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Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 450

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Capítulo 450: Tudo parecia… perfeito.

Alexandre estava no meio da sala vazia, olhos brilhando com excitação enquanto segurava dois berços minúsculos, um em cada braço, e sorria para Chuva como uma criança orgulhosa exibindo sua obra-prima.

“Eles são conversíveis!” ele disse, olhos arregalados. “Eles vão crescer com os gêmeos, berços agora, camas de criança depois, depois camas completas. Genial, né?”

Chuva encostou-se no batente da porta, braços cruzados sobre o peito, um sorriso conhecedor puxando seus lábios. “Você percebe que ainda não sabemos nem os gêneros, certo?”

O entusiasmo de Alexandre não vacilou. “Não importa! Tudo é neutro, verdes suaves, amarelo amanteigado, tons de creme quente. Está perfeito!”

Ela entrou e andou ao redor, observando os tapetes macios, as prateleiras flutuantes com livros de histórias já empilhados, e a cadeira de balanço perto da janela.

“Você já encheu metade das prateleiras,” ela disse, balançando a cabeça com uma risada. “Bichinhos de pelúcia, livros ilustrados, cobertores… você até comprou abajures noturnos combinando.”

Alexandre sorriu. “Talvez eu tenha encomendado dois móbiles também. Um com estrelas, outro com pequenos animais de safári. Depende das personalidades deles.”

Chuva riu e se aproximou dele. “E como exatamente você planeja determinar a personalidade de um recém-nascido?”

“Oh, eu vou saber,” ele disse orgulhosamente. “Um chute e vou conseguir dizer quem é o pequeno rebelde e quem é o calmo.”

“Você é ridículo,” Chuva disse carinhosamente, envolvendo os braços ao redor da cintura dele.

“Talvez,” ele sussurrou, dando um beijo no topo da cabeça dela. “Mas eu quero que tudo seja perfeito. Para eles. Para você.”

Chuva se aconchegou nele, olhos piscando levemente. “Já está perfeito,” ela murmurou. “Mas ainda não vou deixar você comprar outra mesa de troca. Três já são mais que suficientes.”

Alexandre ficou pasmo. “Mas e se precisarmos de uma reserva de reserva?”

Ela explodiu em risadas. “Ninguém precisa de uma reserva de reserva.”

Ele sorriu, puxando-a ainda mais perto. “Acho que vou apenas redirecionar o orçamento para sapatos de bebê fofos, então.”

Chuva gemeu de brincadeira, provocando, “Vamos precisar de uma casa inteira nova nesse ritmo.” Alexandre não discutiu, mas chamou os ajudantes para dentro. Chuva simplesmente observou o marido se ocupando em decorar exageradamente o quarto dos gêmeos.

Amostras de tecido estavam penduradas sobre as grades do berço, uma playlist de canções de ninar suave tocava ao fundo, e dois ajudantes montavam cuidadosamente uma cômoda contra a parede oposta. Mas no centro de tudo estava Alexandre, mangas arregaçadas, e uma lista dobrada na outra mão.

“Não, não… movam a prateleira de nuvem um pouco para a esquerda,” ele chamou, gesticulando com a mão. “Precisa estar perfeitamente acima da cadeira de balanço. Assim, eles vão olhar para cima e ver sonhos, não ângulos tortos.”

Um dos trabalhadores sufocou uma risada, mas obedeceu. Alexandre não estava sendo meticuloso… ele estava sendo paternal, e de alguma forma, era um novo visual que lhe caía perfeitamente.

Chuva recostou-se na parede com um pequeno sorriso. Sua mão estava repousada em sua barriga, que agora começava a mostrar-se mais proeminente. Ela ficou quieta por um momento, apenas observando-o, até que um repentino tremor a fez arregalar os olhos.

Alexandre imediatamente se virou. “Chuva? O que houve?”

Ela pegou a mão dele com olhos arregalados. “Não, não é nada. Acho que… acho que um deles acabou de chutar.”

Os olhos dele se arregalaram. “Sério?” Ele largou a lista e correu para o lado dela, colocando ambas as mãos em sua barriga. “Onde? Onde foi?”

Ela riu suavemente, guiando sua mão mais para baixo e à esquerda. “Aqui. Apenas espere.”

E então aconteceu de novo… suave, mas certo. Um suave impulso de dentro.

Alexandre congelou. Sua boca se abriu em admiração. “Oh… uau,” ele sussurrou, depois riu, jovem e maravilhado. “Ei… você sentiu isso? Isso foi sólido! Isso foi um chute de verdade!”

Ele se agachou e inclinou-se próximo à barriga dela, ambas as palmas ainda quentes contra o ventre dela. “Ei, vocês dois,” ele murmurou, voz gentil e brincalhona, “Eu sei que ainda não nos conhecemos, mas eu estou trabalhando duro para preparar o quarto de vocês.”

Outro chute.

“Oh, então vocês estão ouvindo.” Ele sorriu e então sussurrou conspiratoriamente, “Não contem para a sua mãe, mas eu comprei mais bichinhos de pelúcia. Vocês vão adorar. Especialmente o dinossauro.”

Chuva revirou os olhos com um sorriso carinhoso. “Alexandre…”

“O quê?” ele disse inocentemente. “Estou me conectando com meus filhos.”

Ele bateu levemente na barriga dela duas vezes, como um código secreto. “Aquela prateleira ali? É para suas histórias favoritas de dormir. E aquela lâmpada? Ela se ajusta para luz de lua para que vocês não fiquem com medo à noite. Vocês vão dormir aqui. Sonhar aqui. Crescer aqui.”

Sua voz ficou mais suave, mais emocional. “E não importa o que aconteça… vocês sempre estarão seguros. Eu prometo.”

Chuva abaixou-se e passou os dedos pelos cabelos dele enquanto sua testa repousava levemente contra a barriga dela. “Eles têm sorte, sabia,” ela disse calmamente.

“Eu também,” ele respondeu, olhando para ela. “Você me deu tudo que eu nunca pensei que poderia ter.”

O berçário atrás deles lentamente começou a tomar forma, adesivos de nuvem agora grudados cuidadosamente nas paredes azuis claras e cremes, meias pequeninas dobradas em uma prateleira, e uma cadeira de balanço agora perfeitamente centralizada sob uma placa de madeira que dizia:

“Duas vezes as risadas. Duas vezes o amor. Duas vezes a alegria vinda do alto.”

Alexandre olhou ao redor, então para Chuva novamente.

“Tudo bem,” ele disse para a barriga dela, a voz animada mais uma vez. “Hora da soneca em três horas. Sem acrobacias depois disso. Entendido?”

Outro suave chute.

Chuva riu. “Eles ainda não te escutam.”

Ele sorriu. “Eles vão. Sou muito persuasivo.”

O sorriso no rosto de Chuva parecia nunca desaparecer. Tudo estava indo bem — sua gravidez estava estável, os bebês estavam saudáveis, e ela finalmente podia respirar aliviada sabendo que sua mãe estava se recuperando bem.

Mais cedo naquela manhã, seu pai havia ligado com outra boa notícia. Ele estava contando lentamente toda a verdade à sua mãe, pouco a pouco. E se tudo corresse bem, na próxima semana, eles finalmente voltariam. Chuva poderia vê-la novamente. Chamar de “Mamãe” novamente. Só essa palavra fazia seu coração bater com antecipação e calor.

Ultimamente, seus dias eram cheios de risadas e momentos ternos com Alexandre, que a mimava sem fim. A casa parecia viva, cheia de música suave, calor, e a promessa silenciosa de um futuro lindo.

Tudo parecia… perfeito.

Talvez até perfeito demais. Porque no fundo de sua mente, ainda havia aquela inquietação persistente que ela não conseguia afastar… Tim. Ele ainda estava lá fora. Ainda livre. Ainda perigoso.

E, apesar da paz e da alegria que encontrou em sua vida agora, o medo permanecia como uma sombra seguindo cada passo dela.

Ela tentou não pensar nisso, tentou não deixar isso obscurecer sua felicidade. Mas estava lá, quieto e persistente.

E se ele tentasse machucá-la ou pior, ferir seus bebês ou Alexandre?

Chuva colocou a mão protetora sobre sua barriga, instintivamente protegendo as pequenas vidas dentro dela.

Ela respirou fundo e olhou pela janela, sussurrando para si mesma, “Não importa o que aconteça… Eu não vou deixar nada acontecer com a minha família. Não agora. Não nunca.”

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