Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 114
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114: Investido 114: Investido “””
Chuva acordou se sentindo energizada logo cedo pela manhã. Ela sorriu ao ver a cama de Alexandre arrumada com capricho. Como esperado, ele já havia saído para sua corrida matinal pré-amanhecer.
Esticando os braços, ela se levantou rapidamente. Apesar de ter se sentido desanimada no dia anterior, hoje era diferente. Ela decidiu deixar os pensamentos sobre Sanya de lado e se concentrar na visita que faria com sua Tia.
Indo para a cozinha, Chuva começou a preparar o café da manhã e decidiu fazer uma torta de maçã, a preferida de sua Tia. Embora não tivesse certeza de que sua versão caseira estaria à altura, estava animada para tentar. Chef Philip ficou com ela o tempo todo, oferecendo orientações e dicas valiosas, o que facilitou muito o processo para ela.
“Você acha que posso deixá-la por um instante, Senhorita Chuva?” Chef Philip perguntou.
Chuva sorriu e respondeu, “Claro! Já estou quase terminando, e depois disso, só preciso colocar no forno, certo?” Ele assentiu, lembrando-a da temperatura correta e do tempo de cozimento.
Enquanto esperava a torta assar, Chuva mudou o foco para preparar os biscoitos que planejava fazer em seguida. A cozinha cheirava a maçãs e canela, e o som de seu batedor batendo na tigela enquanto ela misturava os ingredientes enchia o ar. Assar era calmante, e ela se encontrou sorrindo, ansiosa para compartilhar as guloseimas com sua Tia.
Enquanto isso, Alexandre terminou sua corrida, sentindo-se um pouco decepcionado por Chuva não estar do lado de fora para recebê-lo com uma garrafa de água e uma toalha como ela costumava fazer. Ele franziu a testa e murmurou, “Ela ainda está dormindo?” Mas o sol já estava nascendo.
Ele entrou e foi direto para a cozinha, na esperança de encontrá-la lá. ‘Lá está ela’, ele pensou com um murmurar, observando-a ocupada com o café da manhã.
“O que você está fazendo?” ele perguntou casualmente, pegando uma garrafa de água da geladeira. Os olhos dela se arregalaram, e ela rapidamente deu uma olhada no relógio.
“Ah, eu me envolvi tanto em fazer a torta de maçã e os biscoitos, que esqueci de trazer água e uma toalha para você!” ela exclamou.
Ele riu, entregando-lhe a toalha com um sorriso brincalhão. Ela piscou, confusa a princípio.
“Estou suado, e pensei que talvez você quisesse se ocupar de algumas *tarefas de esposa*?” ele provocou, fazendo seu rosto corar de vermelho intenso.
Seus lábios se contorceram enquanto ela pegava a toalha e gentilmente enxugava o suor de sua testa, com o coração acelerado. “Tão bebê grande,” ela murmurou em voz baixa.
“Eu ouvi isso,” ele sorriu, claramente divertido. “Você começou… Pode me culpar se eu me acostumar com isso?” ele provocou mais um pouco.
“Você está realmente gostando de me provocar, não é?” ela retrucou com um escárnio, voltando sua atenção para os biscoitos que estava preparando.
“Acho que tanto quanto você gosta de me provocar,” ele murmurou, sua voz brincalhona. Então, com curiosidade, perguntou, “Então, isso é para o café da manhã?”
“Não, isso é para a minha Tia. Ela vai ficar tão surpresa de ver que agora eu cozinho e asso!” Chuva brilhou, a empolgação iluminando seu rosto. Ela mal podia esperar para mostrar à Tia Melanie o quanto havia progredido – e para tranquilizá-la de que estava sendo bem cuidada.
Alexandre a observava atentamente e perguntou, “Se vocês são tão próximas… você está planejando contar a verdade sobre o nosso casamento para ela? Ela sabe sobre Sanya e Clifford?”
Suas perguntas vieram em rápida sucessão, e ele se sentiu levemente estranho por investigar tanto. Não era do feitio dele perguntar tantas coisas pessoais, mas ele se viu querendo saber mais sobre Chuva.
Ele já havia percebido há muito tempo que era fisicamente atraído por ela, atraído por sua beleza e confiança. Mas agora… era mais do que isso. Ele estava se tornando emocionalmente investido, preocupado o suficiente para se intrometer em sua vida – não apenas por obrigação, mas porque queria.
Chuva fez uma pausa por um momento, seu rosto pensativo enquanto Alexandre esperava, seu olhar fixo nela. “Tia Melanie conhece todos os meus amigos, mas não sobre você e como acabei casada,” ela finalmente disse, sua voz contemplativa.
“Estou tentando descobrir como explicar as coisas para ela. Não quero que ela se preocupe demais, mas também não quero mantê-la no escuro. Vou contar a verdade – só não sobre você e sua verdadeira identidade,” ela acrescentou, seu tom firme, mas cauteloso.
Ela olhou diretamente nos olhos dele, sua expressão séria. “Meu pai é astuto e calculista. Tenho certeza de que ele está planejando algo, e estou preocupada que você seja pego na armadilha dele. Esta visita… tenho certeza de que ele, Sylvia e Dina estão tramando algo.”
A testa de Alexandre se franziu enquanto perguntava, “Como o quê?”
“Como oferecer algo para você se divorciar de mim,” ela respondeu de forma direta. “Eles precisam dessa conexão com a Família Astor desesperadamente, e acredito que Michael me quer em troca.”
“Quer você?!” Alexandre exclamou, sua voz aumentando em raiva enquanto seu sangue começava a ferver com o pensamento.
Chuva riu suavemente, assentindo. “Aquele homem está de olho em mim há algum tempo. Então, é melhor você garantir que eu esteja bem protegida e não seja arrancada de você!” ela disse, meio brincando.
Mas Alexandre não levou na brincadeira. O pensamento de outros homens cobiçando sua esposa fazia seu sangue ferver. Afinal, não seria surpreendente – Chuva era marcante, tanto na aparência quanto no espírito, e ele podia facilmente imaginar outros desejando-a. No entanto, a ideia de ela estar com outra pessoa despertava nele um forte instinto protetor.
“Ele já está aleijado, mas acho que isso não é suficiente. Eu posso acabar arrancando seus membros e braços se ele ousar encostar em você,” ele murmurou, sua voz baixa e intensa.
Chuva piscou rapidamente, seus olhos brilhando com um foco intenso. “Eu ouvi você, e levo isso a sério.” Ela olhou profundamente nos olhos dele como se procurasse sua alma, seus lábios levemente entreabertos. Alexandre se viu cativado, sentindo como se tivesse caído na armadilha dela.
Ele se inclinou mais perto, sua respiração roçando os lábios dela. “E eu falo sério quando digo que não vou deixar ninguém tocar em você, Chuva. Eles morrerão nas minhas mãos…”
“Senhorita Chuva, a maçã—” a voz do Chef Philip cortou o momento, surpreendendo Alexandre. “Oh, p-por favor, c-continuem. Eu v-voltarei mais tarde,” ele gaguejou, percebendo o olhar involuntário de desprezo de Alexandre.
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