Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 122
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122: Bate-papo em grupo 122: Bate-papo em grupo No Ministério Público
Do outro lado da sala, Matt, Marlon e Jane trocaram olhares confusos, claramente intrigados com a chegada repentina de Chuva.
“Você acha que ela já está apta a trabalhar?” Jane perguntou. Ela fora quem passou o telefonema de Chuva mais cedo pela manhã, informando que não estaria no escritório naquele dia. Porém, ali estava ela, pedindo por casos simples justo antes do almoço.
“Ela está se focando nesses casos menores agora. O que aconteceu com o caso Ordem Obsidiana? Ela parecia tão determinada a manter o controle dele antes,” Marlon comentou, com Jane concordando com um aceno.
“Deixe-a em paz por enquanto. Ela teve uma leve concussão, então está pegando leve,” Matt disse, dando de ombros. Ele então se virou para Jane e perguntou, “Quando o julgamento do Promotor Wayne vai terminar?”
“Ah, deve acabar por volta das três desta tarde. Você acha que hoje é um bom dia para um jantar em grupo?” Jane perguntou.
Matt concordou com a cabeça. “Vou informar a Promotora Clayton e verificar com o Promotor Wayne se ele estará disponível.”
Eles foram interrompidos quando Chuva saiu de seu escritório e chamou Marlon. “Vou começar com isto,” ela disse, entregando-lhe alguns papéis. “Prepare todos os passos com Jane para iniciar o processo e agendar um julgamento.”
Ela então se virou para Matt. “Venha até meu escritório. Precisamos discutir as provas e os depoimentos das testemunhas.”
Matt a seguiu para dentro do escritório, deixando Marlon e Jane encarregados das tarefas necessárias.
Dentro do escritório de Chuva, Matt não conseguiu esconder sua confusão. “Você vai deixar o caso Ordem Obsidiana de lado?” ele perguntou.
Chuva deu de ombros casualmente, sua expressão calma, mas com um toque de calculismo. “Pode esperar,” ela respondeu, folheando outro arquivo. “Eu sei quando escolher minhas batalhas, e agora, é aqui que preciso estar. Às vezes, recuar é o movimento mais inteligente, não concorda?”
Matt engoliu em seco, e os lábios de Chuva curvaram-se num leve sorriso. “Você pode dizer ao meu sogro que não estou focando no caso Ordem Obsidiana agora, mas que eu não o abandonei,” ela disse.
O rosto de Matt empalideceu. “Eu…” Matt começou, mas hesitou.
“Tudo bem, Matt. Você não precisa explicar. Alexandre me contou tudo. Eu não me importo que meu sogro esteja de olho em mim no trabalho. Eu aprecio ele cuidar de mim. Agora, vamos voltar ao trabalho,” Chuva disse.
Matt assentiu. “O que vai acontecer com o caso Ordem Obsidiana? Que tal deixar meu irmão cuidar dele?”
A expressão de Chuva tornou-se séria. “Não vou deixar o caso escapar, Matt. Estou apenas colocando-o de lado por agora. Cuidar desses casos mais simples me permite observar as coisas sem chamar muita atenção. A Ordem Obsidiana está me observando. Preciso jogar de maneira inteligente.”
“Mas negligenciá-lo… não vai fazer com que você pareça—”
“Descuidada?” Chuva interrompeu, com um olhar afiado. “Não. Vai me fazer parecer exatamente como eu quero que eles me vejam—distraída e desinteressada. Deixe-os pensar assim. É tudo parte do plano. E tenho certeza de que o Promotor Brown adotará a mesma estratégia com este caso.”
Alexandre confirmou que os irmãos Brown podiam ser confiáveis e eram ativos importantes do GIS. Chuva sentiu um alívio ao saber que existiam aliados em quem podia confiar no trabalho.
‘Meu sogro é realmente o melhor,’ ela pensou, cantarolando contente enquanto continuava seu trabalho, energizada pelo conhecimento de que não estava lutando todas as suas batalhas sozinha.
“A propósito, o Promotor Wayne voltou, e você o conhecerá formalmente mais tarde. Estamos planejando um jantar em grupo esta noite. Você estará disponível?” Matt perguntou.
“Claro, eu vou,” Chuva respondeu com um sorriso. Ela tinha ouvido falar de um novo promotor se juntando ao departamento, mas ainda não tinha o conhecido. Ela esperava que se dessem bem, quem quer que fosse.
“Então, você pode me dar uma ideia sobre o Promotor Henry Wayne?” Chuva perguntou curiosa.
Matt hesitou antes de responder, “Sinceramente, não sei como descrevê-lo. Ele é alguém difícil de ler, então não tenho certeza sobre o que ele realmente defende—se é a justiça ou o dinheiro.”
“Hmm, acho que terei que descobrir por mim mesma quando começar a trabalhar com ele,” Chuva disse com um murmúrio pensativo.
Na hora do almoço, Chuva já havia antecipado que a notícia de seu afastamento do caso Ordem Obsidiana se espalharia rapidamente, graças à ajuda sutil de Matt. Matt havia mencionado que tudo o que ele precisava fazer era plantar a ideia em Jane, e os rumores se espalhariam como fogo selvagem. Segundo ele, Jane tinha o talento para fofocar enquanto almoçava com colegas de outros departamentos.
“Tantas coisas para fazer,” Chuva murmurou, fazendo uma breve pausa no seu trabalho. Ela pegou seu celular e decidiu criar um chat em grupo com seu sogro e Alexandre.
Chuva: Vou chegar tarde em casa hoje à noite, teremos um jantar em grupo no escritório.
Rock: Não se preocupe, nora. Apenas se divirta. Mas não esqueça de nos informar onde vocês vão jantar para que Alexandre possa te buscar depois.
Chuva: Entendido.
Chuva encarou o celular, esperando, mas Alexandre nem tinha lido a mensagem.
“Tem algo errado? Por que ele não está online?” ela murmurou, lembrando como ele estava quieto quando se despediram mais cedo. Ele ainda estava chateado? Ela se perguntou, sentindo um lampejo de preocupação.
Então, um sorriso surgiu em seus lábios. O fato de Alexandre estar tão investido em sua segurança e nos assuntos do trabalho era na verdade um bom sinal. Mostrava que ele estava começando a se importar, admitisse ele ou não.
Eles estavam progredindo, devagar mas com certeza. Suspirando, Chuva se recostou na cadeira, descansando a cabeça no encosto. Ela fechou os olhos por um momento, permitindo-se um breve descanso da enxurrada de tarefas que a aguardavam.
A porta do escritório de Chuva se abriu bruscamente, e ela começou a falar sem olhar para cima. “Matt, que tal—”
Ela congelou, ouvindo a tosse desconhecida de um homem. Seus olhos se abriram rapidamente, encontrando o olhar de um estranho.
“Desculpe, vou bater na próxima vez,” o homem disse rapidamente, com um traço de diversão em seu tom. “Pensei que você não estivesse por aí, já que todos os outros ainda estão no almoço.”
Chuva o estudou por um momento, depois murmurou, “Promotor Wayne?”
O homem deu-lhe um pequeno sorriso e assentiu. “Sim, Henry Wayne.”
Ela já tinha dado uma olhada em seu perfil antes. Ele tinha vinte e seis anos, entrou para o Ministério Público três anos atrás e tinha uma reputação notável. As pessoas diziam que ele era difícil de conviver—alguns até o chamavam de louco.
Ele se aproximou e estendeu a mão. “Prazer em finalmente conhecê-la.”
Chuva aceitou o aperto de mão e disse, “Rain Clayton.”
Henry assentiu e então, com um tom mais sério, ele murmurou, “Entendi. Então, vamos nos dar bem, Promotora Clayton.”