Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 44
- Home
- Casamento Surpresa com um Bilionário
- Capítulo 44 - 44 Algum Pobre 44 Algum Pobre Chuva chegou ao escritório com
44: Algum Pobre 44: Algum Pobre Chuva chegou ao escritório com um semblante calmo, como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Era crucial manter a compostura, garantindo que Paulo não suspeitasse que algo estava errado.
Assim que ela entrou no espaço de trabalho compartilhado, Megan estava ao seu lado. “O que aconteceu? Você simplesmente sumiu ontem à noite?”
Chuva sorriu levemente, mantendo seu tom casual. “Eu não estava me sentindo bem, então saí mais cedo.” Em seguida, ela gesticulou para que Megan a seguisse até seu escritório privado. Uma vez lá dentro, Chuva fechou a porta, trancando-a atrás delas, e puxou Megan para sentar-se.
“Megan, decidi pedir demissão,” Chuva anunciou, sua voz firme, mas resoluta. “Estou aceitando a oferta de emprego da Promotoria da Região da Capital Nacional. Pretendo informar a Diretora Aileen logo após isso.”
Os olhos de Megan se arregalaram em choque. “O quê? Mas o salário e os benefícios aqui são muito melhores! Além disso, você vai ficar sobrecarregada de trabalho lá!”
Chuva riu baixinho. “Você realmente acha que entrei na Empresa de Advocacia Smith apenas pelos benefícios?” ela perguntou com um bico provocador.
Megan deu de ombros, a realização amanhecendo nela. “Certo, eu esqueci. Você aceitou o emprego aqui por causa do Paulo.”
Chuva assentiu, sua expressão tornando-se sombria. Paulo realmente tinha sido a principal razão para ela ter ingressado na firma. Ele a convenceu a ficar, prometendo que eles teriam mais tempo juntos se ela fizesse isso. Mas agora, as coisas haviam mudado.
Inspirando profundamente, Chuva começou a relatar os eventos que levaram à sua decisão. Ela contou tudo para Megan, sem deixar nada de fora.
“Esse canalha!” Megan bufou, suas narinas se dilatando de raiva. “Você precisa sair desta firma imediatamente. Não é mais seguro para você aqui!”
Chuva assentiu, grata pelo apoio de Megan. “Ainda tomaremos café e faremos refeições juntas de vez em quando. O Ministério Público é apenas uma curta caminhada daqui.”
Após a conversa, Chuva não perdeu tempo. Ela foi diretamente ao escritório da Diretora Aileen e entregou sua carta de demissão, explicando suas razões para sair.
A Diretora Aileen suspirou profundamente, sua expressão demonstrando compreensão. “Chuva, eu gostaria que você pudesse ficar, mas se eu estivesse na sua posição, tomaria a mesma decisão. Você está fazendo o que é melhor para você.”
Ela fez uma pausa, depois ofereceu um sorriso tranquilizador. “Vou cuidar de tudo por aqui, incluindo informar o RH. Você pode esvaziar seu escritório quando estiver pronta. E lembre-se, se você precisar de alguma coisa, não hesite em me ligar. Também vou entrar em contato com alguns amigos no Ministério Público. Eles têm sorte de tê-la, e vou garantir que saibam disso.”
Chuva riu, apreciando a cordialidade de Aileen. O Ministério Público tinha fama de ser um ambiente difícil, mas ela estava realmente animada para isso. Afinal, ela não era estranha a situações desafiadoras.
“Muito obrigada, Diretora Aileen. Prometo que vou incomodá-la com frequência. Além disso, estou planejando esvaziar meu escritório esta manhã!” ela acrescentou com uma piscadela brincalhona.
Aileen clicou com a língua, balançando a cabeça. “Com pressa, não é?”
Chuva deu de ombros. “Não tenho nenhum caso pendente, então uma transição não será necessária.”
Era agridoce, mas ela sabia que era a melhor decisão. Paulo havia ultrapassado muitos limites, e ela não podia correr o risco de continuar onde ele pudesse continuar a assediá-la.
Com a ajuda de Megan, Chuva moveu-se rapidamente, juntando seus pertences. Ela podia sentir os olhos de seus colegas sobre ela, e o murmúrio baixo de sussurros preenchia o escritório. Mas ela não ligava; tudo o que queria era sair antes de cruzar com Paulo.
Deus sabe que, se o fizesse, ela poderia acabar batendo nele tão mal que toda a firma nunca esqueceria.
Chuva dirigiu diretamente para seu apartamento para deixar suas coisas, ainda tendo algumas horas antes de sua reunião com o sogro. Um sorriso brotou em seu rosto enquanto ela pensava nele — sua personalidade calorosa e efervescente era uma contraste tão grande com a frieza de seu filho, Alexandre.
“Certo, minha aliança!” ela murmurou, olhando para o dedo anelar. Parecia que Alexander nem mesmo tinha notado que ela estava usando a aliança de casamento deles. Ela se perguntava se Sr. Rock já tinha dado a Alexandre a aliança de casamento, ou se ainda estava guardada em alguma gaveta. “Ele até usaria se a tivesse?” ela pensou, uma mistura de curiosidade e dúvida rodopiando em sua mente.
Seu telefone tocou, interrompendo seus pensamentos. Ao ver o identificador de chamadas, sua expressão mudou para uma carranca. Era seu pai. Ela hesitou por um momento antes de decidir atender.
“Você não vai visitar? Sua Tia Melanie ficará feliz em vê-la. Dina não te disse que eu já cedi e concordei em conhecer seu marido?” A voz dele estava incomumente calma e suave, o que imediatamente deixou Chuva em alerta. ‘O que ele está tramando agora?’ ela se perguntou. Isso não era nada parecido com ele.
“Vou tentar visitar esta semana, mas não posso prometer que trarei ele. Ele é um homem ocupado,” ela respondeu, seu tom cauteloso. Apesar de suas reservas, ela não podia negar que sentia falta da Tia Melanie e adoraria vê-la novamente.
“Tudo bem, mas faça com que ele encontre tempo para conhecer sua família. Não acredito que você se casou com alguém que nem consegue mostrar o rosto para nós!” O tom de seu pai voltou ao seu rigor usual, sua desaprovação clara.
‘Isso é mais parecido,’ Chuva pensou, ouvindo a repreensão familiar dele.
“Vou tentar, mas não posso prometer nada. Deixe-me ver Tia Melanie sozinha primeiro. Além disso, não estou confiante em trazê-lo para conhecer você, sabendo que você trará o assunto do divórcio novamente,” ela desafiou, sua voz firme, mas saturada de tensão subjacente.
Houve um silêncio tenso do outro lado antes de seu pai finalmente falar. “Faça como quiser, Chuva. Mas espero que você o traga e o faça se apresentar formalmente à sua família!” ele exigiu, seu tom não admitindo argumentos antes de encerrar abruptamente a chamada.
“Família…” Chuva murmurou ironicamente, olhando para seu telefone. A palavra parecia pesada, quase estrangeira. A ideia de uma “família” era algo que ela sempre havia desejado.
***
“O que ela disse?” Dina perguntou ao pai assim que ele encerrou a chamada.
A expressão sombria de Tim dizia tudo. “Aquela vadia! Paulo mencionou que ela levou o homem ao gala ontem à noite, então por que ela não pode trazê-lo aqui?” Dina estalou, claramente irritada.
“Tim, você não viu a certidão de casamento dela? Com quem ela está casada?” Sylvia perguntou, sua curiosidade despertada.
O rosto de Tim permaneceu sombrio enquanto ele respondia, “Alexandre Lancaster.”
Dina zombou em descrença. “O quê? Isso tem que ser uma piada. Talvez seja alguma versão mendiga de Alexandre Lancaster, certo? Não há como ser o mesmo Alexandre Lancaster que estamos pensando,” ela zombou.