Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 337
- Home
- Casamento Surpresa com um Bilionário
- Capítulo 337 - 337 Você é Minha Esposa 337 Você é Minha Esposa Alexandre
337: Você é Minha Esposa 337: Você é Minha Esposa Alexandre estava furioso ao ver outro homem carregando sua esposa. Ele nem percebeu o quão rápido tinha disparado da varanda para interceptar o homem, arrancando Chuva de seus braços sem um segundo pensamento.
“Como você pode ficar bêbada e acabar no carro de outro homem em vez do de Rico?” ele repreendeu enquanto a carregava escada acima. Sua voz era firme, embora seu aperto nela fosse gentil.
Chuva se mexeu em seus braços, piscando os olhos abertos. “Ah, meu marido está aqui me carregando,” ela murmurou com um riso, enrolando os braços preguiçosamente ao redor do pescoço dele.
A expressão de Alexandre escureceu enquanto ele chegava ao topo da escada e começava a caminhar pelo corredor em direção ao quarto deles. A conduta despreocupada dela apenas aumentava sua frustração.
Ela fez beicinho para ele, claramente confusa. “Por que você está franzindo a testa? Você parece tão bravo,” ela disse, com os dedos alcançando para tocar seu rosto, como se quisesse alisar sua carranca.
“Por que eu não estaria?” ele respondeu asperamente, pausando do lado de fora da porta do quarto dela. “Você chegou em casa tarde, bêbada, e deixou outro homem te trazer aqui em vez de ir com o Rico como deveria!”
Chuva piscou, e então deu um sorriso travesso. “Ah, vamos lá, ainda é cedo! Todo mundo estava se divertindo, e fazia séculos que eu não relaxava, bebia e cantava karaokê com meus colegas. O Rico é muito sério… Henry deixou eu beber mais e até cantou comigo durante a viagem!”
Alexandre empurrou a porta aberta, carregando-a para dentro. O quarto havia mudado significativamente do que ele se lembrava. Era maior, com um escritório anexo, e as paredes estavam pintadas em tons mais suaves e acolhedores.
Aparentemente, ele próprio supervisionou as renovações para se adequar às preferências de Chuva, embora as memórias de fazê-lo ainda lhe escapassem.
Seu olhar se suavizou brevemente ao absorver o espaço familiar, mas ainda assim desconhecido, mas seu aborrecimento rapidamente retornou. Ele cuidadosamente colocou Chuva na cama e cruzou os braços, olhando para ela. “Você deveria ter sido mais responsável,” ele murmurou.
Chuva sentou-se levemente, balançando enquanto se apoiava nos cotovelos. “Oh, Alexandre,” ela murmurou com um sorriso provocador. “Você é tão doce quando está preocupado.”
Alexandre suspirou, passando a mão pelo cabelo. “Chuva, isso não é sobre ser doce. É sobre sua segurança. Você tem ideia do quanto isso foi imprudente?”
A expressão de Chuva se suavizou enquanto ela pegava sua mão, puxando-se para cima da cama. Antes que Alexandre pudesse reagir, ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele, aproximando seus rostos tanto que ele prendeu a respiração. Seu corpo inteiro enrijeceu com a proximidade, e seu coração acelerou em resposta.
Não era como se eles nunca tivessem se beijado antes… Chuva frequentemente o surpreendia com beijos rápidos, deixando-o confuso mas desejando mais. Mas isso era diferente. Seu olhar caiu em seus lábios, macios e convidativos, despertando um anseio desconhecido, porém inegável dentro dele.
“Não fique com ciúmes, tá bom?” ela disse, com um tom brincalhão enquanto seu hálito quente batia contra os lábios dele. “Henry é apenas um colega, e é seguro estar ao redor dele.” Um sorriso travesso puxou seus lábios.
Alexandre franziu a testa. “Você não deveria entrar no carro de outro homem, especialmente quando o Rico está lá para te levar para casa. É impróprio para uma mulher casada,” ele retrucou, seu tom afiado mas sua voz instável. “E para constar, eu não estou com ciúmes!” ele acrescentou defensivamente.
Chuva ergueu uma sobrancelha, claramente não convencida. “Hmm, mas Henry e eu costumávamos compartilhar caronas o tempo todo quando trabalhávamos juntos nos casos,” ela disse com um tom provocativo, observando enquanto sua carranca se aprofundava.
Antes que ele pudesse argumentar, ela o surpreendeu novamente. Com um passo confiante para frente, ela o empurrou para trás, guiando-o em direção à cama até que ele tropeçou e sentou-se na borda.
Os olhos de Alexandre se arregalaram em choque, e sua respiração travou na garganta enquanto Chuva subia em seu colo, montando nele com facilidade.
“Chuva-” ele começou, mas suas palavras vacilaram enquanto ela se inclinava mais perto, suas mãos descansando em seus ombros.
“Me desculpe,” ela murmurou, sua voz suave, mas cheia de diversão. “Eu não estava pensando muito nisso antes. Mas se eu estou sendo honesta… eu meio que gosto de como você está reagindo agora.” Seu sorriso alargou-se enquanto ela continuava, “Eu não me arrependo de ter pegado o carro do Henry porque agora eu consigo ver esse seu lado ciumento.”
As orelhas de Alexandre queimaram, e suas mãos instintivamente pousaram em sua cintura para estabilizá-la. “Eu não estou com ciúmes!” ele protestou novamente, embora seu tom faltasse convicção.
Chuva inclinou a cabeça, estudando sua expressão. “Sério? Então por que você estava tão irritado vendo Henry me carregar? Por que você ainda está franzindo a testa agora?” ela provocou, seus dedos levemente tocando sua linha da mandíbula.
Alexandre soltou um suspiro frustrado. “Eu estava irritado porque… porque não parecia certo, só isso. E sim, ver outro homem te carregar… isso me incomodou, tá bom? Mas isso não significa que eu estou com ciúmes.”
O sorriso de Chuva se suavizou em algo mais terno. “Talvez você não esteja com ciúmes,” ela disse baixinho, seu olhar encontrando o dele. “Mas eu acho que isso significa que você se importa… e isso é suficiente para mim.”
O coração de Alexandre batia forte no peito enquanto as palavras dela afundavam. Seu aperto em sua cintura apertou levemente, puxando-a um pouco mais para perto. “Claro que me importo, isso é dado,” ele admitiu em voz baixa, seus olhos nunca deixando os dela. “Você é minha esposa.”
E naquele momento, enquanto a tensão entre eles persistia, Alexandre percebeu que sua frustração não era apenas sobre a decência… era algo mais profundo, algo que ele ainda não estava pronto para nomear. Mas o que quer que fosse, ele não podia negar como a presença de Chuva agitava emoções que ele não sentia há anos, emoções que estavam lentamente se tornando impossíveis de ignorar.
Chuva sorriu, e o coração de Alexandre pulou uma batida enquanto o rosto dela se aproximava mais. Seu olhar continha uma mistura de travessura e afeto que o deixou completamente cativado. “Sim… eu sou de fato sua esposa,” ela sussurrou, seu hálito quente contra os lábios dele.
Ele abriu os lábios para responder, mas antes que pudesse dizer uma palavra, ela fechou a distância, capturando sua boca em um beijo. A sensação era celestial… macia, quente e intoxicante, apesar do sabor suave de vinho persistir em seus lábios.