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Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 365

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365: Uma Máfia 365: Uma Máfia “Não consigo acreditar que aqueles dois não saíram do quarto o dia todo!” Sanya comentou enquanto estava sentada na penteadeira, secando e penteando o cabelo.

William se aproximou por trás dela, tirando o secador e o pente de suas mãos. Eles tinham acabado de tomar um banho relaxante juntos depois do almoço na piscina externa com o resto da família.

“Bem, você pode culpá-los? Se eu pudesse, te manteria trancada aqui comigo o dia todo também,” William brincou, fazendo Sanya corar intensamente. Ela não pôde deixar de se lembrar das duas rodadas de amor que haviam acabado de compartilhar no banheiro deles.

“Pare com isso… Você prometeu que íamos sair hoje,” ela fez beicinho.

“Certo, vamos visitar sua mãe biológica. Você tem certeza que está pronta para enfrentá-la?” William perguntou gentilmente.

Sanya mordeu o lábio inferior e respirou fundo. A cirurgia de sua mãe biológica havia sido um sucesso, e uma enfermeira particular tinha sido designada para cuidar dela. Ela havia sido transferida para uma suíte privada no Hospital dos Meta Doctors, mas já fazia dois dias desde a operação, e Sanya ainda não a havia visitado.

“Está tudo bem. Estou pronta para vê-la. Não quero adiar isso mais,” Sanya disse com um aceno calmo.

Depois de secar o cabelo, ela e William saíram de casa e foram para o Hospital dos Meta Doctors. Ao chegarem, os nervos de Sanya agitaram-se. Quando o carro parou, William abriu a porta dela, mas ela não se moveu imediatamente.

“Sanya, podemos fazer isso outra hora se você não estiver pronta,” ele disse, sua voz cheia de compreensão.

Ela balançou a cabeça, determinação endurecendo suas feições. Ela saiu do carro e pegou a mão de William. “Não, eu quero fazer isso agora. Quero saber por que ela me abandonou. Preciso vê-la e ouvir a verdade, cara a cara.”

William apertou sua mão, sua expressão amolecendo enquanto ele a conduzia para dentro do hospital. Ele podia sentir o peso de suas emoções e a resolução em sua voz, mas também sabia o quanto esse momento significava para ela.

Eles avançaram pelos corredores elegantes do hospital. Ao se aproximarem da suíte privada, o coração de Sanya começou a acelerar. Cada passo parecia mais pesado, como se o momento estivesse se aproximando cada vez mais. Ela não tinha certeza do que esperava, mas sabia que não seria fácil.

Quando chegaram à porta, William pausou e deu mais uma apertada de mão reconfortante antes de abrir a porta.

Lá dentro, sua mãe biológica estava deitada na cama, conectada a alguns monitores, mas parecendo notavelmente bem para alguém que acabara de passar por uma cirurgia. A enfermeira particular estava sentada ao lado dela, olhando para cima quando eles entraram.

Os olhos da mãe dela se abriram lentamente, e ela piscou, ajustando-se à luz. Quando o olhar dela pousou em Sanya, houve um lampejo de reconhecimento e algo mais, algo que Sanya não conseguia identificar completamente. O rosto da mãe apertou, como se estivesse se preparando para algo, mas ela não falou de imediato.

Sanya se aproximou, sua voz firme, mas cheia de emoção. “Eu vim ouvir a verdade. Preciso saber por que você me abandonou,” ela declarou diretamente.

Ela tinha certeza que a reconheceria sem mais introduções, pois ela era exatamente igual à sua mãe. Eram praticamente uma cópia carbono, e Sanya apostava que, se se olhasse no futuro, estaria vendo sua própria reflexão quando envelhecesse.

O silêncio no quarto se estendeu por um momento antes da voz da mãe dela emergir, quieta e tensa. “Eu nunca quis te deixar. Eu pensava em você todos os dias. Mas às vezes… a vida não te dá as escolhas que você pensa que tem.”

O fôlego de Sanya foi cortado, suas emoções girando dentro dela enquanto tentava processar as palavras.

Os olhos da mãe encheram-se de lágrimas, e ela estendeu uma mão trêmula. “Me desculpe. Eu cometi erros. Eu não pude te manter comigo… Eu era muito fraca. Mas eu sempre te amei, no fundo do meu coração.”

Sanya ficou parada, lutando contra o nó na garganta. Ela podia sentir o ardor das lágrimas ameaçando derramar, mas ela apertou a mandíbula e as segurou, determinada a ouvir a verdade, a compreender.

“O que você quer dizer com escolhas que você não tinha?” Sanya perguntou, sua voz tremendo apesar de seus esforços para se manter calma. “Você poderia ter me escolhido. Você poderia ter me mantido. Por que você me deixou?”

O rosto da mãe se contorceu em dor, sua mão tremendo enquanto ela lutava para encontrar as palavras certas. A enfermeira que estava silenciosamente observando a troca agora estava de pé ao lado, claramente sentindo a gravidade da conversa.

“Eu…” A voz da mãe quebrou antes que ela pudesse continuar. Ela respirou fundo e enxugou uma lágrima solta. “Sanya, a verdade é… você não deveria existir.”

As palavras atingiram Sanya como um tapa gelado. Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo, uma sensação de incredulidade, como se não tivesse ouvido corretamente. Ela piscou rapidamente, tentando fazer sentido do silêncio pesado que se seguiu.

“Eu… eu não entendo.” A voz de Sanya quebrou levemente. Ela se aproximou, suas emoções inundando em ondas. “O que você quer dizer com eu não deveria existir?”

Os olhos da mãe encheram-se de vergonha enquanto ela desviava o olhar, como se não pudesse encarar a filha. “Sanya, eu… eu fui estuprada. Um homem que tinha ligações com uma organização criminosa… uma máfia. Ele me atacou. Ele pensou que poderia tirar minha dignidade, mas…” A voz dela falhou novamente enquanto a memória parecia sufocá-la.

O peito de Sanya apertou, as palavras afundando nela como um peso pesado. O ar parecia ficar espesso, sufocante. Ela não conseguia falar, seu coração correndo em descrença e tristeza.

A mãe biológica continuou, sua voz baixa, cheia de arrependimento. “O homem que fez isso comigo… ele não queria que você vivesse. Ele queria que eu te abortasse, que te removesse do meu útero. Mas eu não consegui fazer isso. Eu não consegui… eu não consegui tirar sua vida. Então, eu te mantive.”

As mãos da mãe apertaram os cobertores, e Sanya pôde ver a angústia em seus olhos, o arrependimento e a dor.

“Mas eu estava tão assustada. Eu estava aterrorizada por você. Pela sua segurança,” a mãe continuou. “Aquele homem… ele era perigoso. Ele era parte de uma organização criminosa, uma máfia, e ele poderia ter feito qualquer coisa para machucar você. Eu não podia arriscar. Eu não tinha recursos para proteger você. Então eu tomei a decisão mais difícil da minha vida.”

A voz dela quebrou quando ela engasgou com as palavras. “Eu te deixei em um orfanato. Eu pensei que era a única maneira de você estar segura.”

As mãos de Sanya tremiam enquanto ela lentamente sentava ao lado da mãe, tentando processar tudo. A dor que ela carregava há anos agora estava sendo despedaçada, pedaço por pedaço, cada palavra da verdade mais devastadora que a anterior.

A mãe enxugou os olhos, lutando para continuar. “Eu pensei… eu pensei que se eu te deixasse lá, você estaria segura. Você não teria que viver a vida que eu temia. Eu não tinha nada para te dar, nada para proteger você, e não podia deixar você estar em perigo por minha causa.”

Os olhos de Sanya encheram-se de lágrimas, mas ela os enxugou, recusando-se a desmoronar na frente dela. O peso do que a mãe havia passado, o sacrifício, o medo… era quase demais para suportar.

“Você teve que me entregar para me salvar?” Sanya sussurrou, sua voz tremendo. A mãe assentiu, os lábios trembling enquanto ela estendia a mão para tocar gentilmente a mão de Sanya.

“Sim. Eu te amei, eu sempre amei. Mas eu não podia te manter. Não com o perigo ao nosso redor, não com a vida que eu estava vivendo. Eu pensei que se eu pudesse apenas… te manter longe de tudo isso… você teria uma chance de viver. De crescer segura, longe dele, longe das pessoas que poderiam te machucar.”

Sanya sentou-se fracamente ao lado da cama em silêncio, tentando entender a verdade avassaladora. A traição de ter sido abandonada, o terror que sua mãe enfrentara, e a vida que ela construíra sem ela… era tudo demais. Mas havia uma coisa que soava clara através do caos: sua mãe havia escolhido sua vida. E apesar de tudo, ela a amava o suficiente para tentar lhe dar um futuro melhor.

“Não consigo imaginar o quanto isso foi difícil para você,” Sanya sussurrou, sua voz cheia de emoção crua. “Mas agora eu entendo. E… eu não te odeio. Eu só desejo… eu gostaria de ter sabido antes. Eu gostaria que pudéssemos ter estado juntas.”

Os olhos da mãe encheram-se de lágrimas. “Me desculpe. Eu nunca quis te machucar. Eu só queria que você estivesse segura.” O quarto estava pesado com o peso da dor não dita, mas também com um senso de entendimento, frágil mas real.

Sanya apertou a mão da mãe, finalmente permitindo-se chorar, as lágrimas agora caíndo livremente. “Está tudo bem,” Sanya murmurou. “Agora está tudo bem.”

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