Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 374
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374: Assistir Você Trabalhar 374: Assistir Você Trabalhar Sabendo o quão possessivo seu chefe era, Tyron rapidamente pigarreou, tossindo alto o suficiente para chamar a atenção de todos. O grupo estava tão consumido pela discussão que não haviam notado a chegada de Alexandre.
“Alexandre?!” Chuva exclamou, arregalando os olhos ao ver seu marido parado na porta aberta, com uma expressão sombria. Ele estava flanqueado por Tyron, que sorria sem jeito.
“Madama Chuva! Chefe veio trazer seu jantar e comer com você!” Tyron estourou, seu tom excessivamente alegre, tentando aliviar a tensão no ambiente.
Com isso, Chuva rapidamente se levantou da cadeira, um largo sorriso se espalhando por seus lábios enquanto se aproximava do marido.
“Você deveria ter me dito que estava vindo,” ela comentou, ignorando o fato de que seu marido parecia abatido. Ela já tinha uma ideia do porquê e planejava provocá-lo mais tarde, quando estivessem a sós.
Os três homens com ela imediatamente deram a Alexandre acenos e saudações secas.
“Estou atrapalhando vocês, rapazes?” Alexandre conseguiu perguntar.
“Na verdade, não, estamos prestes a sair,” Matt falou primeiro, seu sorriso constrangido.
“Estamos saindo já? Eu pensei que íamos trabalhar até mais tarde. O julgamento é daqui a dois dias, e-” Marlon parou no meio da frase quando Matt o cutucou o braço.
“Está tudo bem… Vocês podem continuar trabalhando, mas façam isso depois que minha esposa jantar,” Alexandre disse.
“Então está tudo bem, então. Parece que você trouxe comida o suficiente,” Henry observou, interrompendo.
“Oh sim, nós compramos tanto que os três de vocês, e até eu, podemos-” Tyron de repente pausou quando viu o olhar fulminante de seu chefe.
“Acho que devo sair primeiro,” ele murmurou sem graça.
“Deixe o carro; eu esperarei por minha esposa e voltaremos juntos,” Alexandre murmurou para Tyron.
Enquanto isso, Chuva balançava a cabeça. Ela estava sem palavras, mas, ainda assim, amava a atenção de seu marido, que ainda não conseguia se lembrar das memórias com ela.
Tyron assentiu rapidamente e depois perguntou a Matt, “Onde devo arrumar isso?”
Matt guiou Tyron até a despensa deles, e Chuva pegou na mão de Alexandre, dizendo, “Então, vamos jantar.” Depois que as marmitas foram colocadas na mesa, Tyron saiu rapidamente.
“Uau,” Marlon murmurou, olhando para as refeições caras na mesa. Chuva sorriu e depois sentou-se em uma cadeira, puxando Alexandre para sentar com ela. “Vamos comer e recarregar, depois terminar logo o trabalho,” ela murmurou.
Eles todos comeram em silêncio, e Chuva não pôde deixar de notar quão embaraçosa era a situação.
Após alguns momentos de silêncio, Matt se levantou primeiro e disse, “Terminei. Vou trabalhar nas evidências e… alcançá-los mais tarde.”
Marlon também se levantou, e Chuva engoliu em seco, perguntando-se se Matt e Marlon sequer mastigaram a comida direito antes de voltar ao trabalho. Enquanto isso, ela, Alexandre e Henry, que estava sentado à frente dela, permaneciam à mesa, ainda comendo.
“Então, a que horas você acha que vai terminar?” Alexandre perguntou casualmente.
“Talvez mais de uma hora,” ela respondeu.
Então ele olhou para Henry e perguntou, “Você também vai trabalhar por tanto tempo assim?”
Henry sorriu e respondeu, “Claro. Sou o parceiro da Promotora Lancaster neste caso, então preciso trabalhar de perto com ela.”
“Entendo,” Alexandre murmurou com uma expressão estoica. Então Chuva engoliu em seco quando ele de repente disse, “Aqui, prove um pouco disso.”
Ele estava alimentando ela com carne no garfo dele e ainda fez o gesto, “Ahhh.” Chuva rapidamente a pegou em sua boca, percebendo Henry balançando a cabeça após testemunhar isso.
“Que tal abrirmos um escritório de advocacia para você ser a chefe e gerenciar seu tempo?” Alexandre de repente comentou, fazendo ela se engasgar.
A tensão se tornou mais palpável quando Henry despejou um copo de água e ofereceu para ela, enquanto Alexandre também ofereceu uma garrafa de água aberta.
“Aqui,” ambos disseram simultaneamente.
Enquanto isso, na mesa de Matt, tanto Marlon quanto Matt testemunharam o que estava acontecendo na despensa.
“Sou só eu que estou me sentindo estranho? Quero dizer, eu sei que o Sr. Lancaster é intimidador, mas eu me sinto como se estivesse andando sobre gelo fino com aquele olhar mortal sempre que me aproximo da Promotora Lancaster,” Marlon murmurou.
“Ouvi dizer que ele é realmente possessivo com a Promotora Han,” Matt comentou.
“É, estou vendo. Olha só como ele quase matou o Promotor Wayne com aquele olhar. Meu Deus, é só um copo de água… Eu honestamente ainda quero comer mais, mas a atmosfera lá está tão estranha que sinto que vou ter indigestão.”
De volta à despensa, Chuva aceitou a oferta de água engarrafada de Alexandre e bebeu. Depois, ela se virou para olhar para ele e disse, “Eu quero me tornar uma juíza, e para isso, preciso trabalhar em um órgão público como este.” Ela estava respondendo ao comentário anterior dele sobre abrir seu próprio escritório de advocacia.
“Certo, você precisará trabalhar no órgão público por pelo menos cinco anos para conseguir,” Henry interrompeu. “É por isso que também estou aqui… só preciso terminar este ano.”
Os olhos de Chuva se arregalaram. “Nossa, então você vai ser o juiz mais jovem!”
“Não, ele não vai. Esse é o recorde de Sebastião,” Alexandre interrompeu.
Henry simplesmente sorriu e levantou-se. “Terminei. Vou trabalhar no meu escritório particular, então, se precisarem de alguma coisa, me vejam lá.”
Chuva assentiu, mas então engoliu em seco ao perceber Alexandre olhando intensamente para Henry. “Você precisa ir ao escritório dele? Não pode simplesmente ligar para ele?” ele questionou com as sobrancelhas arqueadas.
Chuva não conseguiu evitar uma risada. “O quê?” Alexandre murmurou com um beicinho. Ela segurou a mão dele por baixo da mesa e disse, “Sabe, por mais que eu goste do quanto você parece ciumento agora, devo dizer que está exagerando. Aqueles garotos são meus colegas de trabalho, então não pense demais na proximidade deles…”
Alexandre deu de ombros e murmurou, “Desculpe. É só que eu não gosto de nenhum homem perto de você… especialmente esse Henry…”
Chuva apertou gentilmente a mão dele e perguntou, “Você não confia em mim?”
Alexandre olhou diretamente em seus olhos e disse, “Eu confio em você, Chuva, mas não confio nesse Henry. Não gosto de como ele olha para você.”
Chuva suspirou, sentindo o peso de suas palavras, mas também apreciando sua preocupação. Ela se inclinou mais perto, ainda segurando sua mão, e respondeu suavemente, “Eu sei que você se importa, mas não precisa se preocupar com Henry. Ele é apenas um colega, nada mais.”
O olhar de Alexandre se suavizou, mas a tensão ainda estava lá. “Não gosto do jeito que ele olha para você. Parece… errado,” ele admitiu, sua voz baixa.
Chuva sorriu gentilmente, seu polegar acariciando o dorso de sua mão. “Eu entendo. Mas você sabe que eu sou sua, certo? Mais ninguém importa.”
Finalmente, Alexandre sorriu, e Chuva lutava contra a vontade de provocá-lo sobre como suas bochechas haviam ficado vermelhas. Mas eles estavam no escritório, e havia trabalho a ser feito.
“Vamos terminar,” ela disse, “Vou trabalhar o mais rápido possível para que possamos ir logo para casa.”
Assim que terminaram de comer, Chuva pegou alguns arquivos e dirigiu-se ao seu escritório particular, com Alexandre seguindo de perto. Ela sabia que seria estranho para os rapazes se ela trabalhasse fora com Alexandre vigiando-os. Além disso, ela sempre podia ligar para eles se precisasse de alguma coisa.
“Posso demorar um pouco, então que tal você ir pra casa primeiro?” Chuva sugeriu. “Vou pedir para o Rico me buscar quando eu terminar.”
“Está bem, não se apresse, Chuva,” Alexandre respondeu. “Finja que não estou aqui. Estou curioso… e quero assistir você trabalhar.”
Chuva deu de ombros e assentiu, depois se concentrou no trabalho, esperando terminar logo para que pudesse ir para casa com ele. De vez em quando, ela roubava um olhar para ele. Ele apenas andava por aí, observando o escritório dela. Sempre que ela o pegava olhando, ela lhe dava um sorriso doce.
Enquanto Chuva se focava no seu trabalho, ela podia sentir que o olhar de Alexandre ficava nela, mas ela não se incomodava. Havia algo confortante em tê-lo por perto, mesmo que ele não estivesse ativamente participando. Isso fazia seu escritório particular parecer menos estéril, mais como um lar.
Ela trabalhava eficientemente, mas de vez em quando sua mente vagava para a presença dele. Ela o pegava inspecionando alguns dos arquivos ou olhando curiosamente para os prêmios nas prateleiras. Ele parecia tão fora de lugar no ambiente profissional, mas de alguma forma, ele combinava perfeitamente com ela.
Depois de um tempo, ela parou por um momento, esticando os braços e olhando para ele novamente. “Você planeja ficar só me assistindo?” ela provocou levemente.
Alexandre sorriu, sua expressão amolecendo. “Estou apenas apreciando a vista,” ele disse, sua voz baixa.
Chuva riu, balançando a cabeça. Mas por dentro, ela sentiu um calor invadir seu ser.
Alexandre se aproximou da mesa de Chuva e pegou alguns arquivos. Chuva continuou a trabalhar no computador, revisando os arquivos do USB que a esposa do Promotor Han havia dado a ela.
“Esses… esses não são os relatórios sobre Tim Clayton?” Alexandre perguntou de repente, desviando a atenção de Chuva da tela.
“O quê?” Ela se virou para vê-lo segurando papéis que ela ainda não havia revisado… papéis que estavam na sacola de papel da Sra. Han que ela entregou para ela.
“São relatórios dos movimentos de Tim Clayton,” Alexandre disse, entregando-lhe os papéis.
Chuva rapidamente examinou os documentos, franzindo a testa enquanto lia os detalhes.
“Michael pediu ao Promotor Han para investigar Tim? Por quê?!” Chuva exclamou, chocada com a revelação.