Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 376
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- Capítulo 376 - 376 Cicatrizes 376 Cicatrizes Chuva mordeu o lábio inferior
376: Cicatrizes 376: Cicatrizes Chuva mordeu o lábio inferior enquanto voltava para o seu quarto, mas antes passou pela sala de sinuca. Segundo Sanya, os mais velhos estavam reunidos lá. Através da parede transparente, ela viu sua Tia Melanie rindo e conversando calorosamente com a Tia Vernice, enquanto o Tio Ben e o Pai Frock estavam absorvidos em uma partida de sinuca.
Uma sensação de paz se instalou no coração de Chuva enquanto observava a felicidade de sua tia. “Não vou deixar você voltar para aquele inferno”, ela murmurou suavemente, pensando na Mansão Clayton. Sanya havia mencionado a sugestão de William, enviar Tia Melanie ou até mesmo Chuva de volta para descobrir a verdade sobre sua real família.
Chuva inalou profundamente. Ela sabia que o plano seria mais eficaz se Tia Melanie fosse, já que Tim Clayton provavelmente confiaria mais nela do que em Chuva, que abertamente o ressentia. O pensamento de Tim, o homem que a vendeu para Michael, fazia o sangue de Chuva ferver. Ela duvidava que conseguiria manter suas emoções sob controle se o enfrentasse diretamente.
Mas, por mais lógico que o plano de William parecesse, Chuva não suportava a ideia de arriscar a segurança ou o bem-estar de Tia Melanie. ‘Tem que haver outro jeito’, ela pensou firmemente. Ela encontraria uma maneira de descobrir a verdade sem colocar sua amada tia em perigo.
Decidindo não interromper a diversão harmoniosa dos mais velhos, Chuva se afastou da sala de sinuca e subiu as escadas para o quarto. Ao entrar, encontrou Alexandre já lá, vestido com seu pijama.
“Minhas coisas estão todas de volta aqui”, ele disse timidamente, uma pitada de vulnerabilidade em seu tom.
Os lábios de Chuva se curvaram em um sorriso enquanto caminhava em direção a ele e envolvia seus braços em torno de sua cintura. Seu familiar e masculino aroma preencheu seus sentidos, e ela enterrou o rosto em seu peito. “Bem-vindo de volta ao nosso quarto”, ela sussurrou calorosamente.
Alexandre riu baixinho e respondeu, “Isso pode realmente ser uma vantagem para você.”
Chuva recuou levemente, suas sobrancelhas se franzindo enquanto olhava para cima, para ele. “O que você quer dizer?” ela perguntou, sua voz tingida de curiosidade.
Seu rosto ficou vermelho, suas orelhas acompanhando, o que só aprofundou sua confusão. Então, com um sorriso tímido e ao mesmo tempo travesso, ele acrescentou, “Eu posso acabar te acordando com frequência.”
Em um instante, o significado por trás de suas palavras a atingiu, e suas bochechas coraram. Ela soltou uma risada suave, segurando o rosto dele em suas mãos. “Eu realmente não me importo”, ela murmurou, sua voz brincalhona, mas sincera. “Você pode me manter acordada o quanto quiser.”
Seu sorriso se alargou, e sem mais uma palavra, ele se inclinou, capturando seus lábios em um beijo terno, porém possessivo, solidificando o calor e a intimidade do momento.
Chuva se afastou suavemente, um suave murmúrio escapando de seus lábios. “Deixe-me tomar banho e me limpar primeiro”, ela disse, seu tom leve e afetuoso.
Alexandre assentiu, soltando-a de seu abraço. Ela pegou uma delicada camisola do armário e seguiu para o banheiro. Ao fechar a porta atrás dela, ela podia ouvi-lo mexendo-se pelo quarto, provavelmente se acomodando para a noite.
Uma vez lá dentro, Chuva rapidamente se refrescou, a água morna lavando o cansaço do dia.
Ela trocou para sua camisola, o tecido macio roçando em sua pele, e se deu uma rápida olhada no espelho. Satisfeita, ela retornou ao quarto onde Alexandre já estava deitado na cama, seu olhar imediatamente se fixando nela assim que ela entrou.
Com um sorriso malicioso, Chuva lentamente subiu na cama, montando Alexandre enquanto ele se recostava no encosto da cama.
Seus olhos já estavam fixos nela, seu olhar ardendo de antecipação no momento em que ela saiu do banheiro. Ela amava como ele estava desinibido agora, deixando seus instintos guiá-lo. Ela pausou, encontrando seu olhar enquanto se acomodava sobre ele.
Ela passou gentilmente os dedos pelos seus cabelos pretos e macios e murmurou. “Eu sempre achei que eles raspavam seu cabelo antes da cirurgia…” ela refletiu, admirando como seu cabelo caía naturalmente. Ela estava feliz que eles não o tinham raspado.
Alexandre riu baixinho. “O Dr. Lambert me conhece bem. Ele disse que meu cabelo não estaria no caminho, então não havia necessidade de navalha. Ele sabia que eu odiaria ficar careca como o Papai. Falando nisso, ainda não me acostumei a vê-lo assim. Ele costumava reclamar disso o tempo todo durante seu treinamento militar, quando eles o raspavam como um requisito.”
Chuva pausou, mordendo o lábio. Ela lembrou do que William tinha dito a ela, que o pai mentiu para Alexandre e disse que ele tinha raspado o cabelo para parecer mais jovem e legal.
“Bem, ele tem passado muito tempo com a Tia Vernice. Talvez William esteja certo… ele só quer parecer jovem novamente,” ela respondeu com um sorriso suave, tentando aliviar seus pensamentos.
O clima mudou quando Chuva tocou levemente a cicatriz atrás de sua orelha, seus dedos roçando as bordas ásperas da ferida. “Ainda dói?” ela perguntou baixinho.
Alexandre balançou a cabeça. “Na verdade não, só às vezes. De vez em quando, eu tenho esses lampejos borrados do passado.”
Chuva assentiu, inclinando-se para beijar o local onde a bala uma vez havia atingido. Ela podia sentir a respiração dele acelerar sob seu toque. Gentilmente, ela levantou a barra de sua camisa e a removeu, seus dedos roçando sobre sua pele enquanto se movia para examinar as outras cicatrizes em seu peito.
“Todas as suas feridas foram quando você me protegeu,” ela murmurou, tocando as marcas irregulares deixadas pelos tiros. Seu coração apertou enquanto traçava as cicatrizes, três delas em suas costas que ela só tinha visto quando ele estava em coma.
“Posso ver as da suas costas?” ela perguntou, sua voz mal acima de um sussurro.
Alexandre assentiu e se virou, mostrando suas costas para ela. Chuva se inclinou para frente, sua respiração presa na garganta enquanto tocava cada cicatriz com reverência, beijando-as suavemente.
“Chuva…” a voz de Alexandre estava baixa, sua respiração trêmula enquanto ele se virava para enfrentá-la. Suas mãos deslizaram suavemente a alça de sua camisola pelo ombro, seu toque lento e deliberado. Ela podia sentir o calor entre eles se intensificar.
Ela também tinha suas próprias cicatrizes da provação… ferimentos de bala em sua barriga e braço, embora não tão graves. Eles não tinham atingido nenhum órgão vital, mas eram um lembrete do perigo que ambos enfrentaram. Alexander gentilmente a empurrou de volta na cama, seus lábios traçando as linhas de suas cicatrizes.