Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 457
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Capítulo 457: Perseguindo Aquele Homem
No Hospital dos Meta Doctors
As luzes de repente diminuíram na ala restrita onde Carla Clayton estava detida sob alta segurança. Esta noite era a noite, Tim finalmente iria tirá-la de lá. Ele havia mobilizado sua equipe, pronta para executar o plano que estavam preparando há dias. A segurança era rígida, mas isso não significava que fosse inquebrável. Havia uma brecha, e Tim não estava prestes a deixá-la escapar, não importava o quão arriscado fosse.
Ele tinha ouvido que Carla havia recobrado a consciência e estava se recuperando bem, tão bem que o tribunal já havia marcado o julgamento dela. Mas Tim não deixaria que chegasse a esse ponto. Ele se recusava a assistir Carla enfrentar o julgamento e ser sentenciada a apodrecer na prisão.
Não muito longe do hospital, sua van estava estacionada enquanto monitorava a situação da operação de resgate para sua filha.
Dentro do hospital, na sala de controle dois andares abaixo em particular, um homem de jaleco se aproximou com uma prancheta na mão. Seu crachá dizia “Dr. Everett.”
“Teste de energia da manutenção,” ele disse ao guarda no console.
O guarda mal olhou para ele antes de acenar com a cabeça. “Já tivemos um mais cedo.”
“Sim, este é um acompanhamento. Houve uma inconsistência de voltagem. Só preciso reiniciar o painel.”
Antes que o guarda pudesse responder, uma rápida injeção de uma seringa o fez desmoronar no chão. O homem tirou o crachá e o jaleco roubados, jogando-os em um duto de lixo enquanto se movia.
Enquanto isso, Carla estava sentada na cama, olhando fixamente para a parede. Seu corpo ainda estava se recuperando, mas sua mente estava mais afiada do que nunca. Ódio fervia em seus olhos, ódio por Chuva, que havia tomado o que ela acreditava ser direito seu.
A porta fez um clique. Os guardas do lado de fora não se mexeram.
Lá dentro, Carla virou a cabeça, e seus lábios se torceram em um sorriso lento e malicioso.
“Demorou o suficiente,” ela sussurrou. Ela reconheceu o homem como um dos comparsas de confiança de Tim nas sombras, que frequentemente se encontrava com ela.
Ele entrou, já desenganando o soro do braço dela. “Houve atrasos. Rodadas extras de segurança. Tive que colocar alguns homens para dormir, e não temos muito tempo.”
“Não vou sair sem destruí-la,” Carla sussurrou enquanto tentava balançar as pernas para fora da cama. “Aquela pequena bruxa destruiu tudo, minha carreira, meu nome, minha família, minha vida-”
“Você terá sua vingança,” ele a interrompeu, ajudando-a a se levantar. “Mas primeiro vamos sair daqui.”
Uma pequena caixa preta no bolso do seu casaco vibrou duas vezes e as luzes do corredor piscavam.
“O que foi isso?” Carla perguntou enquanto se moviam silenciosamente para o corredor.
“Desvio de energia. Um dos meus homens criou uma falha no sistema na ala oeste. Todo o pessoal de segurança está sendo chamado para apoio. Temos uma janela de quatro minutos.”
Eles se moveram rapidamente, Carla se apoiando pesadamente nele a princípio, mas logo aumentando o ritmo à medida que a adrenalina entrava. Ela não iria voltar para a prisão. Ela não iria apodrecer enquanto Chuva desfilava com sua família perfeita.
No corredor de serviço subterrâneo, dois homens já estavam esperando, vestidos como zeladores, um empurrando um carrinho de transporte.
Ele assentiu. “Fase dois.”
Sem uma palavra, os homens abriram o carrinho, revelando um compartimento escondido, acolchoado e espaçoso o suficiente para esconder Carla.
“Entre.”
Carla torceu o nariz. “Isso é humilhante.”
“Assim como uma sentença de prisão perpétua,” o homem retrucou.
Com uma careta, Carla entrou. A tampa foi fechada, e o carrinho foi rolado pelo corredor como qualquer outro carrinho de lavanderia.
Eles passaram por três pontos de controle, cada um distraído por falsos alarmes que o Homem de Tim havia plantado. A energia estava instável. Um alarme de incêndio havia sido disparado. Cada enfermeiro e guarda estava ocupado demais para perceber a fuga lenta acontecendo bem debaixo de seus narizes.
Em quinze minutos, Carla estava fora.
O homem, cujo nome ela não se preocupou em saber, juntou-se a eles na van que esperava estacionada no beco atrás do hospital.
“Ela está segura?” perguntou o motorista.
“Dirija,” ele ordenou. “Estamos indo para a casa segura. O Chefe já está esperando.”
Enquanto a van se afastava, Carla emergiu do compartimento, respirando pesadamente. Ela olhou para as luzes da cidade do lado de fora da janela escurecida, seus lábios se curvando em um sorriso cruel.
“Ela acha que venceu,” disse em voz baixa. “Ela acha que tem tudo agora. Mas vou tomar tudo de volta. Vou destruí-la. O bebê dela. A família perfeita dela. E então vou vê-la implorar.”
*****
Na Mansão Ancestral Lancaster
Alexandre estava profundamente adormecido ao lado de Chuva quando foi acordado pelo toque de seu celular.
Alexandre estava profundamente adormecido ao lado de Chuva quando foi acordado pelo toque de seu celular.
Ele gemeu, com os olhos ainda fechados, e alcançou o telefone no criado-mudo. A tela brilhava na escuridão, 1:47 da manhã. Seu coração disparou. Ligações a essa hora nunca são boas.
“Sim?” ele murmurou, voz grossa de sono.
“Senhor, sou eu, Jordan. Temos uma situação,” veio a voz urgente do outro lado.
Alexandre sentou-se instantaneamente, tomando cuidado para não acordar Chuva. “Continue.”
“Houve uma violação. Já a levaram.”
O rosto de Alexandre permaneceu indiscernível. Ele deu uma série de instruções rápidas e silenciosas, então encerrou a chamada sem outra palavra.
Ao seu lado, Chuva se mexeu ligeiramente, sua testa franzindo enquanto ela estendia a mão para o espaço vazio na cama. “Alex?” ela murmurou, ainda meio adormecida.
“Tenho que ir,” ele disse suavemente, inclinando-se para beijar sua testa. “Volte a dormir.”
Ela deu um aceno leve, já adormecendo novamente enquanto ele se afastava.
Em menos de um minuto, Alexandre estava vestido e em movimento. Ao sair pela porta do quarto, encontrou William já esperando no corredor escuro, encostado na parede com os braços cruzados.
“Demorou o suficiente,” William resmungou, endireitando-se. “Eles se moveram rápido,” ele acrescentou. “Mais rápido do que eu esperava.”
“Está tudo pronto?” Alexandre perguntou com um suspiro.
“Sim,” William respondeu com um aceno de cabeça.
“Bom,” Alexandre murmurou. “Então vamos acabar com isso. Honestamente, é melhor que ele tenha se movido antes do esperado. Podemos terminar isso mais cedo.”
Ele estalou os dedos, apertando o maxilar. “Capturar aquele homem foi adiado por tempo demais.”