Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 115
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115: Propriedade Clayton 115: Propriedade Clayton Chuva se afastou rapidamente, suas bochechas coradas. “Minha torta. Preciso ver como ela está.” Ela correu para o forno, lutando para acalmar seu coração acelerado. Alexandre tinha um jeito de lhe tirar o fôlego em momentos como esses.
“Eu vou subir e me arrumar,” ele havia dito simplesmente. Chuva assentiu para ele com um sorriso desajeitado, percebendo que se Chef Philip não tivesse interrompido, Alexandre poderia tê-la beijado novamente. Então sua testa se franzia ao se lembrar de suas palavras sérias e intensas. A intensidade de sua proteção a fazia se sentir profundamente cuidada.
Ela balançou a cabeça abruptamente, tentando dissipar a intensidade que ainda persistia do momento. Seu rosto ardia de constrangimento. Ela estava apenas aliviada por Alexandre ter recuado e ido embora por agora.
“Desculpe… Acho que interrompi o momento,” Chef Philip comentou ao retornar para a cozinha.
“Não é nada,” Chuva disse, minimizando. “Pode continuar com isso? Eu só vou me arrumar.” Ela lhe deu um aceno de gratidão antes de subir as escadas.
Uma vez dentro, Chuva encontrou duas empregadas organizando suas coisas.
“Sir Alexandre pediu para nós movermos todas as suas coisas para o quarto dele,” uma das empregadas informou a ela. Chuva assentiu e rapidamente selecionou as roupas que pretendia usar no dia, colocando-as na cama e dizendo às empregadas que as usaria.
‘Ele está agindo tão rápido,’ ela pensou, intrigada pelo envolvimento direto dele ao instruir as empregadas. Chuva tentou descartar suas próprias suposições, mas ainda assim ficou sem palavras com as ações rápidas de Alexandre.
O café da manhã seguiu como de costume, repleto da conversa animada do sogro. Ele parecia estar bem informado sobre várias situações, inclusive envolvendo Tia Melanie.
Chuva sentia como se sua vida agora fosse totalmente transparente tanto para ele quanto para Alexandre. Ela via essa abertura como um passo positivo para evitar mal-entendidos no futuro.
Além disso, ela queria ser real e genuína com eles e estava determinada a não manter segredos que pudessem levar a confusão ou má interpretação.
“Além disso, tenho boas notícias para você, filho,” ele disse de repente para Alexandre. A curiosidade de Chuva foi aguçada e ela escutou atentamente, ansiosa para ouvir as notícias.
“William chegará hoje,” ele disse com um sorriso.
“Eu ouvi que ele está voltando e estou feliz que seja hoje. Já era hora dele aparecer e explicar as coisas,” Alexandre comentou.
Seu sogro se voltou para ela e disse, “Você pode não ter todos os detalhes da parte de sua amiga, mas eu garanto que meu filho William lhe dirá tudo, sem deixar nada de fora.”
“Obrigada, Pai,” Chuva disse com um aceno discreto.
“Além disso, você pode punir aquele moleque como achar melhor. Eu não vou interferir. Faça o que você e Alexandre decidirem,” ele acrescentou com um encolher de ombros, deixando Chuva sem palavras.
Alexandre deu de ombros e disse, “Eu definitivamente o punirei e o responsabilizarei por suas ações.”
“Como?” Chuva perguntou, sua curiosidade aguçada.
“Ação legal,” Alexandre murmurou, fazendo os olhos de Chuva se arregalarem. “Não! Por que você tomaria medidas tão extremas? Afinal, somos família. Seu nome e o do Pai também serão arrastados para isso.”
“Mas… você mencionou antes que tomaria ação legal,” Alexandre comentou casualmente.
O rosto de Chuva se contorceu enquanto ela confessava, “Era apenas um blefe. Mas de qualquer forma, o puna de outras maneiras, como fazendo-o trabalhar duro, mas não com ação legal.”
“Tudo bem, deixarei você decidir sobre o castigo dele,” Alexandre concordou.
Após o café da manhã, Alexandre e Chuva partiram, com Alexandre dirigindo o carro dela. Ela preferia dessa forma, querendo manter sua real identidade longe da sua família por enquanto. Era uma viagem de trinta minutos, e logo eles estavam se aproximando da propriedade dos Clayton.
Já fazia um tempo desde que Chuva estivera lá — o lugar que nunca realmente se sentiu como seu lar.
Ela suspirou profundamente, repreendendo-se por remoer ressentimentos antigos. Seu foco estava em sua Tia Melanie, não em reavivar as memórias passadas associadas a esta residência.
Como previsto, seu pai, Sylvia e Milan estavam presentes, aparentemente de olho nela. “Eles deveriam estar no trabalho agora,” ela murmurou enquanto o carro parava.
Ela saiu para ver o sorriso debochado de Dina. “Ah, que atenciosa da sua parte. Você não deveria ter se incomodado—”
“É para a Tia Melanie. Mas Lex trouxe algo para os três de vocês,” Chuva disse casualmente, reconhecendo que Alexandre havia trazido presentes.
Seu pai sinalizou para a empregada pegar as sacolas de papel das mãos de Alexandre.
“Não esperávamos que vocês chegassem tão cedo,” seu pai comentou enquanto eles entravam.
“Estou esperando passar o dia inteiro com a Tia Melanie, sabendo que você não a deixaria sair comigo,” Chuva respondeu friamente.
Sylvia riu e disse, “Bem, seu pai pode reconsiderar se você fosse apenas uma boa filha, Chuva.”
Chuva se irritou com a voz insincera e o sorriso falso de Sylvia. “Onde está a Tia Melanie?” ela perguntou, sem conseguir tolerar mais a presença deles.
“Ela está no quarto dela, onde mais?” Dina desprezou.
“Eu vou vê-la agora. Afinal, o tempo está passando,” Chuva disse, olhando para Alexandre, que lhe deu um aceno de compreensão.
Ela subiu rapidamente, levando a torta de maçã e os biscoitos que havia assado para a Tia Melanie. Ela queria ter um tempo privado com sua tia antes de apresentar Alexandre.
Ao passar pelo seu antigo quarto, ela foi tentada a ver como ele estava. Ela hesitou, mas eventualmente abriu a porta e entrou. Para sua surpresa, o quarto estava exatamente como ela havia deixado. Não tinha nada particularmente valioso ou interessante, exceto pelos seus livros — e Dina sempre odiou livros.
Chuva pegou um dos livros na prateleira e folheou as páginas. “Essa louca!” ela sussurrou para si mesma enquanto via que algumas páginas estavam rasgadas e vandalizadas pela sua meio-irmã infantil. “Ela nunca vai mudar.”
Com um suspiro, ela colocou o livro de volta em seu lugar. Ela não tinha intenção de examinar o resto do quarto, sabendo que só iria irritá-la mais. Seu olhar caiu sobre o seu armário. ‘Ah, eu não deveria abri-lo…’
A curiosidade venceu e ela abriu o armário, apenas para ofegar, “Sério?”