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Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 346

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  3. Capítulo 346 - 346 Só Quero Ver Você 346 Só Quero Ver Você As palavras dela
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346: Só Quero Ver Você 346: Só Quero Ver Você As palavras dela ficaram suspensas no ar como uma tempestade não dita, e Clifford sentiu o peito apertar. Ele lutou para encontrar as palavras certas, qualquer coisa que pudesse aliviar o fardo que ela parecia carregar.

“Kelly…” Sua voz rachou levemente enquanto ele recuava só o suficiente para encontrar os olhos lacrimejantes dela, suas mãos copando o rosto dela. “Por que você está dizendo isso? Por favor, não diga isso.”

Os olhos marejados dela buscaram os dele, como se procurassem consolo e força no olhar inabalável dele. Lentamente, ela levantou a mão, seus dedos trêmulos tocando a mão dele que copava o rosto dela. Seu toque era delicado, mas cheio de uma sinceridade dolorida.

“Porque eu me importo demais com você para deixar você esperar por algo que talvez eu não consiga dar,” ela sussurrou, a voz se quebrando sob o peso das emoções.

O coração de Clifford se apertou, cada palavra que ela falava se gravando em sua alma. Ele abriu a boca para protestar, para dizer a ela que não se importava com promessas ou garantias, mas ela continuou, sua voz trêmula cortando as ondas quebrando ao fundo.

“Eu não posso prometer para sempre,” ela disse, seu olhar segurando o dele como um fio inquebrável. “Porque nossas vidas… elas não são permanentes neste mundo.”

As palavras dela ficaram pesadas no ar, e Clifford sentiu uma dor profunda se acomodar em seu peito. Mas então os lábios dela se curvaram em um sorriso leve e agridoce, e os dedos dela se apertaram um pouco mais sobre a mão dele.

“Contudo,” ela continuou, a voz suave mas firme com resolução, “Eu prometo que enquanto eu viver, vou olhar apenas para você. Meus olhos… eles só vão ver você.”

A respiração de Clifford prendeu na garganta, e ele sentiu uma enxurrada de emoções que mal conseguia conter. A vulnerabilidade nas palavras dela, a honestidade crua em sua promessa… era mais do que suficiente.

Ele se inclinou para frente, pressionando a testa gentilmente contra a dela novamente, fechando os olhos como se para selar o momento em sua memória.

“Eu não preciso de para sempre,” ele murmurou, a voz carregada de emoção. “Eu só preciso de você, aqui, agora, por quanto tempo eu tiver a sorte de te ter.”

Os lábios de Kelly tremeram enquanto lágrimas deslizavam por suas bochechas, mas seu sorriso cresceu, radiante apesar da tristeza que permanecia. “E eu vou valorizar cada segundo disso,” Clifford adicionou, a voz apenas acima de um sussurro.

Naquele momento, cercados pela vastidão do mar e o céu sem fim, eles se agarraram um ao outro como se tentassem desafiar a fragilidade da própria vida.

*****
Enquanto isso, de volta ao laboratório principal da Elysium, Ivan esfregava as têmporas, sentindo como se sua cabeça fosse se partir com o peso de seus pensamentos. Apesar do cansaço, um lampejo de esperança persistia.

Da última vez, ele conseguiu retardar o crescimento rápido das células cancerígenas. Agora, as células cancerígenas cessaram seu crescimento rápido… um avanço monumental que marcou um passo importante para frente. No entanto, não era suficiente. Ele precisava de uma cura.

“Isso é progresso,” ele murmurou em voz baixa, sua voz tingida de alívio e de frustração. “Mas não é a solução.”

Ele se inclinou para trás na cadeira, encarando os dados exibidos nos monitores. Os números confirmavam: as células haviam sido paradas em seu rastro, mas não foram erradicadas. A pergunta iminente de como eliminá-las completamente sem efeitos colaterais devastadores permanecia sem resposta.

Ivan batucou a caneta contra a mesa, um hábito que ele havia desenvolvido quando mergulhado em pensamentos. “A melhor linha de ação ainda é combinar tratamentos,” ele refletiu em voz alta. “Uma abordagem cirúrgica para remover o tumor primeiro, seguida por esta medicação para prevenir o regrowth growth. Isso poderia funcionar… tem que funcionar.”

Ele olhou para seu celular, debatendo se deveria ligar para Chuva. Ela merecia saber sobre esse desenvolvimento, especialmente com o quanto a incerteza em torno da condição do sogro dela pesava sobre ela. Mas Ivan hesitou.

Enquanto a paralisação da progressão era promissora, não era o avanço definitivo pelo qual todos esperavam. “Ainda não,” ele murmurou, balançando a cabeça. “Eu vou ligar para ela quando eu tiver certeza.”

Por enquanto, tudo o que Ivan podia fazer era continuar avançando, impulsionado pela luz tênue da esperança de que isso poderia ser a chave para salvar vidas, não apenas do Pai Rocha, mas potencialmente da Kelly também.

Ivan sabia que ainda tinha que monitorar de perto os sintomas da Kelly e ficar atento a quaisquer efeitos colaterais potenciais dos medicamentos. Era cedo demais para envolver Chuva, que sem dúvida exigiria constantes garantias sobre a segurança do tratamento, adicionando ainda mais pressão aos seus nervos já tensionados.

“Eu sinto como se estivesse andando sobre uma corda bamba,” Ivan murmurou, soltando um suspiro cansado. As visitas quase diárias de Clifford não ajudavam. O homem era implacável, sempre lembrando-o para evitar dar a Kelly qualquer coisa que pudesse comprometer a saúde dela.

“Isso é tão frustrante,” Ivan gemeu, esfregando as têmporas enquanto o cansaço o consumia. Um bocejo escapou, e ele decidiu que precisava descansar um pouco. “Eu só vou tirar um cochilo rápido,” ele murmurou, indo para o seu quarto.

Mas assim que ele deitou, uma batida rápida na porta o interrompeu.

“Dr. Ivan!” um dos assistentes do laboratório chamou com urgência. “Sir Clifford acabou de ligar. Eles estão voltando agora, a Senhorita Kelly desmaiou de repente!”

Ivan levantou de um salto, todos os pensamentos de descanso esquecidos. Sua mente acelerada enquanto ele pegava seu casaco e bolsa. “O que aconteceu? Ele disse mais alguma coisa?” ele perguntou, já se movendo em direção à entrada do laboratório.

“Sem detalhes, senhor. Apenas que eles estão vindo rápido, e ela desmaiou,” disse o assistente, seguindo apressado atrás dele.

Ivan apertou sua mandíbula enquanto o temor se instalava em seu peito. “Droga,” ele murmurou em voz baixa. “Eu não deveria ter deixado ela se esforçar tanto. Isso pode ser uma reação ao medicamento ou pior, a condição dela piorando.”

Ele chegou à entrada exatamente quando o zumbido de um carro se aproximando cresceu mais alto. O veículo deu uma freada brusca, e Clifford saiu, embalando a forma flácida de Kelly em seus braços. Sua tez estava pálida, e a cabeça dela balançava contra o peito dele.

“Ela apenas desmaiou,” Clifford disse, sua voz tensa com pânico. “Um momento ela estava bem, e então ela apenas… caiu. Você disse que ela estava estável! O que está acontecendo com ela?”

Ivan colocou uma mão tranquilizadora no ombro de Clifford, encontrando seu olhar frenético. “Eu preciso examiná-la primeiro,” ele disse firmemente. “Traga ela para dentro, rápido.”

Enquanto eles se moviam para a área de tratamento, Ivan se preparou. As apostas nunca pareceram tão altas. Cada decisão que ele tomasse a partir deste ponto iria determinar o destino da Kelly e a esperança frágil à qual todos se agarravam.

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