Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 349
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349: Eu continuo lutando 349: Eu continuo lutando No Instituto de Biotecnologia Elysium Ala Residencial
A manhã chegou, mas o Clifford não havia dormido muito, apesar das garantias de Ivan de que desmaiar era um efeito colateral normal do medicamento que a Kelly estava tomando.
A noite anterior tinha sido perfeita, eles haviam acabado de jantar e passado um tempo admirando as estrelas quando Kelly de repente desmaiou. Ele tentou permanecer forte, mantendo a compostura por causa dela, conhecendo bem sua condição. Mas dizer era uma coisa, e realmente fazer era outra.
Clifford suspirou enquanto tirava uma pequena caixa do bolso. Dentro estava o anel de sua mãe, algo que ele planejava dar a Kelly como um presente. A noite passada tinha sido a oportunidade perfeita para perguntar sobre casamento. Poderia ter parecido cedo demais, mas Clifford sabia o que queria, ele queria ser o marido dela.
“Deveria ter planejado algo mais especial,” ele murmurou, pensando em maneiras de tornar o pedido inesquecível.
“Cliff!” A voz alegre de Kelly o arrancou de seus pensamentos. Ela acenava para ele energicamente enquanto se aproximava. Clifford rapidamente guardou a caixa de volta no bolso e sorriu para ela.
Ninguém olhando para ela adivinharia que ela estava doente, a menos que já soubessem de sua condição. Ela estava tão cheia de vida como sempre.
“O café da manhã está pronto,” ele disse, com seu usual sorriso caloroso.
Kelly foi direto até ele e o abraçou apertadamente pela cintura. “Bom dia,” ela sussurrou. “Você deve ter ficado tão preocupado ontem à noite. Me desculpe.”
Ele a abraçou com a mesma intensidade, acariciando suas costas suavemente antes de dar um beijo macio no topo de sua cabeça. Na verdade, ele tinha ficado extremamente preocupado, checando ela várias vezes durante a noite, mesmo que sua mãe tivesse ficado ao lado dela.
“Mamãe tem muita coisa para fazer nos próximos dias,” disse Kelly enquanto se afastava um pouco. “Então, se você quiser, pode dormir no meu quarto. Seria mais prático do que checar em mim a cada hora.”
Clifford deu uma risada, recebendo um olhar curioso dela.
“O que tem de engraçado?” ela perguntou, franzindo a testa levemente. “Achei que fosse uma boa ideia.”
Ele alcançou, escovando alguns fios de cabelo do rosto dela e colocando-os atrás da orelha. “Eu amo a ideia,” ele disse. “Mas você realmente confia tanto em mim assim? Como você sabe que eu não mordo?”
Kelly sorriu com a provocação dele. “Eu sei que você me respeita, então eu confio em você. E mesmo que você morda, não é como se você tivesse raiva.”
A resposta atrevida dela o fez rir enquanto ele se inclinava, encostando seu nariz no dela. Ela realmente era sua luz, mesmo nos dias mais sombrios.
“A propósito,” Kelly começou, seus olhos brilhando com curiosidade, “Eu lembrei que ontem à noite antes de eu desmaiar, você mencionou que tinha algo especial para me dar, algo que você valorizava.”
Clifford esfregou a nuca com um sorriso acanhado. “Eu disse,” ele admitiu. Sem hesitação, ele alcançou o bolso e puxou a pequena caixa.
“Isso pertencia à minha mãe,” ele disse suavemente, abrindo a caixa para revelar o anel de diamante dentro. “Ela me disse para dar isso para a mulher que eu realmente valorizo, a que eu quero passar o resto da minha vida.”
Kelly arfou, suas mãos voando para a boca enquanto encarava o belo anel. “É deslumbrante!” ela exclamou, sua voz cheia de admiração.
Clifford riu calorosamente. “Vamos ver se cabe no seu dedo,” ele disse, pegando gentilmente a mão dela. “Tenho quase certeza que vai caber. Minha mãe e você têm um físico similar de quando ela tinha sua idade.”
Cuidadosamente, ele colocou o anel em seu dedo. Encaixou perfeitamente.
“Eu estava planejando criar um momento memorável para te fazer esta pergunta,” Clifford admitiu, sua voz ficando mais séria. “Mais cedo, eu estava pensando em como fazê-lo especial… Mas agora, eu percebo algo. Planejar a perfeição levaria tempo, e o tempo parece tão precioso agora. Eu não quero esperar mais um segundo, mais uma hora, ou mais um dia para dizer isso a você, Kelly.”
Tomando uma respiração profunda, ele olhou diretamente nos olhos dela, seu olhar terno, mas determinado. “Kelly Johnson, você aceita se casar comigo? Você me permite ser seu parceiro, sua metade melhor, para o resto de nossas vidas?”
O rosto de Kelly se iluminou com o sorriso mais doce que ele já tinha visto. Seus olhos se encheram de lágrimas e antes que ela pudesse falar, elas derramaram por suas bochechas. Ela jogou os braços ao redor dele, abraçando-o apertadamente.
“Claro que sim!” ela chorou, sua voz tremendo de alegria. “Eu adoraria ser sua metade melhor, Clifford White! Mal posso esperar para carregar seu nome com o meu e compartilhar cada momento dessa vida que ainda me resta com você!”
Suas palavras vieram entre soluços leves, suas emoções transbordando. Clifford a segurou firmemente, seu coração se enchendo de alívio e felicidade.
Enquanto Clifford segurava Kelly perto, ele gentilmente passava os dedos pelo cabelo dela, confortando-a enquanto ela chorava lágrimas de alegria. Mas então, seus movimentos se detiveram. Seu coração afundou quando ele notou mechas de cabelo dela agarradas aos seus dedos, mais do que o normal.
Seu corpo tremia enquanto uma onda de terror o dominava. Ele encarava as mechas em sua mão, incapaz de reprimir o medo roendo sua mente.
“Kelly…” ele sussurrou, sua voz trêmula.
Ela se afastou levemente, seu sorriso vacilando quando viu a expressão no rosto dele. “O que está errado?” ela perguntou suavemente, seguindo seu olhar para sua mão.
“Não é nada,” ele disse rapidamente, forçando um sorriso tranquilizador, embora o nó em sua garganta tornasse difícil falar.
Mas no fundo, o medo que ele trabalhava tanto para reprimir estava crescendo mais forte. A realidade de sua condição estava sempre lá, pairando sobre eles como uma nuvem escura. Ele não queria mostrar sua preocupação… não agora, não neste momento perfeito.
“Eu te amo, Kelly,” ele sussurrou, sua voz suave, mas cheia de convicção, seus olhos fixos nos dela como se pudesse ver dentro de sua alma. Cada palavra que ele falava estava carregada de sinceridade.
Os lábios dela se curvaram em um sorriso caloroso enquanto ela inclinava levemente a cabeça, seu olhar fixo nele. “Quando você percebeu que me amava?” ela perguntou, seu tom suave, mas curioso.
Clifford hesitou por um momento, como se estivesse revivendo as memórias em sua mente. Então ele tomou uma respiração profunda e confessou, “Quando eu quase enlouqueci enquanto você estava em coma. Cada dia sem você parecia que o mundo havia parado de girar, como se eu estivesse preso em um pesadelo do qual não conseguia acordar.”
Suas palavras pairaram no ar, cruas e desprotegidas. Kelly levantou, segurando o rosto dele com as mãos enquanto seus olhos brilhavam com emoção. “Você é a razão pela qual eu continuo lutando,” ela murmurou.