelos como se fossem os gritos de um animal distante e insignificante. “Sinto muito, mas não tenho espaço para responsabilidades. Você será descartada como os outros, de forma limpa e silenciosa. É melhor assim.”
Arlene apareceu na porta com o médico, que ficou em silêncio, esperando instruções. Beck acenou para que se aproximassem com um gesto displicente. “Trate dela. Certifique-se de que não haja nada que possa ser rastreado até nós.”
Enquanto o médico se preparava para administrar uma injeção letal, Madame Beck saiu da sala, deixando os gritos de Moonstar ecoando atrás dela. Ela fez uma pausa por um momento, soltando um suspiro de frustração. A imprudência de Michael estava se tornando um grande inconveniente, e era apenas uma questão de tempo antes que causasse um desastre que ela não conseguiria resolver.
Por enquanto, ela lidaria com Moonstar da mesma forma que havia lidado com todas as outras responsabilidades—eliminando-as, uma a uma.
“Madame, Michael está lá em cima, no escritório dele,” Arlene a informou, sua voz tingida de urgência.
“Aquele desgraçado,” Madame Beck resmungou enquanto corria para o andar do escritório. Ela apressou-se pelo corredor, pressionando a palma da mão contra um painel espelhado que ocultava uma porta secreta. O painel deslizou aberto, revelando uma sala oculta que ninguém suspeitaria que existisse.
Lá dentro, Michael relaxava em um roupão, secando casualmente seu cabelo. “Parece que te dei liberdade demais para invadir minha privacidade, Beck,” ele zombou.
O temperamento de Madame Beck incendiou-se. “Você precisa mesmo desperdiçar as beldades do meu clube assim?” ela estalou.
A expressão de Michael escureceu, sua voz aumentando em raiva. “Isso é o que acontece quando você não segue minhas ordens!” ele latiu. “Eu mandei você me trazer sua nova atração, Twilight, e em vez disso, você me envia alguém de quem já me cansei!”
Madame Beck engoliu em seco, tentando explicar. “Mas Twilight é apenas uma novata, uma atração temporária, então eu—”
Suas palavras morreram em sua garganta enquanto Michael a fixava com um olhar assassino. “E eu ouvi que ela saiu com Alexander Lancaster antes de eu poder colocar as minhas mãos nela?” ele rosnou, avançando em sua direção.
Madame Beck ofegou enquanto a mão de Michael de repente a agarrava pelo pescoço, apertando apenas o suficiente para fazê-la entrar em pânico. “Eu preciso te lembrar que o que você tem—essa posição, esse poder—também é temporário?” ele sibilou.
“Eu-Eu vou trazê-la para você, custe o que custar!” Madame Beck conseguiu dizer, batendo desesperadamente no braço de Michael em um apelo por misericórdia.