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Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 451

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Capítulo 451: A Memória Pode Estar Nebulosa

No Hospital dos Meta Doctors

O tempo havia passado, e com cada hora que passava, a recuperação de Carla no Hospital dos Meta Doctors tornava-se mais evidente. Sua condição havia estabilizado.

No quarto de Carla, as luzes eram muito brilhantes a princípio. Ela piscou lentamente, sua visão ajustando-se ao teto branco estéril acima dela. Seus membros pareciam chumbo, pesados e irresponsivos.

Ela tentou sentar-se, mas imediatamente estremeceu. A dor floresceu em seu lado, e uma enfermeira correu até ela.

“Devagar, Senhorita Carla. Você está acordada. Isso é bom,” disse a enfermeira gentilmente, ajudando-a a se ajustar em uma posição sentada com os controles da cama. “Você esteve inconsciente por dias.”

Carla lambeu seus lábios secos. Sua garganta estava áspera quando finalmente falou. “Onde… estou?”

“Você está no Hospital dos Meta Doctors. Você esteve sob cuidados constantes. Você está segura agora.” As sobrancelhas de Carla franziram. As palavras soavam familiares, mas não traziam conforto. De fato, nada parecia. O nome, o local, até mesmo seu próprio nome, tudo parecia pertencer a outra pessoa.

“Segura?” ela sussurrou, a confusão se aprofundando. “O que… aconteceu comigo?”

A enfermeira fez uma pausa. Sua expressão vacilou antes de mascará-la com um sorriso reconfortante. “Você foi trazida em condição crítica. Você passou por muita coisa. Mas está se recuperando bem.”

Carla virou a cabeça levemente, notando os dois guardas armados em pé do lado de fora de sua porta através do painel de vidro reforçado. A visão enviou um calafrio através dela.

“Por que… há guardas?” ela perguntou roucamente.

A enfermeira hesitou. “Isso é algo que seus médicos e os investigadores explicarão quando você estiver forte o suficiente.”

Investigadores?

O peito de Carla apertou. Seu coração disparou com pânico, mas mais do que isso, com temor.

“Pode chamar alguém?” ela murmurou. “Meu… meu pai? Ou minha mãe?”

A enfermeira tocou gentilmente sua mão. “Descanse por agora. Sua memória pode ainda estar nublada, o que é normal. Vamos ajudá-la a passar por isso.”

Carla olhou novamente para o teto, vazia, enquanto a enfermeira saía. Seu coração batia mais rápido.

Ela não lembrava de seu pai. Ela não lembrava de seus crimes.

Ela nem mesmo lembrava quem realmente era.

Enquanto isso, do lado de fora do quarto de Carla, Jenna colocou algumas mechas de cabelo sob sua touca, segurando o bloco de notas contra o peito enquanto entrava na pequena sala de funcionários após receber uma atualização sobre a condição de Carla. Tally estava sentada perto da máquina de refrigerante, fingindo rolar pelo telefone.

Jenna caminhou perto dela enquanto olhava para a máquina de refrigerante, fingindo escolher o que pegar e sussurrou, “Ela está conversando agora. Ainda grogue, mas ainda não lembra de nada sobre si mesma. Por enquanto, eles estão aumentando o cronograma de terapia dela. Se ela continuar assim, estará bem o suficiente. Só não tenho certeza sobre a perda de memória, se é permanente ou temporária. Os médicos ainda estão avaliando sua condição quanto a isso.”

As sobrancelhas de Tally franziram. “E quanto aos guardas?”

“Dois o tempo todo. Ninguém pode entrar a menos que autorizado. Eles instalaram um tablet de reconhecimento facial na porta agora. Mesmo que alguém obtenha um crachá, não será suficiente sem uma varredura aprovada.”

Tally suspirou discretamente. “Eles não estão arriscando.”

“Eles não podem se dar ao luxo,” Jenna murmurou. “Ela é o centro de tudo. Eles praticamente já a estão tratando como uma criminosa! Isso é injusto! Agora ela nem consegue lembrar de nada. Ela está tão indefesa.”

Jenna hesitou antes de continuar. “O Promotor-Chefe esteve aqui mais cedo. Ouvi eles falando sobre movê-la para outra instalação. Algo classificado. Eles estão planejando apagá-la do acesso público quando isso acabar.”

Mesmo agora, repórteres continuavam a aglomerar-se fora do hospital, aguardando ansiosamente por atualizações sobre a condição de Carla e como seus casos pendentes progrediriam.

Tally inclinou-se para frente, seus olhos afiados com determinação. “Isso não vai acontecer. Precisamos fazer tudo o que pudermos para ajudá-la. Vamos alimentar os repórteres com atualizações chave sobre Carla, vazar apenas o suficiente para controlar a narrativa.”

Ela se levantou, amassou sua lata de refrigerante vazia e jogou-a na lixeira com um movimento rápido do pulso.

*****

Enquanto isso, no esconderijo seguro de Tim. O quarto estava escuro exceto pelo brilho tênue de mapas, plantas e a tela de um tablet exibindo fotos de vigilância do hospital. Tim ficou sobre a mesa, imóvel enquanto seu homem entregava o relatório.

“Ela está acordada. Estável, mas sem memórias ainda. O julgamento está marcado para daqui a sete dias. A vigilância em torno do quarto dela é apertada… dois guardas o tempo todo, às vezes mais. Mas há um padrão durante as trocas de turno que podemos usar.”

Tim não falou a princípio.

Ele olhou para uma fotografia colada no mapa. Era de uma Carla mais jovem com seu lindo sorriso. A dor em seu peito retornou como uma ferida fresca. Lydia… a única mulher que ele realmente amou. Tirada dele por traição e tragédia. E Carla, sua filha, era a única parte de Lydia que ele tinha deixado.

Suas mãos se fecharam em punhos.

“Eles vão crucificá-la no tribunal,” Tim finalmente murmurou, voz baixa e fria. “Não vou deixá-los tirá-la também.”

Ele avançou e apontou para uma escada na planta.

“Aqui. Escadas de emergência, ala leste. A troca de turno deixa uma lacuna de três minutos longa o suficiente se nos movermos rápido.”

Outro homem perguntou, “E quanto à distração na sala de emergência?”

Tim assentiu. “Nós acionamos uma ameaça de bomba. Não real. Apenas o suficiente para fazer a segurança correr. Enquanto eles estão distraídos, nós entramos.”

Ele tiraria Carla dessa confusão, não importa o que acontecesse. Tim se recusava a perder sua filha da mesma forma que havia perdido Lydia.

“Certifique-se de que tudo esteja pronto,” Tim ordenou, sua voz firme e fria.

“Chefe, e quanto a Melissa?” Nilo perguntou, hesitando ligeiramente. Ele estava se referindo à mulher que Rico havia procurado, a mulher que eles agora acreditavam ser a mãe de Sanya. Ainda era especulação, mas Tim estava quase certo. Bastava olhar para Sanya, e ele via a foto de Melissa nela. A semelhança era impressionante, quase como uma cópia perfeita.

Tim estreitou os olhos, mas não hesitou. “Carla é a principal prioridade. Assim que ela estiver segura e comigo, lidaremos com Melissa e Chuva. Usarei Chuva para atrair Arlan.”

Seu maxilar se contraiu. O plano que ele havia passado anos preparando havia falhado. Tudo estava desmoronando. Mas Tim não ia mais correr. Ele já tinha se tornado um homem procurado, escondendo-se nas sombras. O que mais poderia perder?

Se ele tivesse que cair, iria garantir que Arlan caísse com ele.

“Desta vez,” Tim murmurou, olhos ardendo com determinação, “vou acabar com isso de uma vez por todas.”

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