Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 465
Capítulo 465: Epílogo
O sol mergulhou baixo no horizonte, banhando a grandiosa propriedade dos Lancaster em tons de ouro e rosa suave. Flores alinhavam os arcos do jardim, lustres pendiam de árvores altíssimas, e um tapete de pétalas brancas se estendia pelo corredor. Não era apenas um casamento, era uma declaração de cura, amor e o início do para sempre.
Três casais estavam diante da multidão reunida, radiantes à sua maneira.
Rock e Vernice sorriam enquanto seguravam as mãos, lágrimas já brilhando em seus olhos. Rock, totalmente recuperado e mais forte do que nunca, olhava para Vernice como se ela fosse o milagre que o salvou. Vernice, em um deslumbrante vestido champanhe, sorria como se tivesse esperado a vida toda por este momento.
Ao lado deles, Chuva estava em um vestido marfim de tirar o fôlego, seu cabelo adornado com delicadas flores. Ela parecia calma, régia e profundamente feliz, enquanto Alexandre segurava sua mão. Seus olhos nunca deixaram os dela, cheios de devoção silenciosa. Sua outra mão descansava protetoramente sobre o leve inchaço de sua barriga.
E ao lado deles, Sanya, grávida de cinco meses e radiante, ria suavemente enquanto William ajustava a bainha de seu véu. Ele sussurrava algo em seu ouvido, fazendo-a corar e cutucá-lo de brincadeira.
A multidão de convidados, família, amigos e rostos familiares, assistia enquanto o celebrante avançava.
“Hoje, não estamos apenas testemunhando uma união,” o celebrante começou, voz profunda e calorosa, “mas a fusão de histórias, de batalhas travadas, de corações curados e de famílias renascidas.”
À medida que cada casal trocava votos, emocionados, sinceros e às vezes com pitadas de humor, o jardim ressoava com aplausos, risadas e alguns soluços.
“Agora, podem beijar suas noivas.”
E assim, três beijos selaram três promessas.
A recepção que se seguiu não foi menos grandiosa. Mesas transbordavam de comida, risadas ecoavam sob luzes de fada, e música preenchia o ar da noite.
Chuva estava debaixo de um toldo, bebendo suco de frutas e observando tudo se desenrolar.
Ela avistou Sanya sentada por perto, mãos em sua barriga crescendo, conversando com Kelly, que também estava reluzente na gravidez. As duas mulheres compartilharam uma risada, inclinando-se perto como se já estivessem criando laços entre seus filhos antes mesmo de nascerem.
Chuva virou-se e viu sua Tia Melanie e Tio Ben dançando como adolescentes apaixonados, sorrindo um para o outro sob as luzes cintilantes.
Megan, Henry e Eric estavam presos em outra rodada de suas brincadeiras habituais, enquanto Marlon e Jane flutuavam lentamente na pista de dança, ainda discutindo, mesmo enquanto dançavam.
Chuva sorriu com a visão, mas sabia lá no fundo que, por agora, não voltaria a trabalhar com eles. Ainda assim, não tinha planos de desistir do que amava. Continuaria aceitando casos quando pudesse.
No momento, estava focada em liderar a equipe jurídica do Grupo Cartier, exatamente como seu pai, Arlan, havia pedido.
Ela era a chefe agora, gerenciando seu próprio cronograma, conduzindo reuniões conforme necessário e confiando em sua equipe para realizar o trabalho.
E então havia Ivan, claro, ainda explicando apaixonadamente alguma descoberta científica a um dos velhos amigos de seu pai, gesticulando loucamente com um garfo cheio de bolo.
Perto dali, Chuva avistou seu avô, o Presidente do país, envolvido em uma conversa calorosa com alguns dos amigos próximos de Pai Rocha. Era uma cena rara, ver homens tão poderosos reunidos em risadas e descontração.
Na pista de dança, sua mãe Vera e pai Arlan tinham se juntado, movendo-se graciosamente com a música. Ao lado deles, Tio Ben e Tia Melanie dançavam também, todos sorrindo como se finalmente tivessem encontrado paz após tudo que passaram.
Tudo parecia perfeito. Chuva sorriu suavemente.
Então, sem aviso, uma dor aguda tomou seu abdômen. Ela ofegou.
Sanya, percebendo do outro lado do jardim, levantou-se instantaneamente. “Chuva?”
Chuva segurou sua barriga, tentando estabilizar sua respiração. “Eu acho…” ela respirou, “…os gêmeos querem se juntar à festa.”
Alexandre estava ao seu lado em segundos, olhos arregalados. “Agora?”
Outra contração veio. Chuva assentiu. “Agora.”
Pânico se espalhou pelo jardim enquanto as pessoas se moviam para ajudar. William ajudou a levantar Chuva enquanto Ivan pegava seu telefone, dando ordens para uma equipe de emergência. Tia Vernice rapidamente assumiu o controle, abrindo caminho. Pai Rocha já estava mancando, preocupação no rosto.
“Ela está entrando em trabalho de parto!” Kelly gritou.
Chuva olhou para Alexandre, dor em seus olhos, mas também alegria. “Parece que estamos terminando este casamento com uma surpresa maior.”
Alexandre apertou sua mão e beijou sua têmpora. “Vamos levá-los para casa.”
E enquanto a levavam apressadamente para o carro à espera, o jardim permanecia iluminado atrás deles, risadas ainda ecoando, música ainda tocando, três histórias de amor seladas sob um único céu.
E agora, duas novas vidas estavam prontas para começar.
*****
A corrida para o hospital foi um borrão, luzes piscantes, a voz urgente do Dr. Ivan ao telefone, e os suspiros suaves de Chuva à medida que as contrações ficavam mais fortes. Alexandre nunca soltou a mão dela, sussurrando encorajamentos a cada solavanco e batida.
Quando finalmente chegaram, a equipe médica já estava esperando. Chuva foi rapidamente levada para dentro enquanto Alexandre a seguia, seu coração batendo mais alto do que as sirenes que os haviam guiado através do trânsito.
“Fique comigo,” Chuva sussurrou, sua mão apertando a dele.
“Eu não vou a lugar nenhum,” ele prometeu.
Dentro da sala de parto, o tempo passou rápido demais e, ao mesmo tempo, devagar demais. Chuva lutou contra a dor, cada respiração medida, cada momento intenso. E Alexandre ficou ao seu lado o tempo todo, enxugando seu suor, sussurrando como estava orgulhoso dela, e segurando seu próprio pânico por causa dela.
Então… aconteceu.
O primeiro choro ecoou na sala.
Então o segundo.
Dois choros frágeis e lindos.
Os gêmeos haviam chegado.
Alexandre congelou por um segundo, sua respiração travou na garganta. Então ele desabou, lágrimas escorrendo livremente por suas bochechas enquanto sufocava em um soluço que vinha da parte mais profunda de si.
Ele olhou para Chuva, seu rosto exausto mas radiante, seu peito subindo e descendo rapidamente enquanto ela sorria fracamente para ele.
“Você conseguiu,” ele sussurrou, voz trêmula. “Deus, Chuva… você fez tão bem.”
Ele se inclinou e a beijou, terno e cheio de emoção. Suas mãos seguraram o rosto dela enquanto ele sussurrava novamente, “Eu te amo. Muito. Você é… você é incrível. Eu te amo.”
A equipe médica se movia ao redor deles, limpando os bebês e verificando seus sinais vitais, mas Alexandre não se importava com quem ouvia. Seus olhos permaneciam fixos em Chuva, como se ela fosse a única coisa na sala.
Chuva deu-lhe uma risada cansada, piscando suas próprias lágrimas. “Nós realmente encerramos o casamento com estardalhaço, hein?”
Ele riu através das lágrimas e a beijou novamente, desta vez na testa. “Melhor surpresa de casamento da história.”
Uma enfermeira se aproximou, segurando cuidadosamente o primeiro bebê, depois o segundo. Alexandre os olhou maravilhado, dois pequenos pacotes de vida, perfeitos e saudáveis, mexendo-se suavemente em seus cobertores.
“Conheça seus filhos,” a enfermeira disse gentilmente.
As mãos de Alexandre tremiam enquanto ele se estendia, olhos transbordando de maravilha e amor. “Oi… bebês,” ele sussurrou, sobrecarregado. “Bem-vindos ao mundo.”
“Bem-vindos, Liam Rock Jr. e Alina Sarena,” Chuva sussurrou fracamente, sua voz suave com admiração enquanto ela olhava para os rostinhos de seus gêmeos recém-nascidos, um menino e uma menina, fraternos mas igualmente perfeitos.
O menino foi nomeado em homenagem ao pai de Alexandre, o homem que se tornara um pilar de força em suas vidas. E a menina… em homenagem à própria irmã gêmea de Chuva, Alina, cuja memória ainda vivia em seu coração todos os dias.
Lágrimas surgiram em seus olhos enquanto ela os olhava, aninhados com segurança em seus braços. Seu coração estava cheio.
Apesar de tudo – a dor, o passado, as cicatrizes – esse momento parecia pura graça. Ela silenciosamente agradeceu a Deus por essa bênção, por outra chance de amar, proteger, começar de novo.
Alexandre se sentou ao lado dela, uma mão em torno de seus ombros, a outra acariciando gentilmente a pequena mão do bebê.
Eles haviam passado por tempestades, mas isso… isso era o amanhecer deles.
E naquele momento tranquilo e sagrado, cercados por choros suaves e monitores piscando, a história deles se expandiu, não mais apenas sobre sobreviver, mas crescer, viver, amar. A família deles estava completa.
=====FIM=====
21 de junho de 2025 Nota do Autor: Muito obrigado pelo seu apoio incansável e paciência. Espero que continuem a me seguir no meu novo livro intitulado, “Acordei e Me Casei com um Bilionário”. Vejo todos vocês lá.
Mantenham-se seguros e um grande abraço a todos,
Eustoma Reyna
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