Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 335
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- Capítulo 335 - 335 De volta ao trabalho 335 De volta ao trabalho Na mansão
335: De volta ao trabalho 335: De volta ao trabalho Na mansão, Alexandre sentia uma sensação de realização enquanto refletia sobre sua recuperação. Ele tinha trabalhado duro para recuperar sua força, e agora até conseguia correr como antes do acidente.
“Parabéns”, disse o Dr. Lambert com um sorriso caloroso após concluir sua última avaliação. “Você está perfeitamente em forma.”
O rosto de Alexandre se iluminou com a notícia. “Então, eu posso voltar ao trabalho agora?” perguntou ele ansiosamente. A culpa o atormentava, sabendo o quanto William havia lutado para administrar a empresa sozinho durante sua ausência.
“Você pode”, respondeu o Dr. Lambert com um tom cauteloso, “mas não se esforce demais, especialmente mentalmente. A recuperação não é apenas física.”
Alexandre assentiu. Embora o trabalho sempre tivesse sido seu refúgio e paixão, ele entendeu a importância de se controlar. Ele se comprometeu a assistir William gradualmente, garantindo que sua própria saúde e ajuste de memória não fossem comprometidos.
Após terminarem a conversa, Alexandre acompanhou o Dr. Lambert até a saída da casa.
Quando o carro do médico se afastou, Alexandre notou que a noite tinha chegado. O céu tinha escurecido em tons de laranja e púrpura, e ele olhou para seu relógio de pulso, já eram mais de seis horas.
Seus pensamentos imediatamente se voltaram para Chuva. “Por que ela ainda não voltou?” murmurou para si mesmo. “O escritório dela fecha às cinco, e são só trinta minutos de carro.”
Mettendo a mão no bolso, ele tirou seu telefone e verificou se havia alguma mensagem dela. A caixa de entrada vazia o fez franzir o cenho.
Chuva tinha sido uma presença constante em sua vida nos últimos dias, sempre ao seu lado durante a terapia e a reabilitação. Ele tinha se acostumado com o apoio dela e o calor que ela trazia para sua rotina de recuperação.
A decisão dela de voltar ao trabalho hoje o surpreendeu. Ela estava deslumbrante, vestida com suas roupas profissionais, confiante e radiante enquanto saía da casa. Apesar das lacunas em sua memória, Alexandre não podia negar a atração crescente que sentia por ela.
Havia algo magnético em Chuva, sua afeição inabalável, seus gestos audaciosos que sempre o pegavam desprevenido.
Sem perceber, um sorriso surgiu em seus lábios. Ele se pegou divagando em voz alta, “Eu me pergunto se ela sempre foi tão audaciosa… ou se é só por mim.”
Alexandre virou-se e voltou para dentro da mansão. O silêncio dentro de casa parecia pesado, com a maioria da família ainda ausente. Apenas Sanya estava na cozinha, ocupada com os preparativos para o jantar.
Ele perambulou pela sala de estar, afundou no sofá e olhou para o telefone. Seu polegar pairava sobre o contato de Chuva. “Será que eu ligo para ela?” ele murmurou em voz baixa, o silêncio ampliando seu debate interno.
“Oh, você está aqui”, disse Sanya, sua voz interrompendo seus pensamentos quando ela entrou na sala. Ele nem ao menos tinha notado a aproximação dela.
“O jantar está pronto, e William está chegando”, ela o informou. “Pai Rocha e Tia Vernice estão a caminho também. Eles chegarão a qualquer momento. Tio Ben e Tia Melanie vão passar a noite em Malibu, então eles não voltarão até amanhã.”
Alexandre deu um aceno, reconhecendo a atualização. Assim que Sanya estava prestes a voltar para a cozinha, ele chamou, “E a Chuva?”
Sanya parou, virando-se para ele. “Ah, ela me mandou uma mensagem mais cedo. Ela disse que vai se atrasar. Aparentemente, tem um jantar da empresa e noite de karaokê.”
Alexandre franzia a testa com a notícia, sua mente imediatamente saltando para conclusões. ‘Será que ela está bebendo?’ ele se perguntou.
Sua mão apertava o telefone enquanto ele lembrava dos arquivos que tinha sobre os colegas de Chuva no escritório de acusação. Ele não entendia completamente porque tinha esses arquivos em primeiro lugar, talvez como precaução.
Dado os incidentes que haviam suportado, isso não era irracional. William e Dion tinham lhe fornecido relatos detalhados do perigo que Chuva havia enfrentado, e a própria Chuva tinha respondido a todas as suas perguntas honestamente, montando os eventos que ele não conseguia lembrar.
Neste ponto, ele sabia até os menores detalhes sobre a vida de Chuva e o passado deles juntos, mas as lacunas em sua memória ainda o deixavam inquieto. Ele não podia evitar sentir um surto de proteção ao pensar nela em um jantar tarde da noite.
Conforme o jantar avançava, Alexandre se via divagando, seu olhar se desviando repetidamente para o assento vazio ao seu lado. A ausência de Chuva na mesa era evidente, normalmente ela estaria fazendo um alvoroço em seu prato, empilhando carne e vegetais extras enquanto o encorajava a comer mais.
A voz do pai o tirou de seus pensamentos. “Filho, o Dr. Lambert me ligou mais cedo com boas notícias.”
Alexandre assentiu. “Sim, ele me liberou. Estou planejando voltar ao trabalho em breve.”
“Mesmo?” O rosto de William se iluminou, seu entusiasmo quase infantil.
Alexandre levantou a sobrancelha, sorrindo de leve. “Você parece muito feliz com isso, William. Só para você saber, eu disse que estou voltando, mas isso não significa que você está livre da responsabilidade. Eu perdi cinco anos de memórias, você precisará me guiar através de tudo.”
A empolgação de William diminuiu, e ele fez um bico exagerado. “Mas Dion já está fazendo isso por você! Honestamente, ele é muito melhor nisso do que eu.”
“Mas foi você quem disse que iria assumir e cuidar dos negócios para me fazer acordar,” Alexandre lembrou, seu tom carregando um toque de brincadeira. Enquanto estava em coma, ele vagamente ouvira vozes, incluindo a de William, fazendo apelos emocionados.
William congelou no meio da mastigação, olhos arregalados. “Espera, você ouviu isso?”
Alexandre sorriu de canto, espetando um pedaço de carne com o garfo. “Claro. Mesmo em coma, eu podia ouvir vozes. Na época, pensei que era um sonho, mas acho que não era.”
Um sorriso maroto se espalhou pelo rosto de Alexandre enquanto ele fixava os olhos em seu irmão mais novo. “Então, lembre-se de cumprir sua palavra.”
William gemeu, recostando-se na cadeira. “Tá bom!” ele murmurou, claramente derrotado. Ele passou a mão pelo cabelo em frustração, inclinando-se para trás como se estivesse sinalizando sua rendição à discussão em questão.
Após um breve silêncio, William se ajeitou na cadeira e de repente mudou o assunto. “Eu me pergunto que horas a cunhada vai voltar”, ele refletiu, uma ponta de curiosidade na voz.
Sanya, sempre falante, interveio. “Ah, tenho certeza de que Chuva está se divertindo agora. É o primeiro dia de volta ao trabalho dela, então provavelmente ela está bebendo e se divertindo!”
A mandíbula de Alexandre apertou um pouco, embora ele mantivesse sua expressão neutra. Ele não gostava da ideia de ela estar bebendo, especialmente sem lhe avisar. Mas em vez de expressar suas preocupações, ele simplesmente assentiu, alcançando seu copo de água para esconder um lampejo de inquietação que cruzou seu rosto.