Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 118
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118: Nojento 118: Nojento Enquanto isso, Alexandre estava sentado em frente a Tim e Sylvia na área de estar luxuosa da mansão de Clayton. A tensão era palpável enquanto Tim se inclinava para frente, analisando Alexandre com os olhos estreitos, enquanto Sylvia o observava atentamente.
“Então, Lex,” Tim começou, forçando um sorriso. “Fale sobre você. O que você faz da vida?”
Alexandre se recostou na cadeira, mantendo uma expressão calma e indecifrável. “Eu trabalho com eletrônicos. Faço reparos aqui e ali. Nada de mais.”
Chuva tinha insistido que ele mantivesse sua verdadeira identidade em segredo, então Alexandre não se importava em seguir o jogo. Ele achava intrigante ver até onde essas pessoas iriam com seus esquemas.
Tim levantou uma sobrancelha. “Reparos, é? Parece modesto para alguém que conseguiu casar com minha filha sem que soubéssemos. Você trabalha por conta própria?”
“Algo assim,” Alexandre respondeu vagamente, olhando entre Tim e Sylvia. “Me mantenho ocupado, consertando o que precisa ser consertado.”
A voz de Sylvia era suave, mas cética. “Eletrônicos, você diz? Que tipo de reparos exatamente?”
“De celulares a sistemas residenciais,” Alexandre respondeu, mantendo suas respostas apenas vagas o suficiente para evitar mais perguntas. “Sempre tive jeito para consertar coisas.”
Tim, claramente insatisfeito com a falta de detalhes, se inclinou para frente. “Vamos direto ao ponto, Lex. Você pode achar que está sendo esperto mantendo-se discreto, mas nós não somos tolos. Seja lá o que você estiver planejando com Chuva—não vai funcionar. Ela não vale o esforço para alguém como você.”
A mandíbula de Alexandre se apertou levemente, mas ele manteve sua expressão neutra. Ele encontrou o olhar de Tim, os olhos se estreitando. “E o que exatamente você quer dizer com isso?”
Tim trocou um olhar com Sylvia antes de continuar. “Estamos preparados para te fazer uma oferta. Divorcie-se de Chuva. Saia, e faremos valer a pena. Você parece não ser o tipo de recusar dinheiro fácil.”
Alexandre franziu a testa, momentaneamente desapontado com a oferta. Eles realmente achavam que ele era tão facilmente influenciado pelo dinheiro?
Ele se lembrou de como Chuva tinha insistido que ele usasse uma camisa simples e aleatória que ela comprou, e como ela pediu que ele não usasse seu relógio e óculos. Era isso que eles viam? Um homem que poderia ser persuadido por um mero incentivo financeiro?
Alexandre inclinou a cabeça, fingindo contemplar a oferta. Ele rapidamente mascarou seu divertimento. Quem diria que ele se encontraria em outra cena de atuação?
Erguendo uma sobrancelha, um sorriso divertido se formando no canto de sua boca, Alexandre perguntou, “E de quanto exatamente estamos falando?”
O sorriso convencido de Tim reapareceu. “Cem mil dólares. Isso deve te colocar numa boa situação, considerando sua área de trabalho.”
Alexandre soltou uma risada abafada, inclinando-se para a frente levemente. “Cem mil dólares? Essa é a oferta por Chuva?”
O sorriso de Tim vacilou enquanto os olhos de Sylvia piscavam com confusão. “É mais do que generoso,” ela interveio friamente.
“Generoso?” O sorriso de Alexandre se alargou, sua voz carregando uma nitidez cortante. “Vocês realmente não fazem ideia de quem Chuva é para acharem que ela vale apenas cem mil.”
Sylvia se remexeu desconfortavelmente, mas Tim continuou. “Se você for esperto, aceitará a oferta e evitará problemas.”
Os olhos de Alexandre escureceram levemente, sua voz baixa e calculada. “A questão é que—vocês não podem colocar um preço em Chuva. E seja lá o que estiverem oferecendo, acreditem em mim, ela vale muito mais do que isso.”
Tim abriu a boca para responder, mas Alexandre o interrompeu, agora com um tom mais frio. “Não estou interessado no seu dinheiro. Chuva não é algo que se compra ou se venda. E se vocês acham que cem mil são suficientes para eu me afastar, estão muito enganados.”
O rosto de Tim ficou vermelho de frustração, mas antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Alexandre se levantou. “Vocês já desperdiçaram tempo demais meu.” Ele se virou para sair, pausando na porta. “Meu conselho—não subestimem Chuva, nem a mim. Vocês vão se arrepender.”
Com isso, Alexandre saiu, deixando Tim e Sylvia atônitos.
Dina observou a cena com um sorriso no rosto. “Ele tem coragem,” ela comentou, sua voz tingida de admiração apesar da frustração. “Eu disse para lidarem com isso de maneira leve, mas ninguém me escuta,” ela murmurou, ainda fervendo pela confrontação anterior com Chuva. Ela ainda não havia terminado com Chuva.
Com um brilho determinado em seus olhos, Dina decidiu tomar as rédeas da situação. “Deixe-me tentar convencê-lo,” ela disse, seguindo rapidamente o marido de Chuva, que havia subido as escadas, presumivelmente à procura de Chuva. Sem que ele soubesse, Chuva e Tia Melanie estavam lá embaixo, aproveitando um passeio no jardim dos fundos.
Dina sorriu, refletindo sobre o quanto ela achava o marido de Chuva atraente. Chuva certamente tinha um dom para encontrar homens bonitos. Como esperado, ele foi para o quarto da Tia Melanie.
Dina entrou no quarto e viu a cadeira encostada na porta. “Acho que eles não estão aqui,” ela refletiu em voz alta. Ela riu ao ver a cadeira, mantendo a porta entreaberta. “Ela realmente achou que eu a trancaria?” ela cantarolou, divertida. Embora a ideia tivesse passado por sua mente, ela sabia que era melhor não irritar seu pai, que ainda estava em meio a discussões com o marido de Chuva.
“Onde eles estão?” Alexandre perguntou, sua voz baixa e controlada. Dina, imperturbável, lhe deu um sorriso sedutor enquanto se aproximava dele.
Ela levantou a mão para tocar seu rosto, mas ele rapidamente agarrou seu pulso com força. “Toque em mim, e eu quebro sua mão,” ele sibilou, seus olhos reluzindo com um aviso. Com um movimento rápido e desdenhoso, ele afastou a mão dela como se estivesse contaminada com algo indizível.
“Nojento…” Alexandre murmurou ao se virar, deixando Dina com o rosto avermelhado de raiva.
“Ahhhhhhhhh!!!!” Dina gritou de frustração. A audácia do homem em tratá-la com tal desdém a enfureceu. Ela voltou tempestuosamente para os pais, que agora estavam dentro do escritório do seu pai, sua raiva evidente no rosto. “Expulsem esses dois agora!” ela exigiu.
Seu pai franziu a testa com o rompante dela, sua expressão severa. “Não,” ele disse firmemente. “Se fizermos isso, teremos problemas. Precisamos da confiança de Chuva aqui porque Michael só quer ela. Nós precisamos dela sob nosso controle!”
“Mas como você pode fazer isso?” Dina resmungou. “Você não está vendo? Ela está confiante agora, e nada mais está funcionando, mesmo com as ameaças contra a Tia Melanie! Até agora, aquele ninguém provavelmente já contou para Chuva que você tentou oferecer dinheiro a ele!”
Sylvia interveio calmamente, “Chuva só vai fazer o que você quer se você comprometer a segurança da Melanie, Tim…”