Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 386
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386: Ore 386: Ore Na Mansão Lancaster
“Isso é muito repentino,” murmurou Vernice, andando de um lado para o outro na sala de estar. Virando-se para Rock, ela perguntou, “Quando vamos visitar? Arlan precisa de nós. Podemos ir agora?”
Ela olhou para o relógio antes de continuar, “Temos sua sessão de quimioterapia se aproximando. Talvez devêssemos passar lá depois?” Sua voz era calma, mas a preocupação era evidente.
Rock apenas acenou com a cabeça enquanto olhava para Vernice. Ultimamente, Vernice tinha tomado conta de tudo, até da sua agenda. Ele apreciava o apoio dela, mas se sentia culpado; ela estava fazendo tanto, e ele se sentia um fardo.
“Ele deve estar devastado agora. Arlan amava muito a Vera,” disse Vernice, sua expressão se suavizando com preocupação. “Mas o que eu não entendo é como Vera entrou repentinamente em coma. Ela não teve um acidente, e ela sempre foi saudável. Nós até fizemos nossos check-ups anuais de saúde juntos!”
Rock levantou-se decidido. “Vamos agora então.”
“Tem certeza?” perguntou Vernice, surpresa.
“Sim. Minha quimio é no mesmo hospital. É melhor verificar como Arlan está agora em vez de esperar pela atualização do William,” ele respondeu. “Eu pensei que muitos visitantes poderiam sobrecarregá-lo, mas ter a gente lá pode ajudar. Além disso, William, James e Darwin já estão com ele.”
Vernice segurou a mão dele, e eles caminharam juntos até a porta. O olhar de Rock caiu para os dedos entrelaçados. Ele não se lembrava de quando deixou Vernice tomar a liderança de tudo, mas era estranhamente reconfortante.
Enquanto se aproximavam do carro, ele brincou, “Vernice, você está ficando mais ousada. Não me diga que vou te encontrar dormindo no meu quarto em breve.”
Vernice parou no meio do caminho, a mão repousando na porta do carro. Rock se preparou para o olhar fulminante de sempre, mas em vez disso, ela mostrou um sorriso malicioso. Seus olhos brilharam com humor enquanto ela dizia, “Esta é uma boa ideia, Rock! Afinal, é inverno. Que tal dormirmos e nos aninharmos juntos?”
Rock ficou boquiaberto enquanto olhava para ela incrédulo. Vernice riu, claramente aproveitando sua reação. “Provando do próprio veneno, hein?” ela provocou. “Mas sério, não se surpreenda se você me encontrar na sua cama um dia!”
Vermelha de vergonha, ela deslizou para dentro do carro, deixando-o lá parado, atônito.
“É melhor eu começar a trancar minha porta,” murmurou quase sem voz, seu rosto pálido enquanto entrava no carro atrás dela.
*****
Enquanto isso, Chuva estava no tribunal quando a notícia se espalhou, então ela só soube disso após o término do julgamento.
Sentada em seu escritório, ela mordeu o lábio, sentindo uma inquietação profunda. Seu coração doía pela Senhorita Vera, uma mulher que ela respeitava muito, especialmente porque ela cresceu no Orfanato Haven.
Incapaz de controlar sua preocupação, Chuva pegou o telefone e ligou para Rico. “Venha me buscar,” ela ordenou, depois informou sua equipe que estava saindo mais cedo.
Enquanto se acomodava no carro, seu telefone tocou. Era Sanya.
“Você vai para o hospital?” Sanya perguntou sem rodeios.
“Eu quero ir, mas não acho que seja uma boa ideia agora,” Chuva respondeu, sua voz carregada de hesitação. “Estou indo para o orfanato em vez disso para ver como todos estão.”
Embora desejasse visitar a Senhorita Vera, Chuva sabia que sua presença poderia causar tensão desnecessária, especialmente com Carla provavelmente no hospital. A mídia também estaria em polvorosa lá, monitorando cada desenvolvimento.
O orfanato parecia a escolha melhor. Ela queria oferecer conforto e força para a equipe e crianças, que devem estar devastadas com a notícia.
Enquanto o carro se movia pela cidade, Chuva não conseguia parar as lágrimas que silenciosamente escorriam por seu rosto. Ela entrelaçou as mãos, orando fervorosamente pela Senhorita Vera. A mulher sempre foi gentil e altruísta, e a súbita tragédia pesava muito no coração de Chuva.
À medida que Chuva se aproximava do Orfanato Haven, a visão familiar do prédio modesto, porém acolhedor, trouxe um conforto agridoce. O riso das crianças, que normalmente ecoava do pátio, estava ausente, substituído por um silêncio fantasmagórico.
Quando ela entrou, a equipe e as crianças pareciam visivelmente abaladas. A Gerente Wilma, que tinha sido um pilar do orfanato por décadas, se aproximou imediatamente de Chuva com uma expressão preocupada.
“Chuva, obrigada por vir,” ela disse, segurando suas mãos com força. “As crianças estão assustadas. Elas passaram o dia todo assistindo às notícias. A Senhora Vera é uma figura tão amada aqui; elas não sabem como lidar com essa notícia repentina.”
Chuva acenou com a cabeça, enxugando rapidamente os olhos para que as crianças não a vissem chorar. “Vamos superar isso juntos,” ela assegurou à mulher mais velha.
Reunindo as crianças na área comum, Chuva ofereceu palavras de conforto. “A Senhorita Vera é uma das pessoas mais fortes que conheço. Ela sempre cuidou de nós, e agora é nossa vez de orar por ela e enviarmos toda a nossa força.”
Mia puxou a manga de Chuva. “Mana Linda, ela vai ficar bem?” ela perguntou, com a voz trêmula.
Chuva se ajoelhou para encontrar o olhar preocupado de Mia. “Ela está nas melhores mãos, Mia. Tudo o que podemos fazer agora é ter esperança e acreditar que ela se recuperará logo.”
A equipe começou a organizar uma oração em grupo, e Chuva permaneceu com eles. Segurando as mãos das crianças e da equipe.
Depois, Gerente Wilma puxou Chuva de lado, sua expressão cheia de preocupação. “Chuva, com a Rosa ainda fora da cidade, não posso deixar o orfanato, especialmente agora. Estive em contato com nossas outras filiais, e todos estão desesperados por notícias. Arlan desligou o telefone, e ouvi que o hospital está restringindo visitas. Você acha possível conseguir alguma informação através de seus contatos? Eu ouvi dizer que Arlan é um amigo próximo do seu sogro.”
Chuva viu a preocupação nos olhos da Gerente Wilma e acenou com a cabeça de forma tranquilizadora. “Vou fazer o meu melhor para obter uma atualização. Assim que souber de algo, te aviso. Mas tenho certeza de que o Senhor Cartier também entrará em contato assim que puder.”
Ela fez uma pausa, ponderando suas palavras cuidadosamente antes de acrescentar, “Neste momento, acho que ele precisa de um tempo. Esta situação deve ser avassaladora para ele, especialmente com a recente atualização de que os médicos ainda não conseguem determinar por que a Senhorita Vera repentinamente entrou em coma. Ele provavelmente está tentando processar tudo e descobrir os próximos passos.”
Wilma suspirou profundamente, a tensão em seus ombros evidente. “Você tem razão. Eu só queria que houvesse mais que pudéssemos fazer.”
“Vamos continuar orando pela recuperação dela,” Chuva respondeu com um aceno de cabeça tranquilizador. Ela acreditava profundamente no poder da oração acima de tudo. A oração, afinal, tinha a força de mover montanhas, Alexandre era a prova viva disso. Através de suas orações sinceras e súplicas fervorosas, ela sentiu que Deus tinha retornado Alexandre para ela.
Agora, ela mantinha a mesma fé, esperando que operasse milagres mais uma vez.