Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 24
- Home
- Casamento Surpresa com um Bilionário
- Capítulo 24 - 24 Engana-me 24 Engana-me Naquela noite Alexandre chegou ao
24: Engana-me 24: Engana-me Naquela noite, Alexandre chegou ao Clube do Cavalheiro quinze minutos mais cedo, planejando totalmente encontrar-se com Chuva. Ao mesmo tempo, ele também tinha reservado Crepúsculo, a estrela do clube, para uma apresentação exclusiva na sala privativa. Ele até pagou um extra para garantir que a mulher não se apresentasse para a multidão naquela noite, reservando-a apenas para o seu entretenimento privado.
Afinal, ele tinha suas suspeitas a confirmar. Assim, quando Chuva não apareceu como esperado, ele não pôde deixar de sorrir. Parecia que suas suspeitas eram realmente justificadas.
Logo, o gerente do clube se aproximou dele com um sorriso caloroso. “Senhor, Crepúsculo está pronta e esperando por você na sala. Deixe-me acompanhá-lo.”
Levantando-se, Alexandre virou-se para seu assistente, Tyron. “Fique aqui e espere, caso Chuva Clayton chegue atrasada.”
Seu assistente assentiu, e Alexandre então seguiu atrás do gerente. Como na última vez, o comportamento demonstrado para ele estava irritante, especialmente porque a gerente continuava a piscar para ele e a examiná-lo de cima a baixo abertamente enquanto estavam dentro do elevador.
“Parece que minha nova garota chamou a sua atenção, Senhor Lancaster,” ela disse, com um tom sugestivo enquanto mordia o lábio inferior. “Pagar uma fortuna apenas para que ela não se apresente para a multidão é revelador. Crepúsculo tem muita sorte.”
Alexandre franziu a testa, claramente descontente. A gerente não parecia perceber, no entanto. Ou talvez ela simplesmente não se importasse.
“Um homem de poucas palavras… Bem o meu tipo,” ela murmurou roucamente, tornando a situação ainda mais desconfortável para ele.
Apesar de sua situação, ele manteve a compostura, embora sua expressão visivelmente escurecesse a cada segundo que passava. Felizmente, antes que as coisas ficassem insuportáveis, as portas do elevador se abriram, oferecendo-lhe uma fuga das investidas perturbadoras da gerente.
Eventualmente, ela o levou até a sala privativa que ele havia usado antes, e ao abrir a porta, piscou para ele e disse, “Aproveite o espetáculo!”
Alexandre não respondeu, entrando na sala com uma sensação de alívio. Quanto mais ele avançava na sala privada mal iluminada, mais as coisas pareciam ser mais… intrigantes. A porta então fechou atrás dele com um clique, enquanto a música começava a tocar—um ritmo lento e sensual que parecia pulsar pelo ar.
Uma luz singular então se acendeu, revelando Chuva no centro da sala. Sua silhueta se destacava contra o pano de fundo das luzes suaves. Como na última vez, ela usava a mesma peruca e maquiagem que a transformavam numa sedutora dominadora. E ainda assim, apesar do disfarce, Alexandre ainda podia ver Chuva Clayton por baixo de tudo isso.
Devagar, seu corpo começou a balançar ao som da música de um jeito que era cativante e provocante. Seus olhos encontraram os dele, prendendo-o no lugar enquanto ela começava sua apresentação.
Com um ritmo lento e deliberado, ela se aproximou dele, cada passo medido, seus quadris balançando sedutoramente. Sua roupa era um conjunto brilhante que aderia às suas curvas, acentuando cada movimento que ela fazia. Ao chegar perto dele, ela estendeu a mão, seus dedos roçando levemente em seu braço, enviando um arrepio inesperado pela espinha dele.
Então ela o guiou até a poltrona fofa sem uma palavra. Deixando-se ser conduzido, Alexandre sentou-se, seus olhos nunca deixando-a enquanto ela começava a dançar na frente dele.
Eventualmente, no entanto, ele estreitou os olhos e sibilou, “Chuva Clayton, quanto tempo você planeja prolongar isso?”
Em vez de responder, ela simplesmente sorriu para ele enquanto continuava a balançar seu corpo na frente dele, cada movimento mais sensual que o anterior. Ela arqueou as costas, deixando suas mãos deslizarem pelo seu corpo antes de então circundá-lo lentamente, seus dedos roçando seus ombros enquanto dançava. Sua proximidade tornava impossível ignorar o calor que emanava do seu corpo, seu perfume sensual invadindo seus sentidos.
‘Droga…’
Alexandre murmurou em voz baixa. Ele sentiu um aperto no peito, uma tensão crescente que ele não conseguia ignorar. Sua pegada no apoio de braço da poltrona apertou em sintonia, seus nós dos dedos embranquecendo enquanto ele tentava manter a compostura.
Contra seus interesses, ele não podia deixar de admitir que a apresentação dela estava tendo um efeito inegável sobre ele. Ele podia sentir seu pulso acelerar, sua respiração ficando um pouco mais rápida quando ela se movia mais perto, seu corpo agora a apenas centímetros do dele.
Sem aviso, ela inclinou-se para frente, seus lábios roçando em seu ouvido enquanto sussurrava, “Acho que você tem trabalhado muito, Senhor Lancaster. Talvez você deva apenas relaxar e aproveitar o espetáculo.”
Então ela se afastou um pouco, seus olhos encontrando os dele com um sorriso cúmplice antes de ela se virar, seu corpo pressionando contra o dele enquanto continuava a se mover ao ritmo.
Quanto mais longa se tornava a apresentação, mais Alexandre sabia que tinha que se concentrar. Apertando a mandíbula, ele recostou-se um pouco, seus olhos se afunilando enquanto estudava seu rosto. Ele não conseguia aceitar o quão fortemente ela estava o afetando… O quanto ele estava atraído por ela naquele momento, apesar de todos os instintos dizendo para ele permanecer distante.
“Você não pode me enganar, Chuva. Eu sei que é você,” ele insistiu, sua voz agora mais enérgica. “Por que você está fazendo isso?”
Ela riu baixinho, um som musical que parecia flutuar no ar entre eles. “Você é persistente, não é?” ela comentou brincalhona, recuando apenas o suficiente para olhar nos olhos dele novamente. “Meu nome é Diana Jones,” ela afirmou com firmeza.
Então ela continuou sua dança, afastando-se dele um pouco como se para criar uma distância física e emocional entre eles. A música continuou tocando ao fundo, e ela mantinha seus movimentos sedutores como se tentasse trazê-lo de volta ao ritmo do momento, para distraí-lo de suas perguntas.
Entretanto, Alexandre simplesmente não podia deixar pra lá. Cheio disso, ele se levantou abruptamente, seus olhos nunca deixando os dela. “Pare de jogar, Chuva,” ele exigiu, sua voz firme e irritada. “Eu não sei o que você está tentando conseguir com isso!”
Ela pausou diante do seu rompante, seu sorriso desaparecendo ligeiramente enquanto o considerava com uma expressão fria e indecifrável. “Eu não estou jogando, Senhor Lancaster,” ela respondeu, seu tom tão sério quanto o dele. “Eu sou Diana Jones, uma artista no Clube do Cavalheiro. Isso é tudo.”
Então ela deu um passo à frente, sua mão alcançando para tocar levemente seu braço. “Não vamos arruinar a noite com mal-entendidos,” ela disse suavemente, sua voz tranquilizadora. “Estou aqui para garantir que você se divirta. Que tal se sentar novamente e me deixar fazer o meu trabalho?”
O rosto de Alexandre escureceu, frustração e incredulidade giravam dentro dele. “Você…” ele começou, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Ele não conseguia conciliar a imagem da mulher diante dele com a imagem de Chuva Clayton que ele tinha em mente.
Diana, como ela afirmava, piscou para ele inocentemente antes de um sorriso maroto curvar em seus lábios. Sua confiança era perturbadora, como se ela tivesse a vantagem em seu jogo distorcido.
“Senhor Lancaster,” ela começou, sua voz suave e provocante, “você parece um homem poderoso e capaz. Investigar meu perfil deve ser uma tarefa fácil para alguém como você. Diana Jones é o meu nome. Gostaria também do meu número de identidade?”
Suas palavras eram carregadas de desafio, ousando-o a provar que ela estava errada. Claro, Alexandre cerrou os punhos, sua mente acelerada com uma mistura de raiva e confusão. Ele odiava como ela continuava a brincar com ele… Como ela parecia tão indiferente às suas acusações.