Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 348
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348: Fugir 348: Fugir Alexandre engoliu em seco, nervoso, sua mente acelerada. Ela já teria descoberto a confusão que Carla causou? Chuva parecia tão triste e desanimada que ele se viu sem palavras, incerto de como abordá-la.
“Me desculpe pelo que aconteceu hoje”, ele finalmente murmurou, com a voz baixa. “Vou garantir que tudo seja contido e limpo. Entendo se você estiver brava… Vou dormir no outro quarto hoje à noite.”
Ele se virou para sair, mas a súbita pergunta dela o fez pausar.
“Do que você está falando?” ela perguntou.
Alexandre parou e voltou-se para ela, estudando sua expressão. Ela fez sinal para ele se sentar ao lado dela. “Vem aqui. O que você quer dizer?”
Ele hesitou antes de sentar na beirada da cama. “Você parecia chateada. Pensei que fosse por causa do incidente com a Carla”, ele explicou. “O contrato que tínhamos antes vazou, e agora os funcionários estão falando sobre isso. Eu estava planejando te contar.”
As sobrancelhas de Chuva se levantaram levemente surpresas. “Ah. Eu ainda não sabia disso, mas estou feliz que você me contou. Então, qual é o seu plano para lidar com isso?” ela perguntou, a curiosidade brilhando em seus olhos.
Alexandre hesitou antes de responder à pergunta dela, seu olhar fixo no dela. “Espere”, ele disse suavemente, inclinando a cabeça. “Se não é sobre a Carla, então por que você parecia tão chateada mais cedo? Parecia que algo pesado estava na sua mente.”
Chuva suspirou profundamente, seus olhos baixando para as mãos. Ele podia sentir a hesitação dela, o conflito interno se desdobrando em sua mente.
“O que é?” Alexandre pressionou, seu tom mais firme, mas ainda gentil. “Você prometeu me contar tudo quando eu perguntasse. Então me diga, o que está te incomodando agora?”
Ele se inclinou levemente, sua preocupação gravada em suas feições. O que quer que fosse, ele queria saber. Ele precisava saber.
Chuva mordeu o lábio inferior, reconhecendo aquele olhar no rosto de Alexandre. Meu Deus… ele terá que sentir a mesma dor duas vezes, sabendo que seu pai está doente? ela pensou, tentando conter suas emoções. Ele pode parecer bem agora, mas ainda estava se recuperando, e o Dr. Lambert havia alertado contra causar qualquer estresse emocional a Alexandre.
“É sobre minha verdadeira identidade”, ela disse, decidindo usá-lo como desculpa em vez de contar a ele sobre o tumor cerebral de seu pai. Ela ainda não havia compartilhado essa parte de seu passado, já que o foco deles havia sido no relacionamento e não na história pessoal dela.
As sobrancelhas de Alexandre se franziram, e ela viu o lampejo de surpresa em seus olhos.
“Depois daquele incidente, William insistiu para que Tim Clayton e eu fizéssemos um teste de compatibilidade de DNA. Nenhum deles poderia entender como um pai poderia me tratar tão injustamente desde criança… e foi então que descobrimos que ele não é meu pai verdadeiro”, ela começou, com a voz firme, mas o coração acelerado.
Ela hesitou enquanto o rosto de Alexandre escurecia, sua mandíbula se apertando. Mas ele permaneceu em silêncio, permitindo que ela continuasse. Chuva explicou tudo: como Kayla Perez também não era sua mãe biológica, e como William e Brandon haviam lançado uma investigação discreta sobre o assunto.
“Aquele homem, Tim Clayton, vai pagar por tudo que fez”, Alexandre disse, sua voz um rosnado baixo. “Ele já deveria estar apodrecendo na prisão por conspirar com Michael Astor!”
“Mas ainda não temos provas suficientes para colocá-lo atrás das grades”, Chuva apontou gentilmente. “O plano foi executado tão perfeitamente na Universidade Hospitalar Clayton que ele pode facilmente lavar as mãos, mesmo que entremos com um processo contra ele.”
Ela explicou mais, sua voz tingida de frustração. Não havia prova de que ela foi trocada ao nascer no hospital. As imagens do CCTV da época mostravam seu rosto coberto, e ela não era a única paciente liberada da sala de operação naquele dia.
“Os advogados de Tim poderiam argumentar que a troca aconteceu após a operação sem o conhecimento de Tim”, ela acrescentou. “E eles podem estar certos. As imagens de segurança do hospital das áreas-chave estavam convenientemente fora de ordem, supostamente em reparo. Foi por isso que Clifford teve tanta dificuldade em juntar tudo. Se não fosse por ele invadindo o sistema de segurança Cosmos que Michael usava como sua rede, talvez nunca tivéssemos descoberto nada.”
“Não se preocupe, Chuva. Vamos pegar aquele homem em breve”, Alexandre prometeu, a mandíbula apertada firmemente.
Chuva sorriu com sua determinação, tocada por quanto ele se importava. Ela gentilmente segurou o rosto dele, os polegares acariciando suas bochechas. “Relaxa. Não fique tão nervoso com isso”, ela murmurou suavemente. “Agora, que tal você me contar como está planejando lidar com sua amiga de infância?”
“Ela não é minha amiga de infância”, Alexandre retrucou firmemente, o rosto torcendo-se em uma careta.
Chuva não pôde evitar um sorriso malicioso enquanto soltava o rosto dele. “Sua ex-namorada, então”, ela provocou, o tom brincalhão.
Mas em vez de responder com palavras, Alexandre se inclinou de repente, pegando-a completamente desprevenida. Ele pressionou seus lábios contra os dela em um beijo feroz e selvagem, não deixando espaço para argumentos.
Chuva havia sentido falta disso, da proximidade e paixão, e seus braços instintivamente se enrolaram ao redor do pescoço de Alexandre. Gemidos suaves escaparam de seus lábios à medida que seu beijo se aprofundava, e ela respondia com igual fervor e desejo.
Ambos estavam sem fôlego quando Alexandre finalmente recuou, seus lábios liberando os dela, apenas para trilhar beijos ao longo de sua linha da mandíbula.
“Chuva… Acho que estou ficando louco”, ele murmurou, sua voz áspera de emoção. Ele pressionou beijos quentes e demorados contra o pescoço dela, lambendo e sugando suavemente. “Não consigo tirar você da minha mente. Estar perto de você, mas me contendo, parece tortura.”
Chuva sorriu suavemente, suas mãos entrelaçando em seu cabelo enquanto ela inclinava a cabeça para lhe dar melhor acesso. “Eu disse para você não se conter”, ela sussurrou, sua voz provocante, mas sincera. “Faça o que quiser comigo, Alexandre. Você tem todo direito… e meu total consentimento.”
Alexandre de repente congelou, sua respiração desigual enquanto pressionava sua testa contra o ombro dela. Por um momento, parecia que ele estava lutando contra algum conflito interno.
“Vá dormir primeiro”, ele murmurou, sua voz baixa e tensa. “Vou me juntar a você em breve. Acabei de lembrar que tem algo que preciso resolver.”
Antes que Chuva pudesse responder, ele rapidamente se afastou e saiu do quarto, a porta clicando fechada atrás dele.
Chuva piscou rapidamente, encarando a porta fechada em silêncio atônito. Devagar, sua expressão se aprofundou em confusão. “O que acabou de acontecer?” ela murmurou para si mesma, sua voz tingida de incredulidade. “Ele acabou de… fugir de mim?”