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Capítulo 429: Tão Perfeito
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Chuva praguejou baixinho enquanto assistia à transmissão ao vivo das notícias. Carla estava em todas as manchetes. William já havia ligado para eles sobre isso e feito questão de que Carla não fosse levada para o hospital do Tim. Em vez disso, agora ela estava no Hospital dos Meta Doctors, cercada por forte segurança.
De repente, a televisão desligou. Foi o Alexandre que a desligou.
“Você não deveria assistir às notícias. Não quero que pense em nada sobre a Carla. Não será bom para o nosso bebê”, disse Alexandre enquanto se juntava a ela na cama, puxando-a para mais perto.
Eles estavam hospedados em um hotel a poucos passos do hospital de sua mãe. Chuva queria ficar e ajudar a aliviar seu pai, que ainda estava privado de sono por cuidar de sua mãe.
Eles haviam se revezado cuidando dela, e amanhã seria a vez dela. Alexandre se recusava a deixá-la sozinha, insistindo em ficar com ela em vez de voltar com seu sogro e a Tia Vernice no dia anterior.
“Sinto-me mal por deixarmos tudo para o William”, murmurou Chuva com um suspiro. Eles deveriam lidar diretamente com as coisas, especialmente quando se tratava de Carla e Tim, mas por enquanto, tudo havia sido deixado nas mãos de William.
Alexandre deu uma risada. “Está tudo bem. Carla está em coma, então o julgamento será adiado mesmo. Não há urgência para voltarmos ainda.”
Seu sorriso se alargou quando ele acrescentou, “Além disso, William está realmente animado com isso. Ele até disse que vai garantir que tudo seja resolvido e que em breve, veremos notícias de Tim sendo capturado. Por agora, tudo que precisamos fazer é ficar aqui, cuidar da minha sogra e monitorar sua recuperação. E, claro, eu preciso ficar para garantir que minha esposa e nosso bebê sejam bem cuidados.”
Chuva deu uma risadinha e virou-se para encarar Alexandre, que a segurava de forma protetora. “Você é tão apegado para alguém que ainda tem amnésia sobre mim”, ela brincou.
Alexandre inclinou-se para frente, beijando o nariz dela antes de brincar de volta, “Mas ainda assim me apaixonei perdidamente pela minha esposa no final. Estou totalmente encantado e enfeitiçado.”
Chuva estreitou os olhos brincalhona, mas depois enterrou o rosto no pescoço de Alexandre. “Tudo ainda parece um sonho, para ser honesta. Quando descobri que não era a verdadeira filha do Tim, senti um alívio enorme. E para ser honesta… Eu quero saber quem são meus verdadeiros pais. Já que a Kayla também não é minha verdadeira mãe, não faço ideia de onde vim. Já ouvi muita coisa ruim sobre a Kayla, mas não olho para ela com desprezo.”
Ela fez uma pausa antes de acrescentar suavemente, “De verdade, não espero nada dos meus verdadeiros pais, mas lá no fundo, espero que sejam pessoas que me aceitem e amem… apesar de duvidar disso. Se eles realmente me quisessem, por que acabei sendo criada pelo Tim? Às vezes, sinto como se fosse apenas um bebê abandonado no hospital que o Tim por acaso apanhou…”
“Mas agora sabemos a verdade. Seus pais são pessoas boas, e definitivamente te queriam”, disse Alexandre com firmeza. Sua voz se escureceu ao acrescentar, “Mas o Tim praticamente te sequestrou e te manteve como refém. Aquele homem vai pagar pelo que fez.”
Chuva podia sentir a raiva irradiando dele. Ela levantou a cabeça para olhá-lo, e lá estava, a tempestade se formando em sua expressão escurecida.
Sem dizer uma palavra, ela se inclinou e o beijou.
O beijo se aprofundou, e Chuva podia sentir a necessidade crua nele. Já fazia um tempo desde que tinham sido íntimos, ambos muito exaustos e ocupados com tudo o que estava acontecendo ao redor deles.
Mas esta noite… esta noite, ela o queria. Não apenas pelo prazer disso, mas porque ansiava pela conexão, pela maneira como ele a fazia sentir-se completamente dele.
Mudando de posição, ela rolou por cima dele. As mãos de Alexandre imediatamente encontraram os quadris dela, dedos deslizando por baixo da bainha de sua roupa de dormir, empurrando para cima. Ela se afastou dos lábios dele, sentando-se enquanto tirava o tecido fino sobre a cabeça, revelando-se para ele.
O olhar dele desceu para a barriga dela, e com um toque suave e reverente, ele acariciou sua barriga. Sua voz era calorosa, preenchida de admiração silenciosa.
“Mal posso esperar para ver o volume na sua barriga… Como ainda está plana?”
Chuva deu uma risadinha enquanto ele continuava, sorrindo maroto, “Acho que eu deveria te alimentar mais.”
Chuva riu suavemente, inclinando-se para dar um beijo demorado nos lábios dele. “Você está dizendo que eu não estou comendo o suficiente?” ela provocou, sua respiração quente contra a pele dele.
As mãos de Alexandre traçavam caminhos por seus lados, seu toque tanto possessivo quanto terno. “Estou dizendo que o nosso bebê merece uma mãe bem alimentada”, ele murmurou, virando-os em um movimento rápido. Chuva deu um grito abafado, encontrando-se por baixo dele, seu corpo enjaulado entre seus braços fortes.
Ela o encarou, seu coração batendo forte. Seus olhos estavam cheios de fome mas não apenas por seu corpo. Havia algo mais profundo, algo cru e não dito.
Alexandre baixou a cabeça, seus lábios roçando seu pescoço. “Você não faz ideia de quanto senti falta disso”, ele sussurrou contra sua pele. Seus dedos traçavam padrões lentos e deliberados sobre sua carne exposta, fazendo-a estremecer.
Chuva exalou um suspiro trêmulo, entrelaçando os dedos em seu cabelo. “Então me mostre”, ela desafiou, arqueando-se contra ele.
Um rosnado profundo surgiu de seu peito enquanto ele obedecia, reivindicando-a da maneira que só ele poderia, completamente, como se provando para ela, para o mundo, que ela era dele e sempre seria.
Esta noite, não havia fantasmas do passado, não havia ameaças iminentes… apenas os dois, perdidos no momento, emaranhados em amor e paixão.
Ao se deitar nos braços de Alexandre, sentindo o ritmo estável de seu coração sob sua bochecha, Chuva soltou um suspiro satisfeito. Tudo em sua vida agora parecia tão perfeito que ela não poderia mais pedir nada.
Ela tinha um marido que a adorava, um filho crescendo dentro dela, e uma família que verdadeiramente a aceitava. A dor do passado, a solidão, a incerteza, pareciam uma lembrança distante.
Mas no fundo, ela sabia que a felicidade era frágil.
Seus dedos traçavam leves padrões sobre o peito de Alexandre enquanto ela sussurrava para si mesma, ‘Farei qualquer coisa para manter isso… para proteger o que é meu.’
Não importa quais desafios estivessem à frente, Chuva estava pronta. Ela lutaria por sua família, pela paz deles, pela vida que finalmente havia construído.
E nada… ninguém… os tiraria dela.
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