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Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 433

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Capítulo 433: Esquecido

O rosto de William ficou profundamente vermelho enquanto ele terminava a ligação, a frustração irradiando dele.

“O que aconteceu, filho?” seu pai perguntou com crescente preocupação. Todos os olhos estavam fixos nele, esperando.

William soltou um suspiro forte. “A Mansão Ancestral dos Claytons está pegando fogo! Aquele Tim… ele realmente vai até o fim. Não me surpreenderia se ele estivesse tentando forjar a própria morte.”

“Mas fomos discretos,” disse Sanya, confusa. “Certificamo-nos de que ele não soubesse que estávamos de olho nele.”

William passou a mão pelo rosto, tenso. “Droga. Eu tenho que ir-”

Antes que pudesse se afastar da mesa, Sanya pegou firmemente seu pulso.

“Sente-se e coma primeiro,” ela disse, seu tom não deixando espaço para discussão. “Você já tem homens monitorando a situação. Não é como se fosse correr para o fogo em busca do Tim. E olhe para você, já está perdendo peso!”

William engoliu a seco sob o olhar dela, pego de surpresa pela bronca maternal.

“Sanya está certa, filho,” seu pai acrescentou, acenando com a cabeça. “Você fez sua parte. Deixe a equipe no local cuidar disso. Você também precisa cuidar de si mesmo.”

Relutantemente, William voltou a se sentar, ainda tenso, mas obediente. Pegou seus utensílios novamente e começou a comer, embora sua mente claramente não estivesse na comida.

Assim que deu a última mordida, ele se desculpou e pegou o telefone, já discando.

Ligaçõess tinham que ser feitas. Planos ajustados. E se Tim estivesse tentando desaparecer… William garantiria que não restasse lugar onde ele pudesse se esconder.

*****

Na Mansão Ancestral Clayton

Fumaça serpentava pelo vidro quebrado da janela do segundo andar enquanto as chamas lambiam as velhas vigas de madeira da Mansão Ancestral dos Clayton. Tim Clayton estava logo além do alcance do fogo, um pesado casaco sobre os ombros e uma máscara cobrindo o rosto, não apenas para bloquear a fumaça, mas para ocultar sua identidade.

Ele observava o fogo com uma expressão vazia.

“Mais um pouco,” ele murmurou, se virando para longe das chamas crepitantes. Caminhou rapidamente em direção ao carro preto que esperava alguns metros pela estrada particular, escondido atrás de árvores densas.

A mansão era um símbolo de tudo… a história dos Claytons, a reputação que ele construiu, as mentiras que teve que enterrar. Mas agora, não era nada mais do que uma distração, uma cortina de fumaça, literalmente.

Ele entrou no banco traseiro do carro e fechou a porta.

“Eles vão pensar que eu estava lá dentro,” ele disse ao homem no assento do motorista.

“Tem certeza de que isso vai enganá-los?” o motorista perguntou, mantendo os olhos para frente.

Os lábios de Tim se curvaram em um sorriso. “Eles são cuidadosos demais para presumir que estou morto sem um corpo. Mas isso nos dá tempo. O foco muda. Eles vão olhar para o fogo, a causa, e tentar conectar os pontos enquanto eu desapareço do tabuleiro.”

Ele pegou um celular descartável e digitou uma mensagem para um de seus homens leais que ainda estava no hospital, se passando por enfermeiro. “Status de Carla?” ele perguntou.

Segundos depois, uma resposta:

Estável. O tratamento começa amanhã. William está a vigiando como um falcão.

A expressão de Tim escureceu.

“Eles estão se preparando para me arrastar a julgamento. Tolos. Eles não entendem com quem estão lidando.”

O motorista ligou o motor. “Para onde agora?”

Tim olhou para fora da janela escurecida, o brilho laranja da casa em chamas refletindo em seus olhos.

“Para o sul,” Tim ordenou friamente. “Preciso apressar os planos. Carla é nossa prioridade. Eu a quero de volta, não importa o que custe.” Sua voz caiu em um rosnado, dentes cerrados de frustração.

Seu homem de confiança, sentado no banco do passageiro, olhou para ele através do espelho retrovisor. “E a Dina?”

A expressão de Tim se contorceu com desdém. “Essa idiota já causou danos suficientes.”

Ele se inclinou ligeiramente para frente, olhos afiados e voz cortante como uma lâmina.

“Ela é uma responsabilidade agora. Assim como a mãe dela foi.” O carro caiu em um silêncio tenso enquanto o peso de suas palavras se assentava.

“Eu a quero fora,” ele terminou de forma plana. “Faça limpo. Sem erros desta vez.”

“E Rico Alvarez?” seu homem de confiança perguntou cautelosamente.

Os olhos de Tim se estreitaram, ainda fixos nas luzes da cidade piscando através da janela escurecida. “Mantenha aquele vivo,” ele disse firmemente. “Ele sabe o que precisa fazer.”

Houve uma pausa antes de ele acrescentar, “E também, tire Renzo da prisão. Esse homem é leal. Ele fará qualquer coisa por minha filha.”

Sua voz suavizou, mas seu olhar ficou duro como aço.

“Eu já perdi Lydia,” ele murmurou para si mesmo, mais para si do que para qualquer outra pessoa. “Eu não vou perder a única parte dela que me resta… e essa é Carla.”

Enquanto o carro avançava pela cidade, os pensamentos de Tim voltaram ao começo de tudo.

De volta quando tudo ainda estava bem entre ele e Lydia. Antes de Arlan Cartier aparecer e arruinar tudo.

Ela costumava sorrir para ele… genuína, suave e cheia de sonhos. Naquela época, ele era o suficiente para ela. Ou pelo menos, ele achava que era. Eles tinham planos. Uma vida longe das sombras de suas famílias.

Ele se lembrou de como ela costumava cantarolar para si mesma enquanto organizava livros antigos no escritório de seu pai, de como seus dedos passavam pelas lombadas como se cada história tivesse importância. Ela costumava contar-lhe todos os seus sonhos e planos futuros. Mas então Arlan apareceu. O charmoso e bem-educado general que momentaneamente tirou Lydia de seus pés…

Lydia começou a mudar. Lentamente. Silenciosamente. Seus sorrisos ficaram distantes. Seu toque mais frio.

E um dia, ela simplesmente disse que precisava de espaço. Que talvez quisessem coisas diferentes.

‘Coisas diferentes?’

Ele deu-lhe tudo. Ela era tudo para ele.

A mão de Tim apertou o descanso do braço enquanto ele olhava para a estrada à frente. Ele perdeu Lydia por causa de Arlan. Esse fato corroía Tim todos os dias.

Enquanto ele era deixado para trás, quebrado, traído e afogando-se na miséria… Arlan estava sorrindo. Sorrindo como se não tivesse roubado a única mulher que Tim amou. Sorrindo como se ele não tivesse destruído o mundo inteiro de um homem e saído intacto.

Tim cerrou o maxilar, suas unhas se enterrando nas palmas das mãos.

Lydia não apenas foi embora. Ela morreu, quase com seu filho no ventre. Sozinha. Sofrendo. E o pior de tudo… esquecida. Sem justiça. Sem responsabilidade.

Arlan pôde viver. Prosperar. Criar sua família como se nada houvesse acontecido.

“Ele a tirou de mim,” Tim sussurrou para si mesmo, sua voz baixa e amarga. “E eu vou fazer com que ele pague e sofra.”

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