Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 363
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- Capítulo 363 - 363 Um Pouquinho de Sabor 363 Um Pouquinho de Sabor Chuva
363: Um Pouquinho de Sabor 363: Um Pouquinho de Sabor Chuva acordou mais tarde do que o de costume, o relógio já marcava quase onze horas. O outro lado da cama estava vazio, e ela só podia imaginar Alexandre lá embaixo, cercado pela família, provavelmente aguentando as zoeiras sobre como ele a esgotou tanto que ela não conseguiu acordar no horário.
Suas bochechas coraram enquanto as memórias da noite anterior surgiam, e ela se apressou para o chuveiro para lavar o sono restante. Após um banho rápido, envolveu-se num roupão, secou o cabelo com a toalha e saiu para pegar algo para vestir.
Ao se aproximar do closet, a porta subitamente se abriu, e Alexandre entrou, carregando uma bandeja de comida.
“Ah, bem na hora,” ele disse com um sorriso brilhante, pousando a bandeja e arranjando rapidamente a mesa. “Vem cá fazer brunch comigo.”
“Vou me vestir primeiro,” ela respondeu, virando-se em direção ao closet.
Antes que pudesse dar mais um passo, Alexandre gentilmente segurou seu pulso e a guiou até a mesa. “Não precisa disso agora. Você está de roupão… está ótimo assim,” ele brincou, puxando-a para o seu colo antes que ela pudesse protestar.
A intimidade do gesto enviou uma onda de déjà vu por ela, fazendo-a pausar.
“O que foi?” Alexandre perguntou baixinho, notando a maneira como suas sobrancelhas se franziam enquanto ela o encarava.
Chuva piscou, um sorriso suave surgindo em seus lábios enquanto a memória se encaixava no lugar. “Isso parece familiar,” ela murmurou, sua voz pensativa.
Alexandre inclinou a cabeça, curioso. “Oh? Familiar como?”
Ela olhou para o prato que ele colocara diante dela, depois de volta para ele, um brilho travesso em seus olhos. “Você costumava fazer isso. Me trazer café da manhã quando eu acordava tarde… me puxar para o seu colo assim. É tão… você.”
Seus lábios se curvaram num sorriso, seus dedos roçando sua bochecha. “Bem, talvez eu tenha perdido algumas memórias, mas claramente, meus instintos estão intactos.” Ele riu baixinho, sua voz impregnada de afeto. “Você está certa, no entanto. Eu faria qualquer coisa para te manter assim, perto.”
Chuva riu, balançando a cabeça. “Você realmente não consegue me deixar ir agora, né?”
“De jeito nenhum,” Alexandre respondeu, seu tom sério apesar do calor em seus olhos. Ele se inclinou, seus lábios roçando a têmpora dela. “Você é minha, Chuva, em tudo o que importa.”
Seu coração palpitou com suas palavras, e ela descansou a cabeça em seu peito, sentindo o ritmo estável do coração dele. “Bem, eu não estou reclamando,” ela sussurrou, sua voz suave mas brincalhona. “Mas é melhor você me alimentar antes que eu comece a desmaiar em seus braços de fome.”
Alexandre riu, seu peito vibrando sob ela. “Sim, senhora,” ele disse, pegando um garfo e oferecendo a ela a primeira mordida.
Chuva não pôde deixar de se sentir grata… grata por esses momentos tranquilos, o amor em seu olhar, e a chance de reconstruir o relacionamento deles assim.
Alexandre continuou alimentando Chuva com um sorriso travesso, levantando outra garfada de comida. “Abre a boca,” ele incitou, sua voz leve.
Chuva revirou os olhos, mas obedeceu, inclinando-se para frente para aceitar a mordida oferecida. Ela então observou enquanto Alexandre usava a mesma colher e o mesmo garfo para dar uma mordida, um sorrisinho travesso brotando em seus lábios.
Seu coração aqueceu com a cena, e ela não pode deixar de sorrir de volta. Era nostálgico, quase como se estivessem em lua de mel novamente, descobrindo um ao outro outra vez pela primeira vez.
“Você está gostando demais disso,” ela provocou, mastigando pensativa, sua voz leve com afeto.
“Claro que estou,” Alexandre respondeu suavemente, sua mão alcançando para limpar uma migalha do canto da boca dela com seu polegar. Mas em vez de se afastar, seu polegar permaneceu, seu olhar amolecendo enquanto ele estudava o rosto dela. “Você está linda assim… tão relaxada, tão real.”
Chuva sentiu suas bochechas corarem com suas palavras carinhosas, a sinceridade em seu tom fazendo seu coração bater mais rápido. Ela olhou para baixo brevemente, tentando suprimir o sorriso envergonhado que ameaçava dominar seus traços.
“Você voltou a ser um romântico incurável,” ela murmurou, descartando a intensidade do momento com sarcasmo brincalhão.
Alexandre riu, o som profundo e caloroso, mas seu olhar nunca vacilou. “Eu acho que sempre fui assim com você, Chuva. Só esqueci o quanto eu amava me permitir sentir tudo com você. Sem restrições. Sem pensar demais. Só nós dois.”
Ela sentiu um nó na garganta com sua confissão, o peito apertado de emoção. Ela estendeu a mão, gentilmente segurando seu rosto, seu polegar passando pela leve barba em sua mandíbula. “Eu adoro te ver assim… se deixando levar, sendo você mesmo novamente,” ela admitiu, sua voz suave.
Ele se inclinou para toque dela, seus olhos brilhando de calor. “Você faz parecer fácil,” ele sussurrou antes de pressionar um beijo demorado em sua palma.
O simples gesto enviou calafrios pela espinha dela, e Chuva percebeu que a cada momento que passava, Alexandre não estava apenas redescobrindo seus sentimentos por ela, ele a estava ajudando a se apaixonar ainda mais profundamente por ele.
“E você parece amar isso,” Alexandre contra-atacou, sua voz provocante, mas com um brilho de verdade em seus olhos.
De fato, ela amava, mas em vez de concordar com ele, ela se inclinou um pouco para trás e lhe deu um olhar cético. “Ah, é?”
Antes que ela pudesse dizer mais, Alexandre deslizou seus braços ao redor da cintura dela, puxando-a para mais perto. “Sim, você ama,” ele disse baixinho, sua voz se aprofundando enquanto seus lábios encontravam o canto da boca dela.
Chuva ofegou, seu corpo respondendo instintivamente enquanto seus beijos trilhavam ao longo de sua mandíbula e desciam para o pescoço dela. “Alexandre,” ela murmurou, meio protesto, meio convite.
“Hmm?” ele ressoou contra a pele dela, suas mãos começando a explorar. “Só um gostinho… Você não tem ideia de como é irresistível sentada aqui no meu colo vestindo apenas um roupão.”
Ela estremeceu com as palavras dele. “A gente ia comer,” ela sussurrou, mesmo com as mãos já se enroscando em seu cabelo.
“Nós estamos,” ele respondeu, seus lábios encontrando o colarinho dela. “Mas agora eu tenho outra coisa em mente.”