Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 340
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340: Eu sou Seu 340: Eu sou Seu Chuva piscou surpresa quando Alexandre entrou na sala de jantar vestido em seu costumeiro terno de trabalho. Ela sabia que ele estava se recuperando rapidamente, mas tinha esperado que ele descansasse mais.
“Você já vai trabalhar?” ela perguntou diretamente, preocupação tingindo seu tom.
“Sim,” Alexandre respondeu de forma prática enquanto se sentava. “Sinto vontade de exercitar minha mente também. Voltar ao trabalho vai ajudar, e além disso, posso ver que William precisa de um pouco de apoio.”
“Irmão! Do que você está falando? Estou me virando muito bem!” William retrucou, sua voz tingida de indignação.
Alexandre lançou-lhe um olhar significativo. “Tenho certeza de que você é capaz, mas está tudo novo para você. Vamos fingir que não está enfrentando desafios.”
William abriu a boca para discutir, mas rapidamente a fechou, percebendo que não havia ponto em discutir. Em vez disso, ele se virou para Chuva e sorriu tranquilizador. “Não se preocupe, Mana. Vou me certificar de que ele não se sobrecarregue de trabalho.”
Chuva assentiu, embora ela não conseguiu deixar de lado sua inquietação. Mesmo assim, ela raciocinou que o retorno de Alexandre ao trabalho poderia ser benéfico. Isso poderia ajudar a recuperar sua memória ou ajudá-lo a se reconectar com sua rotina e colegas de trabalho.
O café da manhã começou como de costume, com conversas animadas enchendo a sala. Chuva sentiu um caloroso senso de contentamento ao ver as pessoas que ela se importava reunidas. Esse contentamento rapidamente evaporou, no entanto, quando ela tomou um gole de sua sopa de abóbora.
Seus olhos se arregalaram em alarme. Amendoim.
Imediatamente, ela se virou para Alexandre, que estava prestes a pegar uma colherada da sua tigela. Sem hesitar, ela estendeu a mão e o impediu. “Tem amendoim na sopa,” ela disse, tirando rapidamente a tigela dele.
“Ah, certo! Você gosta de sopa de abóbora com amendoim, não é?” Sanya interveio casualmente, alheia ao problema.
A expressão de William mudou quando percebeu o que estava acontecendo. “Ah, não, foi mal! Esqueci de mencionar… meu irmão é alérgico a amendoim!” ele exclamou. O rosto de Sanya ficou pálido enquanto ela congelava em constrangimento.
“Eu… Eu sinto muito,” ela gaguejou, visivelmente perturbada.
Chuva lançou um sorriso tranquilizador e disse calorosamente, “Está tudo bem, Sanya. Não se preocupe.”
Antes que alguém pudesse se apegar ao contratempo, Tia Vernice bateu palmas dramaticamente, atraindo todos os olhares para ela. “É isso!” ela exclamou com súbita empolgação.
“O que é?” Pai Rocha perguntou, erguendo uma sobrancelha.
“Ah, nada!” Tia Vernice respondeu, sua animação inalterada. “Eu estava só pensando sobre como a Sanya tem pedido opiniões sobre a culinária dela ultimamente. E deixa eu te dizer, eu acho que é maravilhoso! Mas agora vejo o que ela precisa fazer para realmente brilhar.”
Ainda parecendo mortificada, Sanya olhou para ela em confusão. “O que você quer dizer?” ela perguntou hesitante.
Os olhos de Tia Vernice brilharam com inspiração. “Você deveria abrir um restaurante! Mas eis a reviravolta… atender a necessidades dietéticas e preferências específicas. Imagine um lugar onde cada prato pode ser adaptado aos requisitos do cliente. Isso seria único e tão atencioso!”
Imediatamente, o foco mudou. Tia Vernice discutiu a ideia animadamente com Sanya, enquanto Pai Rocha e outros davam suas opiniões.
Chuva suspirou aliviada, contente que o incidente foi resolvido tão suavemente. Ela olhou para Alexandre, que lhe deu um discreto aceno de apreciação por seu pensamento rápido. Sorrindo, ela voltou silenciosamente a comer, seu preocupação anterior diminuindo enquanto a conversa mudava para tópicos mais leves e agradáveis.
Enquanto Chuva caminhava em direção à saída, ela não pôde deixar de se perguntar se Alexandre iria oferecer-lhe uma carona como ele sempre costumava fazer. Para testar as águas, ela diminuiu o passo, dando pequenos passos deliberados para dar a ele uma chance de alcançá-la.
Ela sorriu para si mesma, satisfeita, quando finalmente ouviu sua voz. “Chuva.”
Rapidamente virando-se, ela exibiu seu sorriso mais doce. “Sim?”
Alexandre hesitou, sua expressão ilegível. Chuva decidiu facilitar para ele. “Você quer ir comigo? Posso te deixar no seu escritório já que é no caminho.”
Era verdade; eles sempre passavam pelo escritório dele primeiro. No entanto, no passado, Alexandre insistia em deixá-la primeiro no escritório do ministério público antes de voltar ao seu próprio prédio. Era uma pequena excentricidade dele que ela sempre achou adorável.
“Vamos fazer isso,” Alexandre finalmente disse, um pequeno sorriso adornando seus lábios.
Chuva assentiu, e sem hesitação, estendeu a mão para a dele. Geralmente era Alexandre quem segurava sua mão primeiro durante suas caminhadas até o carro, mas dessa vez ela decidiu tomar a iniciativa. Ela notou o breve relance de hesitação em seus olhos e sentiu uma onda de calor em seu peito. Ele ainda estava se ajustando, e ela não se importava em dar o primeiro passo.
Enquanto caminhavam juntos, de mãos dadas, Chuva sentiu uma mistura de nostalgia e esperança. Momentos como esse lhe davam a garantia de que, pouco a pouco, as coisas estavam se encaixando.
Dentro do carro, o silêncio era tão espesso que Chuva o achou quase sufocante. Era um contraste gritante com as conversas íntimas e animadas que costumavam ter durante trajetos como esse. Incapaz de suportá-lo por mais tempo, ela quebrou o silêncio. “Sabe, antes, a gente sempre conversava sobre todo tipo de coisa. E você… você me pegava no colo, me aconchegava e me beijava o caminho todo até o escritório,” ela disse, sua voz brincalhona, mas tingida de saudade.
As sobrancelhas de Alexandre subiram em surpresa. “Eu fazia isso?” ele perguntou, seu tom meio incrédulo.
Chuva riu baixinho, a memória trazendo calor à sua expressão. “Sim, você fazia! Você nunca hesitava, Alexandre… não quando era comigo. Você sempre seguia seus instintos, sem pensar duas vezes, sem reservas.”
Ela respirou fundo, se estabilizando enquanto se aventurava em território mais vulnerável.
“Alexandre, eu sou sua esposa. Você não tem que se segurar comigo. Se você sentir vontade de fazer algo, seja me segurar, me beijar ou apenas estar perto, então faça. Eu entendo que as coisas pareçam novas para você por causa de suas memórias perdidas, mas você não precisa pensar demais. Apenas ouça seu coração e o que seu corpo diz.”
Sua voz suavizou enquanto ela se virou para ele, seus olhos brilhando com sinceridade e afeto. Ela sorriu, radiante e inabalável. “Eu sou sua, Alexandre, completamente e sempre. Assim como você sempre será meu.”