Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 39
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- Capítulo 39 - 39 Vergonha 39 Vergonha O rosto de Chuva se contorceu de leve
39: Vergonha 39: Vergonha O rosto de Chuva se contorceu de leve em surpresa. Ela pensava que ele estava ajudando por boa vontade, mas parecia que ele só estava de olho nela.
“O que você quer em troca?” ela perguntou séria, antes de tomar um gole da limonada fresca que ele lhe entregou.
“Hmm… Nada me vem à mente ainda, mas definitivamente pedirei um favor quando chegar a hora,” ele respondeu, mexendo no próprio prato ao lado dela. “Você quer um pouco de pão torrado?”
Ele estava prestes a se levantar quando ela o impediu. “Tudo bem. Só coma. Eu pego,” ela insistiu. “Você quer um?”
“Sim, o pão está no armário ali,” ele apontou. Depois lhe deu um olhar e hesitou, acrescentando, “Você alcança?”
“Claro que consigo! Eu não sou baixinha,” ela resmungou. “É só que você é muito alto!”
Levantando-se, Chuva estava bastante segura de que conseguiria pegar. Ela tinha um metro e setenta, enquanto Alexandre tinha bem mais de um metro e oitenta, mas isso não era tanto.
Com um resmungo, ela ficou na frente do armário. Era alto, mas ela conseguia alcançar. Bem, apenas se ela ficasse na ponta dos pés.
Sorrindo triunfantemente, ela se virou, apenas para pegar Alexandre olhando para o corpo dela. Imediatamente, seu sorriso se transformou em um cenho franzido quando ela percebeu que sua camisa tinha subido, expondo seu traseiro. Além disso, seus olhos se arregalaram ao perceber que ela não estava usando nada sob a camisa dele.
“Tarado!” ela estalou, seu rosto corando vermelho enquanto o de Alexandre ficava carmesim.
“Não foi como se eu tivesse feito de propósito,” ele murmurou na defensiva, rapidamente desviando o olhar de volta para o seu prato.
Chuva não disse mais nada e apressou-se para torrar o pão, seu rosto ainda queimando de constrangimento. Mas de novo, Alexandre já tinha a visto completamente nua no banheiro mesmo.
Ainda assim, apesar de tudo, ela não conseguia esquecer quão gentil ele tinha sido; como ele havia hesitado, mas acabou ajudando ela sem se aproveitar. Esse pensamento persistiu em sua mente até o barulho do forno tirá-la de seus devaneios.
Rapidamente, ela pegou o pão, mas estava muito quente para ela segurar.
“Ai!” ela resmungou.
“O que aconteceu?!”
Antes que ela pudesse se mover, Alexandre já estava ao lado dela inspecionando sua mão.
“É só uma queimadura leve,” ela o tranquilizou.
“Tão desastrada,” ele murmurou com um franzir de sobrancelhas antes de puxá-la para lavar a queimadura em água fria.
Chuva fez beicinho enquanto isso acontecia, mordendo o lábio inferior enquanto a sensação de queimação aos poucos voltava ao seu corpo. Virando-se para Alexandre com os olhos arregalados, ela disse, “Estou me sentindo estranha de novo.”
Alexandre piscou para ela por um momento, seus lábios entreabertos enquanto ele olhava para o relógio. Ainda faltavam quatro horas, pelo visto. Ele praguejou internamente com o timing. Ele esperava que os intervalos entre as ondas aumentassem—ou ele acabaria em mais dor do que ela lidando com a tensão incessante se isso continuasse.
Já estava doloroso só de ter visto as nádegas dela um momento atrás. Ele estava extremamente excitado, e ele nunca havia reagido assim antes, mesmo com outras mulheres que tentavam chamar sua atenção usando roupas reveladoras.
Era embaraçoso, mas era algo que, infelizmente, ele não tinha controle. Ele não podia negar o fato de que Chuva tinha um impacto poderoso sobre ele, e a tensão sexual entre eles era uma tortura que ele nunca antecipou que iria experimentar quando ela entrou inesperadamente em sua vida.
Virando-se para encarar Chuva, ela murmurou roucamente para ele, “Desculpa por isso. Eu não posso evitar.”
Antes que ele pudesse responder, os lábios dela se chocaram contra os dele, seu corpo pressionando nele. Mais uma vez, ele estava preso em seu encanto. Era como se seu corpo tivesse uma mente própria.
Sem aviso, ele a levantou, gemendo enquanto ela rapidamente enrolava as pernas ao redor de sua cintura. Instintivamente, ele caminhou até a parte vazia do balcão da cozinha e colocou Chuva lá, posicionando-se entre as pernas dela.
Como da última vez, os lábios dela eram macios e suntuosos, quase como veludo contra os dele. Cada beijo era como uma droga o fazendo desejar mais. Havia uma doçura sutil em seu gosto, misturada com o sabor levemente intoxicante da limonada que ela havia sorvido minutos antes.
A cada beijo, o calor do sopro dela contra seu rosto. A cada segundo, ele se sentia afundando mais e mais na sensação, quase não querendo nada mais que se perder no ritmo de suas bocas movendo-se juntas.
Era um loop de feedback crescente. Toda vez que seus lábios se separavam, uma onda de desejo o puxava de volta, como se o beijo dela fosse a única coisa que poderia satisfazer a fome que crescia dentro dele. Era viciante; uma paixão que o fazia querer beijá-la a noite toda, provando-a repetidamente até o mundo ao redor deles desaparecer.
Alexandre queria tanto beijar cada pedaço do corpo dela, e ele só podia se perguntar quando se tornou tão consumido pelo desejo por uma mulher que era praticamente uma estranha para ele. Apesar do curto tempo juntos, nos poucos dias em que ele passou com ela como tanto Chuva Clayton quanto Diana Jones, já parecia que ele a conhecia há uma vida inteira.
“Chuva…”
Ele chamou o nome dela enquanto relutantemente interrompia o beijo para que ambos pudessem respirar. Seu peito arfava, mas ele não conseguia se impedir de distribuir beijos ao longo da linha da mandíbula dela, sua língua levemente tocando sua pele antes de suavemente sugá-la.
Não era nem novidade. As marcas que ele tinha deixado antes ainda estavam visíveis, e mesmo assim ele ainda sentia uma
pressão intensa para deixar mais; para reivindicá-la de uma maneira que ele não conseguia explicar completamente.
“Me diga o que você quer,” ele sussurrou no ouvido dela, sua voz rouca enquanto mordiscava o lóbulo da orelha dela.
“Só me beije e me toque… Isso está me fazendo sentir bem e alivia a dor,” ela gemeu, as mãos já alcançando a barra da camisa dele. Puxando-a para cima, seus dedos roçaram os duros planos de seu peito enquanto ela a puxava por cima da cabeça dele. “Quero sentir seu calor contra o meu…”
O hálito dela estava quente contra sua orelha enquanto ele deixava ela tirar sua camisa, soltando um grunhido de sua garganta enquanto as mãos dela vagavam por seu corpo. Com o tecido irritante fora do caminho, ela rapidamente o puxou para perto, abraçando-o apertado. O calor de suas peles nuas pressionadas juntas era quase demais para aguentar.
“Isso é tão constrangedor,” ela murmurou contra seu pescoço, sua voz pequena e hesitante.
“Constrangedor? Talvez,” ele riu baixinho, seu fôlego preso em sua resposta. Ele então pausou, um brilho provocativo brilhando em seus olhos, “Acho que vou ter que fazer você se sentir tão bem que o constrangimento será a última coisa na sua mente…”