Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 338
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338: Diminuindo 338: Diminuindo A mente de Alexandre ficou em branco conforme ele se entregava ao momento. Suas mãos se moviam instintivamente, deslizando das costas dela até a nuca. Ele a puxou para mais perto, aprofundando o beijo com uma urgência que ele não sabia que possuía.
Durante dias, seus beijos assombraram seus pensamentos, persistindo como um doce tormento. Agora, com ela em seus braços, todo desejo reprimido veio à tona em um turbilhão. Sua língua explorava a boca dela, saboreando cada suspiro suave e gemido abafado que ela fazia, cada som enviando um arrepio pela sua espinha.
O fogo dentro dele crescia, e sua pegada nela apertava enquanto ele lutava contra a necessidade crescente de levar as coisas adiante. Ele a queria… desesperadamente, completamente. Cada centímetro dele ansiava por reivindicá-la, por se perder no calor dela.
“Chuva,” ele murmurou contra os lábios dela, sua voz rouca com desejo, “Eu…”
Mas as palavras morreram em sua língua quando as mãos dela gentilmente acariciaram seu rosto, trazendo-o de volta à realidade. Chuva recuou o suficiente para encontrar seu olhar, suas bochechas coradas e a respiração irregular. O olhar em seus olhos era carinhoso, cheio de amor e confiança.
O peito de Alexandre subia e descia enquanto ele tentava se acalmar, seu coração batendo como um tambor. Ele engoliu em seco, suas mãos ainda a acolhendo. “Você está tornando impossível pensar direito,” ele admitiu em voz baixa, os lábios formando um pequeno sorriso amargo.
Chuva riu baixinho, passando os dedos em sua bochecha. “Bom. Talvez você pense demais às vezes,” ela provocou, sua voz uma mistura de diversão e afeto.
Alexandre soltou uma risada silenciosa, sua tensão aliviando um pouco. Mas enquanto ele fitava os olhos dela, ele sabia de uma coisa com certeza… o que quer que fosse esse sentimento entre eles, estava o consumindo, e ele não queria que parasse.
Alexandre estava prestes a mergulhar em outro beijo, seu coração acelerado com a antecipação, mas Chuva de repente se mexeu. Ela se aconchegou mais perto, enterrando o rosto contra o peito dele. Sua voz era suave e sonolenta quando ela murmurou, “Estou com tanto sono. Fique comigo e durma aqui, me aconchegando como antes.”
A tensão nele derreteu enquanto ele a sentia relaxar completamente em seus braços, a respiração dela estável e pacífica. Alexandre soltou um suspiro silencioso, uma mistura de frustração e ternura. Ele olhou para baixo, para ela, suas feições suaves iluminadas levemente pela luz fraca.
Um leve sorriso puxou seus lábios. “Você realmente sabe como me deixar na expectativa,” ele sussurrou, afastando uma mecha de cabelo do rosto dela.
Com cuidado, ele a ajeitou na cama, puxando as cobertas sobre os dois. Ela instintivamente se enroscou nele, e ele a envolveu com seus braços, mantendo-a perto.
Assim que o calor dela se entranhava nele, Alexandre sentiu uma estranha sensação de contentamento. Apesar do turbilhão em sua mente e das memórias que ele não conseguia alcançar totalmente, esse momento parecia perfeito, como se ele estivesse exatamente onde devia estar.
Com Chuva em seus braços, ele se permitiu relaxar, o ritmo constante de sua respiração o embalando em um sono tranquilo.
*****
Henry balançou a cabeça, um sorriso irônico surgindo em seus lábios. A irritação e o ciúme de Alexandre para com ele eram demasiado evidentes para ignorar. “Seus sentimentos por ela não mudaram, mesmo que ele tenha perdido a memória,” ele murmurou para si mesmo com um suspiro.
Ele admirava Chuva profundamente e respeitava os limites dela. Sim, ele não negaria que era atraído por ela, ela era brilhante, gentil e linda. Mas Chuva era casada. Esse simples fato era o suficiente para fazê-lo recuar. Talvez as coisas tivessem sido diferentes se ela não estivesse comprometida, mas essa não era a situação.
Enquanto dirigia, seus pensamentos foram interrompidos por uma visão que o fez franzir a testa. Um carro estava parado ao lado da estrada com as luzes de emergência piscando, e uma mulher estava do lado de fora, usando boné e óculos escuros, falando ao telefone. Parecia que ela estava com um pneu furado.
“Quem usaria óculos escuros à noite?!” ele zombou.
Henry hesitou, olhando ao redor na estrada escura e deserta. Este era um atalho que a maioria das pessoas evitava por causa de histórias assustadoras sobre a área. Não que Henry acreditasse nessas coisas, mas a solidão do lugar era suficiente para fazer qualquer um pensar duas vezes.
Após um momento de deliberação, ele decidiu parar e oferecer ajuda.
“Senhorita, precisa de ajuda?” ele chamou enquanto se aproximava, seu tom neutro mas preocupado.
A mulher virou-se para ele, ainda segurando o telefone. “Sim, por favor,” ela disse, sua voz tingida de frustração. “Não sei como trocar um pneu, e a ajuda que estou esperando está presa no trânsito.”
Henry congelou. Aquela voz… era inconfundível. Seu corpo se enrijeceu enquanto a compreensão surgia.
“Carla?” ele murmurou, seu tom incerto.
A mulher ergueu a cabeça, baixando os óculos escuros para revelar olhos familiares. Sua expressão espelhou seu choque quando ela exclamou, “Henry?”
A mão de Henry no batente da porta do carro se apertou enquanto ele encarava a mulher diante dele. Ele não esperava encontrá-la, não aqui, não desse jeito. Sua mente corria, tentando processar a coincidência.
“Carla,” ele repetiu, seu tom cauteloso.
A mulher, agora confirmada sendo Carla, hesitou por um instante antes de tirar o boné e baixar os óculos escuros. Seu rosto era exatamente como ele lembrava: traços marcantes suavizados por olhos largos e expressivos.
“Henry,” ela disse, sua voz quieta, quase incerta.
Henry respirou fundo e deu um passo mais perto, seu cenho se aprofundando. “O que você está fazendo aqui? Esta estrada não é exatamente o melhor lugar para dar um desvio.”
Carla deu de ombros, sua confiança usual vacilando um pouco abaixo da superfície. “Não percebi que o pneu iria estourar, e esta estrada… bem, supostamente seria mais rápida.” Ela fez um gesto desamparado em direção ao pneu furado. “Mas você pode ver no que deu.”
Henry a observou cuidadosamente. Já fazia anos desde a última vez que falaram, e as circunstâncias da despedida deles não foram exatamente agradáveis. Mesmo assim, ali estava ela, parada no meio do nada, parecendo vulnerável de maneira atípica.
“Você não deveria estar aqui sozinha,” ele disse, seu tom firme mas não sem gentileza. “Especialmente nesta estrada. Tem um monte de-”
“Histórias? Fantasmas? Vamos, Henry,” Carla interrompeu com uma risada seca. “Não me diga que você começou a acreditar nessas coisas.”
Ele balançou a cabeça, um sorriso tímido surgindo em seus lábios apesar de si mesmo. “Não são fantasmas, Carla. Pessoas. Esta área não é segura.”
A expressão brincalhona de Carla vacilou, sendo substituída por algo mais sério. “Eu não pensei nisso. Eu só queria evitar a estrada principal e o trânsito. Acho que foi uma má decisão.”
Henry olhou para o carro dela e depois para ela. “Deixe-me trocar o pneu para você. Não vai demorar muito.”
Ela hesitou, depois assentiu. “Obrigada,” ela disse baixinho, dando espaço para ele.
Enquanto Henry trabalhava, o silêncio entre eles era pesado mas não desconfortável. Carla finalmente quebrou-o. “Eu soube de você, sabia. Você se saiu bem…”
Henry deu a Carla um sorriso calculado, seu tom permeado com uma borda afiada. “É tudo graças a você, Carla, e todas as humilhações que você fazia naquela época,” ele comentou casualmente, embora o tom de amargura fosse inconfundível.
O semblante confiante de Carla vacilou à medida que as palavras dele pairavam no ar. “Henry…” ela começou, sua voz suave, como se não tivesse certeza do que dizer.