Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 54
- Home
- Casamento Surpresa com um Bilionário
- Capítulo 54 - 54 O Contrato 54 O Contrato Chuva ouviu Alexandre tossir o que
54: O Contrato 54: O Contrato Chuva ouviu Alexandre tossir, o que a fez se afastar rapidamente do abraço de Clifford. Ela achava que Clifford chegaria em três dias, mas seu retorno antecipado foi uma surpresa agradável.
“Oh, você tem um convidado,” Clifford comentou com um zumbido casual, seus olhos brevemente desviando para Alexandre.
Chuva assentiu e virou-se para Alexandre, apontando para Clifford. “Sim, este é Alexander Lancaster,” ela o apresentou, com um tom levemente hesitante enquanto avaliava a reação de Alexandre.
Clifford estendeu a mão para Alexandre com um sorriso amigável. “Oi, eu sou Clifford White.”
Chuva engoliu em seco ao perceber que Alexandre apenas encarava a mão estendida de Clifford, uma tensão desconfortável tomando conta do ambiente. “Alexandre,” ela chamou mansamente, e ele finalmente virou-se para olhar para ela.
Sua expressão estava sombria, e Chuva não conseguia entender por que ele parecia tão chateado. Franzindo a testa, ela repreendeu gentilmente, “Seja gentil com meu melhor amigo.”
Relutantemente, Alexandre apertou a mão de Clifford.
“Prazer em conhecê-lo,” disse Clifford, embora seu sorriso tenha vacilado um pouco pela recepção fria.
“Eu sou Alexandre, o marido da Chuva,” Alexandre anunciou repentinamente.
Os olhos da Chuva se arregalaram, surpresa com sua afirmação ousada. ‘O que há com ele?!’
A expressão de Clifford se escureceu enquanto ele se virava para Chuva. “Marido? O que está acontecendo, Chuva?” ele perguntou, sua voz tingida de confusão.
Chuva engoliu em seco, sentindo a tensão aumentar. “Eu explicarei tudo para você mais tarde,” ela assegurou, tentando manter sua voz calma.
Clifford olhou de volta para Alexandre, que parecia estar segurando sua mão um pouco firmemente demais. “Acho que já é suficiente de um aperto de mão,” Clifford disse, claramente desconfortável.
Sentindo a atmosfera constrangedora, Chuva rapidamente interveio. “Seu quarto é ali,” ela disse, apontando para uma das portas. “Vá e se acomode. Eu termino aqui com Alexandre e depois converso com você.”
Clifford assentiu, dando-lhe um olhar preocupado antes de seguir para seu quarto com sua bagagem. Chuva voltou-se para Alexandre, seu coração batendo com uma mistura de frustração e confusão.
“Ele vai morar aqui também?” Alexandre perguntou com um toque de incredulidade em sua voz.
Chuva piscou para ele, um pouco surpresa com o tom dele. Erguendo uma sobrancelha, ela respondeu diretamente, “Sim.”
Sanya e Clifford eram muito próximos dela. Eles são amigos desde que ela era criança. Ela não estaria onde está hoje sem o apoio deles, juntamente com Brandon e sua tia Melanie.
Ignorando a carranca de Alexandre, Chuva voltou ao seu assento e começou a revisar o contrato. Tudo parecia estar em ordem, então ela assinou e carimbou, até mesmo o fazendo autenticar.
“Aqui está sua cópia,” ela disse, entregando o documento assinado para Alexandre.
Ele pegou o contrato sem uma palavra, seu humor ainda visivelmente azedo. Chuva podia sentir que algo o incomodava, mas escolheu deixar para lá por agora, esperando que pudessem superar o constrangimento.
Ele a encarou, seus olhos se estreitando levemente. “Você parece muito próxima dele,” ele comentou.
Chuva franziu a testa, surpresa com o tom dele. “Claro, somos amigos há anos. Clifford e Sanya são praticamente família para mim.”
Chuva sentiu uma estranha tensão no ar, percebendo que a pergunta aparentemente simples de Alexandre continha algo mais profundo. “Há um problema?” ela perguntou, sua testa franzindo com preocupação. Ela não estava confortável com a maneira como as coisas estavam escalando.
“Arrume suas coisas porque você vai morar comigo a partir de agora,” ele declarou firmemente, não deixando espaço para argumentos.
Chuva piscou em surpresa, abalada por sua exigência repentina. “Mas por quê? Isso é mesmo necessário?” ela retrucou.
“Você não leu o contrato direito?” Alexandre perguntou, seus olhos profundos praticamente perfurando os dela.
“Claro que li,” ela respondeu, sua voz estável, mas cautelosa.
“Que bom então. Faz parte do acordo. Estamos casados e pelos próximos quatro meses, vamos morar juntos. É simples assim,” Alexandre respondeu, sua voz fria e objetiva.
Chuva sentiu sua raiva aumentar, mas se forçou a permanecer calma. “Isso não era o que eu esperava quando assinei o contrato,” ela murmurou.
“Você queria que esse casamento servisse a um propósito para você, e agora vai servir. Mas deixe-me lembrar que faremos do meu jeito,” Alexandre retrucou, seu olhar firme. “Meu pai gosta de você, e o médico dele me disse que não devo causar dor de cabeça a ele,” Alexandre continuou, seus dedos brincando com a aliança no seu dedo.
Chuva não pôde deixar de notar o anel, surpresa que Alexandre realmente o usava. Por um momento, seu coração acelerou. Ele estava com ciúmes de Clifford? Ele estava considerando se o casamento deles poderia funcionar?
Mas então, a realidade se impôs. Ele não estava pensando no futuro deles — ele estava apenas tentando manter seu pai feliz pelos próximos quatro meses até que seu amor da infância, Carla Cartier, chegasse. O pensamento fez o rosto de Chuva se contorcer de amargura. Ela era apenas uma esposa temporária, uma saída conveniente das reclamações de seu pai.
Mas quem era ela para se sentir magoada? Não estava ela usando Alexandre e este casamento para escapar dos próprios planos de seu pai de casá-la com Michael Astor? Ela tinha seus próprios motivos para entrar nesse casamento de fachada, assim como ele.
“Ainda assim, não vejo o ponto de morarmos sob o mesmo teto,” ela contestou, tentando manter sua compostura.
“Como você pode desempenhar suas funções de esposa se não morar comigo?” Alexandre rebateu, seu tom firme. Chuva entreabriu os lábios em incredulidade, chocada com sua audácia.
“Você não pode estar falando sério,” ela finalmente conseguiu dizer, sua voz baixa e incrédula.
A expressão de Alexandre endureceu enquanto ele abria o contrato e lia em voz alta, “Cláusula 1.1: Cônjuge A concorda em cumprir todas as funções de esposa pelo período de casamento acordado de quatro meses. Cláusula 1.2: Não obstante a Cláusula 1.1, os signatários concordam mutuamente que a consumação do casamento está expressamente excluída das obrigações do Cônjuge A durante este período.”
Os olhos de Chuva se arregalaram, seus lábios se abrindo em choque. “Você está brincando comigo?” ela murmurou.
“Eu pareço estar brincando, Chuva?” Alexander respondeu, seu tom firme.
Esse homem estava apenas brincando com ela! Ela apertou a mandíbula e respirou fundo para acalmar seus nervos. “Você começou isso, então não se arrependa depois e ouse me expulsar de sua casa durante o período do nosso contrato!” ela sibilou.
Alexandre simplesmente deu de ombros para ela.
“Além disso, não vou para sua casa agora. Não viu que meu amigo acabou de chegar do exterior? Vou arrumar minhas coisas e ir até você depois de dois dias,” ela afirmou firmemente, sem desviar o contato visual com ele.
A esse ritmo, os dois estavam como participantes em uma batalha, cada um determinado a não piscar ou se render primeiro.