Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 34
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34: Drogado 34: Drogado Com nada aparentemente acontecendo após o brinde, Chuva deixou as coisas acontecerem por enquanto. O programa começou com a introdução e boas-vindas à diretoria, seguido pela apresentação de prêmios especiais. Durante todo o tempo, ela sentia que alguém estava a observando fixamente. Tendo tido o suficiente, ela se virou apenas para ver Paulo sentado não muito longe dela, lançando olhares furtivos enquanto verificava seu relógio repetidamente.
“Qual é o problema dele?” ela pensou, achando as ações de Paulo perturbadoras.
Quinze minutos após o início do programa, uma onda repentina de tontura a atingiu. Ela praguejou baixinho, percebendo que algo estava muito errado.
“O que há de errado comigo?” ela murmurou para si mesma enquanto se mexia desconfortavelmente em sua cadeira.
O programa continuou com o presidente dando um discurso no palco, mas o foco de Chuva oscilava. Ela piscou, tentando estabilizar sua visão, mas gotas de suor começaram a formar em sua testa.
“Advogada Clayton, você está bem?” perguntou uma das advogadas ao seu lado. Ela provavelmente notou o quão inquieta ela estava.
“Sim…”
Chuva respondeu secamente, embora estivesse tudo menos bem. Seu corpo estava pesado, e uma estranha calor se espalhava por todo o seu corpo, tornando difícil se concentrar. Isso era diferente de tudo que ela já havia experimentado antes.
Incapaz de ficar parada por mais tempo, Chuva abruptamente se levantou e foi em direção ao banheiro. Lá dentro, ela correu até a pia e jogou água fria no rosto na tentativa de afastar a sensação desorientadora. Em seguida, ela pegou um punhado de lenços e os pressionou contra sua pele úmida.
“Algo não está certo,” ela murmurou enquanto encarava seu reflexo no espelho. Seu rosto estava mais pálido que o normal, e suas pupilas estavam levemente dilatadas. Eventualmente, seus olhos se arregalaram, e o pânico começou a se instalar quando ela percebeu que o que estava acontecendo não era apenas um caso de nervosismo.
Mas justo quando o silêncio começava a incomodá-la, o som de um vaso sanitário sendo descarregado quebrou a tensão. Uma mulher saiu de uma das cabines, e imediatamente olhou para Chuva com curiosidade.
Da mesma forma, Chuva tentou se recompor, mas a inquietação dentro dela estava crescendo. Seu coração batia acelerado, e sua mente estava cheia de pensamentos sobre o que poderia estar acontecendo. Paulo teria feito algo com sua bebida? O pensamento enviou uma nova onda de medo através dela, e ela não pôde evitar de agarrar a borda da pia para se apoiar.
Enquanto isso, a mulher continuava observando-a, com as sobrancelhas erguidas em preocupação. “Você está bem?” ela perguntou cautelosamente.
Em vez de pedir ajuda, Chuva forçou um sorriso, sua voz trêmula enquanto se segurava em seu orgulho. “Apenas me sentindo um pouco mal. Vou ficar bem.” Ela deveria ficar bem. Ela só precisava sair dali e descobrir o que estava acontecendo.
Ao sair do banheiro, sua mente estava decidida a pegar um pouco de ar fresco. No entanto, assim que ela alcançou a porta, suas pernas vacilaram, e o mundo ao seu redor começou a girar.
Segurando-se, Chuva mal conseguiu sair para o corredor, seu coração acelerado enquanto ela se afastava apressadamente do grandioso salão onde a gala estava a todo vapor. Ela precisava sair, ir para algum lugar seguro antes que o que quer que estivesse acontecendo com ela tomasse efeito total.
Suas mãos tremiam enquanto ela pegava seu telefone e rapidamente discava o número de Brandon. Infelizmente, não houve resposta. O pânico se instalou mais uma vez quando ela então discou para Sanya, mas por alguma razão, a ligação não completava.
Chuva praguejou baixinho enquanto sentia os efeitos da droga se intensificar. Segundos passaram, e seu rosto se iluminou quando seu telefone tocou. Imediatamente, ela atendeu, sussurrando freneticamente, “Preciso de ajuda. Acho que alguém me drogou. Estou aqui na—”
Antes que ela pudesse terminar, sua voz falhou quando sua visão se tornou turva, seu ambiente girando fora de controle. Ela tropeçou, seu corpo não mais respondendo como deveria. Ela se sentiu colidir contra a parede fria e dura, seus joelhos se dobrando sob ela. O telefone escapou de seu alcance, caindo no chão enquanto sua força desaparecia.
A última coisa que ela viu antes de a escuridão a envolver foi Paulo se aproximando dela com um sorriso satisfeito no rosto. Foi então que Chuva percebeu o quão profundo era o problema em que ela estava…
*****
O tempo passou, e Chuva lentamente recuperou a consciência, suas pálpebras tremendo enquanto ela tentava entender seu ambiente. Desorientada, sua cabeça doía enquanto ela tentava recuperar seu equilíbrio. Seu corpo parecia estranhamente pesado, como se estivesse sendo pressionado por uma sensação desconhecida. Demorou alguns momentos para perceber que ela estava deitada em uma superfície fria e dura. Ela piscou, sua mente nebulosa enquanto lutava para lembrar o que havia acontecido.
Então, isso a atingiu como uma tonelada de tijolos — a gala, o vinho, o sorriso sinistro de Paulo.
O pânico tomou conta dela, mas foi rapidamente dominado por uma sensação totalmente diferente — um calor intenso e ardente se espalhando por seu corpo.
Sua pele parecia febril, sua respiração ofegante e irregular. Ela tentou se estabilizar, mas a sensação só cresc[^]eu mais forte enquanto se concentrava em seu baixo ventre, fazendo-a se sentir… desesperada. A realização era horrível. Qualquer droga que foi colocada em sua bebida estava fazendo efeito completo, e não estava apenas prejudicando seu julgamento — estava amplificando sua excitação a níveis insuportáveis.
Se forçando a se levantar, seu corpo tremendo enquanto lutava contra o impulso avassalador. Ela cambaleou até ficar de pé, suas pernas mal a sustentando enquanto ela olhava ao redor. Ela estava em uma banheira, sozinha, mas isso oferecia pouco conforto. Sua pele estava úmida de suor, seu pulso acelerado enquanto o calor dentro dela se tornava quase impossível de ignorar.
Sem pensar, ela ligou o chuveiro, o som da água correndo enchendo o ambiente. Ela arrancou seu vestido com mãos trêmulas, sua mente nublada com uma necessidade única e urgente de esfriar, de encontrar algum alívio da sensação enlouquecedora que percorria seu corpo.
Ao entrar debaixo da água fria, ela ofegou enquanto o jato gelado atingia sua pele. No entanto, isso mal amenizava o fogo que ardia dentro dela.
A água fria fazia pouco para acalmar a crescente necessidade que pulsava dentro dela. Era como se seu corpo estivesse se movendo por conta própria, suas ações desconectadas dos seus pensamentos acelerados. Olhando para os restos rasgados de seu vestido, confusão e pânico giravam em sua mente. Por que ela tinha arrancado seu vestido? Por que ela não conseguia se controlar?
Sua mente voltou à última coisa que ela se lembrava: o rosto arrogante de Paulo enquanto ela perdia a consciência. Um frio pavor se estabeleceu sobre ela. Se Paulo foi a última pessoa que ela viu, então era provável que ele fosse o responsável por trazê-la para este lugar desconhecido. Ela precisava sair de onde quer que estivesse, e rápido.
Encostada na parede do chuveiro, suas respirações vinham em arquejos desesperados enquanto os efeitos da droga se manifestavam, fazendo-a sentir como se estivesse perdendo o controle do próprio corpo. Seu coração batia enquanto ela lutava para se concentrar, seus instintos gritando para ela escapar. Ela tinha que sair antes que fosse tarde demais. Ela se forçou a se mover, cada passo sentindo como uma batalha contra os efeitos persistentes da droga.
De repente, a porta se abriu, e os olhos de Chuva se arregalaram em horror.
Ela ofegou, sua voz trêmula enquanto sussurrava, “Você…”