Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 42
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- Capítulo 42 - 42 Um Casamento Real 42 Um Casamento Real Alexandre ela chamou
42: Um Casamento Real 42: Um Casamento Real “Alexandre,” ela chamou com sua voz suave e mansa, enquanto estendia a mão, sentindo falta do calor do corpo dele ao lado do seu.
“Eu… Eu vou dormir no outro quarto. Eu trouxe roupas novas para você trocar,” ele respondeu, tentando manter a voz estável.
Chuva engoliu em seco ao ver a figura atraente parada em frente a ela, com os botões de sua camisa abertos revelando seu peito musculoso. Ela então franziu a testa ligeiramente ao se dar conta de que seus pensamentos estavam se desviando novamente e sentou-se na cama. “Quantas horas faltam para o efeito da droga passar?” ela perguntou, a voz tingida de ansiedade.
Alexandre olhou para seu relógio de pulso. “Mais duas horas,” ele disse calmamente.
Ela assentiu, evitando o olhar dele enquanto murmurava timidamente, “Você pode ficar comigo um pouco mais até lá? Seu calor… está me ajudando a me sentir melhor.” Lá no fundo, ela sabia que não era apenas ajudando-a fisicamente, mas emocionalmente. Alexandre tinha sido um pilar de apoio forte em um momento tão vulnerável dela. Ela se sentia segura quando ele estava com ela.
Ele suspirou pesadamente e olhou para o teto como se quisesse dizer algo mas lutava para encontrar as palavras certas. A tensão no quarto aumentou enquanto Alexandre ficava contemplativo. Após um breve silêncio, ele disse, “Troque-se e coloque um pijama primeiro. Eu sou humano, não um santo, Chuva.” Sua voz estava carregada de contenção ao acrescentar, “Mal consigo me controlar sabendo que você não está vestindo nada por baixo da minha camisa.”
Os olhos dela se iluminaram com a admissão dele, e ela rapidamente saiu da cama. “Tudo bem, eu vou me trocar! Só… volta para a cama e me espera,” ela disse apressadamente, pegando as roupas que ele havia trazido para ela, ignorando quão sugestivas suas palavras eram para ele.
Chuva correu para o banheiro para tomar um banho frio, sentindo outra onda de calor cobrir seu corpo. Os efeitos da droga estavam mais fracos agora, mas ela ainda se sentia um pouco inquieta. No entanto, sempre que estava perto de Alexandre, a dor parecia desaparecer magicamente.
Enquanto a água fria batia em sua pele, ela sentiu uma onda de embaraço. “Só mais duas horas,” ela murmurou para si mesma, contorcendo-se de dor novamente. Ela se secou às pressas e se vestiu, mentalmente repetindo, *É só a droga. É só a droga,* tentando afastar o constrangimento que a corroía.
Quando ela saiu do banheiro, Alexandre já estava deitado na cama. Chuva rapidamente se enfiou sob o edredom e se aconchegou nele, seu corpo buscando o calor dele.
“Você está confortável?” ele perguntou levemente.
Chuva abriu os olhos, encontrando o olhar dele. “Sim, obrigada,” ela sussurrou com um pequeno sorriso. Alexandre se moveu, puxando-a para mais perto em seus braços. “Isso não é uma tarefa fácil,” ele murmurou, mais para si mesmo do que para ela.
Ignorando os murmúrios dele, Chuva deixou o calor dele envolvê-la, sentindo o sono puxar por ela. “Não se preocupe, eu vou embora antes que você perceba,” ela murmurou sonolenta antes de cair no sono.
Alexandre olhou para o teto, confuso. “Parece um cenário de comer e correr para mim,” ele murmurou com um suspiro, olhando para ela. Ele podia sentir a respiração estável dela contra ele, um sinal claro de que ela já estava num sono profundo.
“Como ela pode adormecer tão facilmente? Acho que meu corpo não é apenas seu travesseiro, mas seu remédio para dormir também,” ele disse ironicamente.
Ele se concentrou em acalmar seu coração acelerado. Seu corpo estava tenso com contenção, seus nervos no limite de perder o controle. Seus músculos se enrijeceram enquanto tentava ignorar a dor insistente em sua virilha. “Duas horas… só mais duas horas,” ele se lembrou, sabendo que teria que saltar da cama no momento em que o tempo acabasse ou arriscaria perder o controle completamente.
Ele enterrou seu nariz nos cabelos ainda úmidos dela, inalando o cheiro do shampoo dele e do sabonete que ela usou no banho. De alguma maneira, cheirava diferente nela—mais sensual, mais intoxicante, absolutamente convidativo!
Alexandre xingou entre dentes enquanto seus pensamentos naquela noite circulavam na mesma estrada repetidamente. Fechando os olhos, ele tentou banir os pensamentos lascivos que rodopiavam em sua mente. Ele começou a contar ovelhas, esperando que isso fosse suficiente para fazê-lo adormecer, mas a proximidade do corpo dela tornava quase impossível.
“Eu não vou te poupar, Paul Smith!” ele rosnou entre dentes, a frustração borbulhando dentro dele. O pensamento do homem que os colocou nessa situação apenas alimentou sua irritação. Ele apertou o maxilar, tentando se concentrar em qualquer coisa além da tentação deitada tão perto ao lado dele.
*****
Na manhã seguinte, Chuva acordou em uma cama vazia, um sorriso brotando em seus lábios enquanto lembrava os eventos da noite. Tudo parecia tão normal agora dentro de seu corpo.
Sem perder mais tempo, ela se levantou, surpresa com a profundidade de seu sono. Embora ela planejasse deixar a cama duas horas depois que o efeito da droga passasse, ela acabou dormindo tranquilamente a noite inteira.
Será que ela realmente estava tão confortável dormindo ao lado dele, como se ele fosse seu marido de verdade e aquela cama fosse deles?
O rosto de Chuva corou enquanto ela caminhava até a cadeira onde um vestido de negócios com roupa íntima estava disposto para ela usar depois de acordar. Ela rapidamente o pegou e foi para o banheiro para um banho rápido. Ao se vestir, ela não pôde deixar de admirar o caimento e a elegância do traje.
“Nossa, caiu tão bem,” ela murmurou, olhando para seu reflexo no espelho. O vestido tubinho preto e branco era elegante, caro e se ajustava perfeitamente em seu corpo. Até os novos sapatos de salto combinavam com o vestido e serviam como uma luva.
Pegando sua bolsa, ela saiu às pressas, apenas para ser recebida por Tyron.
“Bom dia, Sra. Lancaster. Fico feliz que tudo tenha servido tão bem!” Tyron disse com um sorriso amigável. Chuva o lembrava como assistente de Alexandre, sempre educado e caloroso.
Essa foi a segunda vez que ele a chamou de Sra. Lancaster, e surpreendentemente, ela gostou do som disso. Seu rosto corou ao perceber que seus pensamentos estavam se desviando para um território perigoso desta vez. Ela realmente começou a considerar um casamento de verdade com Alexandre? Será porque ela viu vislumbres de seu lado genuíno e atencioso?
Engolindo em seco, ela olhou para Tyron e perguntou, “Foi você que comprou isso?”
“Sim, a mando do meu chefe. Mas foi ele quem me deu suas medidas. Parece que ele acertou!” ele acrescentou com um sorriso. “Espero que o estilo seja do seu agrado.”
“Sim, eu adorei, Tyron. Pode me dar o número da conta do Alexandre para eu transferir—”
“Não precisa,” uma voz profunda e familiar a interrompeu no meio da frase. Alexandre entrou com seu rosto usualmente sério. “Venha aqui e tome café da manhã primeiro. Te deixarei no prédio do seu escritório. E entregue suas chaves do carro para Tyron. Ele mandará alguém buscar seu carro no hotel.”
Chuva o seguiu e caminhou até a mesa onde o café da manhã estava pronto. Ela se sentou na cadeira que Alexandre puxou para ela. Tyron puxou sua própria cadeira e sentou-se ao lado dela enquanto Alexandre tomou assento à frente deles.
Chuva se sentiu como um gato acuado sob o olhar penetrante de Alexandre. “Coma primeiro. Você e eu temos coisas importantes a discutir depois disso. Você tem muito o que explicar.”