Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 440
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Capítulo 440: Quanto Tempo Nós Esperamos
“O que foi?” Alexandre perguntou preocupado.
Chuva sorriu para ele e disse: “Ivan encontrou uma opção cirúrgica menos invasiva para o tumor cerebral do seu pai. Chama-se neurocirurgia minimamente invasiva, e tem mostrado resultados promissores. Tem tempos de recuperação mais rápidos e menos complicações do que as cirurgias abertas tradicionais.”
Ela continuou, “A esposa do Clifford passou por um procedimento semelhante recentemente. A cirurgia foi bem-sucedida, e ela está se recuperando bem. Essa abordagem e tratamentos de acompanhamento podem aumentar significativamente as chances de uma recuperação completa.”
Alexandre ouviu atentamente, absorvendo a informação. A menção de um caso bem-sucedido deu a ele um lampejo de esperança.
“Então, há uma chance real de ele se recuperar completamente?” ele perguntou.
Chuva assentiu. “Sim, mas o tempo é crucial. Quanto mais cedo ele passar pela cirurgia, melhores serão suas chances. Atrasá-la pode aumentar os riscos.”
Alexandre suspirou, o peso da situação pressionando-o. “Precisamos falar com ele. Convencê-lo a não esperar até depois do casamento.”
“Concordo,” Chuva disse, apertando sua mão. “Faremos isso juntos.”
Chuva assentiu e explicou, “Ivan tem me atualizado sobre o progresso da Kelly. É realmente notável. A cirurgia minimamente invasiva que ela passou levou a uma recuperação rápida, e ela está respondendo bem aos tratamentos de acompanhamento.”
Alexandre ouviu atentamente enquanto Chuva continuava, “Ivan acredita que essa abordagem poderia ser benéfica para seu pai também. O procedimento envolve incisões menores, o que significa menos disrupção ao tecido cerebral, redução da dor e um tempo de recuperação mais rápido. Os pacientes geralmente têm estadias hospitalares mais curtas e podem retornar às suas atividades diárias mais cedo.”
Alexandre assentiu lentamente, absorvendo a informação. “Agradeço por compartilhar isso, Chuva. É muita informação para absorver, mas saber que há uma opção menos invasiva com resultados promissores me dá esperança.”
Chuva apertou sua mão gentilmente, oferecendo um sorriso reconfortante. “Vamos superar isso juntos.” Ela estava se sentindo positiva sobre isso porque se a Kelly conseguiu sobreviver a isso, então seu sogro também conseguiria.
*****
Na Ilha Palan.
Kelly estreitou os olhos enquanto observava Clifford preparar o jantar na cozinha.
Como de costume, ela estava sentada no balcão da cozinha, balançando ligeiramente as pernas. Tinha se tornado uma rotina, Clifford fazendo tudo enquanto ela apenas assistia. Ele a mimava demais, mesmo ela tendo dito muitas vezes que já estava se sentindo muito melhor.
Já fazia quase quatro semanas desde a cirurgia, e ainda assim Clifford não a deixava fazer coisas simples como cozinhar ou ajudar pela casa.
“Já estou tão entediada,” Kelly disse fazendo beicinho. “Tudo o que fiz nessas últimas semanas foi ser cuidada por você.”
Clifford olhou para ela com um sorriso suave, mas não disse nada enquanto mexia o pote.
“E não é só isso,” ela continuou, cruzando os braços. “Você ainda está evitando contato físico como se eu fosse feita de vidro! Até o Dr. Ivan disse que estava tudo bem, desde que fôssemos devagar.”
Ela pulou do balcão e caminhou em direção a ele. “Ivan até disse duas a três semanas antes de… você sabe, retomar certas coisas,” ela acrescentou, olhando para ele com as sobrancelhas levantadas.
“E já faz quase quatro semanas, Cliff.”
Clifford congelou ligeiramente, um rubor subindo em seu pescoço.
Kelly sorriu. “O quê, gato comeu sua língua?” Ela alcançou e gentilmente acariciou sua bochecha.
“Sinto sua falta,” ela murmurou. “Não só dos mimos ou dos abraços… Eu sinto falta de nós.”
Ele engoliu em seco, as mãos tremendo ao lado do corpo. “Kelly, eu só… Não queria te apressar. Tive medo de te machucar.”
“Você não vai me machucar,” ela disse firmemente. “Eu conheço meu corpo. Confio em você.”
Ela se levantou na ponta dos pés e beijou seu queixo, lenta e calorosamente. Clifford exalou bruscamente, a tensão em seus ombros derretendo pouco a pouco.
Ela conhecia Clifford bem demais agora.
Se ela não tomasse a iniciativa, ele provavelmente continuaria se segurando até enlouquecer. Seu doce, teimoso marido sempre fora extremamente cuidadoso com ela, especialmente após a cirurgia, mas ultimamente, ela podia perceber que sua paciência estava por um fio.
Era na forma como ele a segurava à noite, os braços um pouco mais apertados, a respiração um pouco mais profunda. Ela podia sentir a tensão nele toda vez que se abraçavam. E não apenas isso, às vezes era visivelmente óbvio também. A maneira como sua ereção dentro dos boxers o denunciava quando ele achava que ela não estava prestando atenção. Isso sempre a fazia sorrir.
Ela o tinha provocado algumas vezes, roçando a mão contra seu peito ou sussurrando algo indecente em seu ouvido só para vê-lo saltar e correr para o banheiro como um adolescente envergonhado. Era adorável, mas também injusto para ambos.
Clifford estava se esforçando muito para ser respeitoso e cuidadoso, mas ela estava mais do que pronta e mais do que um pouco ansiosa para fechar a distância entre eles novamente.
Com um sorriso travesso, ela disse, “Cheira bem.” Olhando para o pote enquanto passava os braços ao redor da cintura dele e encostava a bochecha em seu peito. “Mas acho que estou desejando outra coisa esta noite.”
Clifford ficou tenso ligeiramente, a colher pausando no meio da mexida. “O que… o que mais você está desejando?”
Ela olhou lentamente para ele, os olhos brilhando. “Você.”
Clifford engoliu em seco, os olhos fixos nos dela. “Kelly…”
Ela gentilmente colocou as mãos em seu peito, os dedos traçando círculos lentos e provocantes sobre o tecido de sua camisa. “Eu sei que você está tentando ser cuidadoso. Mas estou bem agora, Clifford. Eu me sinto melhor, mais forte. E sinto sua falta.”
As mãos dele pairavam perto da cintura dela, como se incertas entre segurá-la ou manter distância. Ela podia ver a batalha interna nos olhos dele, o desejo colidindo com a cautela.
“Dr. Ivan já deu o sinal verde semanas atrás,” ela sussurrou, os lábios roçando seu queixo. “Sinto falta de estar perto de você. Você não sente minha falta também?”
Foi tudo o que bastou. Sua restrição finalmente se quebrou.
Com um gemido de rendição, ele a envolveu nos braços e a beijou, profundo, lento e cheio de saudade. Não foi apressado. Não foi imprudente. Foi o tipo de beijo que falava sobre o quanto ele tinha se segurado, o quanto ele a queria, e o quanto ele tinha sentido falta de seu calor.
“Senti sua falta todas as noites,” ele disse roucamente, afastando-se apenas o suficiente para encostar sua testa na dela. “Eu realmente tinha medo de te machucar.”
“Você não vai,” ela sussurrou. “Eu confio em você.”
Ele sorriu, afastando gentilmente o cabelo dela. “Então vou com calma. Você só precisa falar se algo parecer errado.”
Ela se inclinou, os lábios se curvando em um sorriso. “A única coisa que parece errada é o quanto demoramos.”